A Ubisoft anunciou nesta segunda-feira (7) os detalhes do patch 1.0.2 de Assassin’s Creed Shadows, que promete grandes novidades de qualidade de vida. Segundo a empresa, o título vai melhorar significativamente no PlayStation 5 Pro, graças à implementação de recursos do PSSR, que garantirá um desempenho melhor.
Segundo a companhia, a nova opção de upscale deve manter a qualidade visual do título, ao mesmo tempo que aprimora sua taxa de quadros. Nas notas do patch, ela afirmou que o modo Balanceado vai ter Raytracing aprimorado e visuais mais próximos do que é entregue pela opção Qualidade. Quem já jogou o título antes do update vai ter que ligar manualmente o PSSR em sua tela de configurações.
Assassin’s Creed Shadows também vai ganhar um sistema em que cavalos seguem automaticamente rotas recomendadas e vão andar mais rápido dentro de cidades. Além disso, será possível resetar nódulos de maestria na tela de habilidades. Para completar, finalmente será possível vender ou destruir múltiplos itens de uma só vez.
Assassin’s Creed Shadows vai ganhar várias melhorias
A Ubisoft também confirmou que o patch 1.0.2 de Assassin’s Creed Shadows vai trazer um novo atalho para o Quadro de Investigações, que poderá ser acessado segurando o botão Opções por alguns segundos. Com isso, os jogadores vão poder acessar mais rapidamente seus objetivos e descrições de missões em aberto.
Foto: Divulgação/Ubisoft
O título também vai destravar a taxa de quadros no esconderijo no modo Desempenho, mudar o equilíbrio de chefes, melhorar os assassinatos duplos e a responsividade de Naoe. Também haverá uma grande quantidade de correções de bugs envolvendo o avanço em missões, interações com NPCs e diversas outras áreas.
As notas completas da atualização 1.0.2 de Assassin’s Creed Shadows já podem ser conferidas no site oficial da companhia. Ele vai pesar 19,6 GB no Xbox Series X|S, 11,59 GB no PS5, 16,05 GB no PC, 11 GB na versão Steam e 9 GB no Mac, devendo ser liberado a partir das 11 horas (no Horário de Brasília) do dia 8 de abril.
A Warhorse Studios confirmou, por meio de suas redes sociais, que o aguardado modo Hardcore será adicionado a Kingdom Come: Deliverance 2 na próxima semana. A atualização introduz uma nova camada de dificuldade ao RPG medieval, oferecendo um conjunto de perks negativos que impactam diretamente a jogabilidade, como parte da proposta de sobrevivência mais rigorosa.
De acordo com o estúdio, o Hardcore Mode foi planejado desde o lançamento e representa uma versão mais exigente da experiência original. Entre as mudanças principais, o modo desativa recursos que normalmente ajudam na progressão do jogo, como marcadores no mapa e a possibilidade de viajar rapidamente entre locais.
Esses modificadores aplicam efeitos permanentes ao personagem, reduzindo sua eficiência ou adicionando restrições que exigem maior atenção tática por parte do jogador.
Lista de perks negativos confirmados:
Numbskull
Somnambulant
Bad Back
Picky Eater
Bashful
Sweaty
Menace
Hangry Henry
Punchable Face
Heavy Footed
Embora a Warhorse não tenha detalhado o funcionamento individual de cada perk, a nomenclatura já sugere seus efeitos.
Divulgação/Deep Silver
Por exemplo, Numbskull pode afetar a capacidade de aprendizado ou diálogo; Bad Back deve limitar o peso que o personagem pode carregar; e Sweaty pode influenciar a detecção por inimigos ou reduzir o carisma em interações sociais.
Mecânicas imersivas e penalidades permanentes
A introdução desse novo sistema não apenas eleva a dificuldade, mas também promove maior imersão no mundo de Kingdom Come: Deliverance 2, obrigando o jogador a lidar com fraquezas constantes ao longo da campanha.
Ao contrário de desvantagens temporárias comuns em outros jogos, os perks escolhidos são permanentes durante toda a jornada.
Com isso, a progressão no Hardcore Mode deve exigir planejamento mais cuidadoso, atenção ao ambiente, gerenciamento de inventário, e adaptação às próprias limitações impostas pelas desvantagens selecionadas.
O combate também tende a se tornar mais punitivo, já que o jogador pode ter mais dificuldade para fugir, carregar equipamentos ou reagir com eficácia em determinadas situações.
Modo chega após atualizações de conteúdo menores
Desde o lançamento de Kingdom Come: Deliverance 2, a Warhorse Studios já havia aplicado algumas atualizações menores, como a adição de um modo barbeiro, que permite personalizar o visual do personagem no mundo aberto.
PlayStation/Reprodução
Kingdom Come: Deliverance 2 foi lançado em fevereiro de 2025 e rapidamente conquistou destaque com sua proposta de RPG medieval realista, sem elementos de fantasia. O jogo vendeu milhões de cópias globalmente e vem recebendo suporte contínuo do estúdio.
O novo modo Hardcore estará disponível gratuitamente na próxima semana, com data exata ainda a ser anunciada pela desenvolvedora.
E você? Acha que consegue encarar o modo Hardcore de Kingdom Come Deliverance 2? (Como se o modo normal já não fosse difícil o suficiente). Comente abaixo ou nas redes sociais do Adrenaline!
Mais uma ferramenta polêmica envolvendo inteligência artificial (IA) está em alta nos últimos dias: com limitações, Microsoft lança demo de Quake II gerada por IA. Trata-se do modelo WHAMM (sigla em inglês para World and Human Action MaskGIT Model) que já está disponível para testes.
Antes de iniciarmos as explicações, clique aqui para testar agora mesmo a demo de Quake II gerada por IA. Lembre-se de que, atualmente, será possível jogar por somente alguns minutos — o tempo limite é bem rígido.
Trata-se de um modelo de IA generativa para jogos em tempo real. É capaz de criar experiências interativas, demonstradas ao público por meio de uma demo limitada, baseada no saudoso Quake II.
Parte da família de modelos IA Muse, a tecnologia do Copilot Gaming Experience é ainda altamente experimental, permitindo que os usuários interajam com o mundo virtual por meio de ações do teclado / controle e vejam os resultados em tempo real.
Apesar de ser possível ter a limitada possibilidade de “jogar” algo, ainda estamos falando de uma experiência que não se compara com um jogo polido adequadamente. Atualmente, é possível testar a demo em uma resolução bem baixa: 640×360 e com uma taxa de quadros por segundo baixa.
Porém, estamos falando de uma evolução considerável, se compararmos com o modelo Muse lançado anteriormente, que operava a apenas 10 FPS e com a resolução 300×180. É uma oportunidade de ter um vislumbre do futuro, mas continua longe de estar em um estado que possa ser considerável adequado para distribuição.
Mesmo com muitas limitações, Microsoft lança demo polêmica de Quake II gerada por IA
Entre os problemas do modelo atual, destacam-se:
Restrição a um único nível;
Inimigos borrados e comportamentos imprecisos;
Sistema de dano e vida falho (com contagens erradas);
Estatísticas inconsistentes (vida e dano calculados erroneamente);
Falta de “permanência de objetos” — a IA “esquece” elementos que ficam fora de campo por 0,9 segundo ou mais.
A ideia por trás do projeto, segundo Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, é ser um aliado da preservação de jogos. Spencer explica:
“Imagine um mundo no qual, a partir de dados e vídeos de gameplay, um modelo de IA possa aprender jogos antigos e torná-los portáteis para qualquer plataforma (…) Falamos sobre preservação de jogos como uma prioridade, e esses modelos, capazes de replicar a jogabilidade sem depender do motor ou hardware originais, abrem oportunidades incríveis.”
Ou seja: a ideia é replicar jogos antigos, mesmo não tendo mais acesso ao motor gráfico original e outros requisitos que não fundamentais para um relançamento.
Artistas criticam abordagem da Microsoft para preservação de jogos usando IA
Voltando para a demo de Quake II, o título está sendo usado como um exemplo de como é possível revitalizar clássicos e adaptá-los para hardwares modernos.
De toda forma, independentemente do intuito da Microsoft, a ferramenta está gerando repercussões mundialmente. Segundo o escritor e game designer Austin Walker, a “IA não é capaz de preservar os jogos e só cria imitações superficiais”.
Walker explica um pouco do seu ponto de vista: “Isso revela um mal-entendido fundamental não só sobre a tecnologia, mas sobre COMO jogos funcionam (…) O funcionamento interno de jogos como Quake — código, design, arte 3D, áudio — gera experiências únicas, incluindo bugs e casos imprevisíveis. Parte da magia está aí. Se você não reconstrói a essência, perde-se tudo isso.”
A discussão ocorreu em meio a outra polêmica recente, que envolveu a criação de artes com o estilo do estúdio Ghibli, mas usando ferramentas de IA da OpenAI. Os críticos ferrenhos afirmam que essas abordagens esvaziam a autoria humana, fazendo cópias “sem alma”.
Para evitar os problemas descritos acima, especialistas afirmam que o ideal é usar a IA para potencializar a criação artística, e não substituir. Apesar da tecnologia não conseguir replicar a essência criativa por trás de inúmeras obras, o seu rápido avanço sugere que filmes e games 100% gerados por máquina podem ser uma realidade em um futuro não tão distante quanto aparenta.
Atualmente, um exemplo da implementação considerada adequada de ferramentas de IA é o jogo inZOI, que utiliza a NVIDIA Ace para gerar NPCs realistas (personagens não jogáveis, na sigla em inglês).
Resta aguardar para observarmos o desenrolar desta situação. Por enquanto, a Microsoft está direcionando os seus esforços para refinar os seus modelos de IA.
Se a sua proposta para a “preservação” dos games será bem-sucedida ou não, só o tempo dirá. E aí? O que achou das informações? Compartilhe o seu ponto de vista nesta publicação e continue acompanhando o Adrenaline!
Aparentemente disposta a continuar envolvida em muitas polêmicas em 2025, a Unity decidiu que o metaverso é o mais novo alvo de suas críticas. Em uma entrevista ao The Verge, o atual CEO da companhia, Matt Bromberg, afirmou que nunca acreditou na ideia das vidas virtuais e que todas as produzidas até o momento “são um lixo”.
“Eu nunca acreditei muito no metaverso durante esse período de tempo”, explicou ele, em referência à decisão do Facebook de mudar seu nome para Meta. “Eu vou te contar o motivo: porque, como um criador de games, eu experimentei todas essas novas plataformas e só pensei que elas eram lixo”.
Segundo Bromberg, muitos metaversos são iguais a jogos que foram construídos há 15 anos e não fornecem uma experiência de uso sustentável. Ao mesmo tempo, o executivo afirma que continua vendo grande potencial em grandes plataformas de jogos como serviço que criam comunidades fortes, como Fortnite, Roblox e FIFA (atual EA Sports FC).
Unity tem passado de investimentos no Metaverso
Apesar das críticas atuais de seu CEO, a Unity tem um passado recente marcado por investimentos no Metaverso e por dar espaço a muitos defensores da tecnologia. Além de o site da empresa abrigar artigos com nomes como “A próxima fronteira de mudança em 2023 e adiante”, ela também comprou a Weta Digital com a intenção de criar um mundo virtual próprio.
Foto: Divulgação/Meta
No entanto, o negócio não deu muito certo e, no final de 2023, a companhia decidiu encerrar as atividades da Weta FX, demitindo mais de 250 pessoas no processo. As declarações recentes de Bromberg fazem parte de sua tentativa de reformar a imagem de sua empresa, que ficou manchada tanto entre jogadores quanto entre desenvolvedores.
Ao propor uma “taxa de instalação” sobre os aplicativos que usavam sua engine, a companhia acabou gerando diversos protestos — e muitos criadores decidiram que não iriam mais trabalhar com ela. Segundo o atual CEO, a companhia quer ajudar a criar jogos com gameplay inovador, ao mesmo tempo que oferece as ferramentas para o oferecimento de visuais impressionantes, caso um criador assim deseje.
Após diversos teasers e mudanças internas em suas equipes, a Bungie finalmente está pronta para revelar ao mundo seu reboot de Marathon. Segundo a desenvolvedora pertencente à Sony, isso deve acontecer no próximo sábado, o dia 12 de abril, durante uma transmissão online dedicada ao título.
No X, o perfil oficial do jogo compartilhou um pequeno vídeo que mostra relances do universo da nova aventura. Ela parece acontecer em um planeta pantanoso, no qual a flora e fauna local só são perturbados por sons de disparos e corpos que caem, deixando rastros de sangue na cor azul pelo chão e nos equipamentos presentes no local.
Nothing compares to a warm dead body. 🐈
Join us on Saturday, April 12 @ 10AM PT for the Marathon Gameplay Reveal Showcase.#MarathonReveal
Enquanto a série Marathon surgiu como um FPS single player, o reboot preparado pela Bungie vai seguir um caminho completamente diferente. O título promete ser um Battle Royale futurista, no qual os equipamentos escolhidos vão mudar de forma relevante as características dos personagens controlados.
Marathon promete muita customização
O novo Marathon também promete se diferenciar de outras opções do gênero por trazer personagens selecionáveis com características próprias. Cada opção vai trazer algumas habilidades únicas (que também poderão ser customizadas), e objetivos que vão ir além de simplesmente matar outros inimigos.
Foto: Divulgação/Bungie
Se “inspirando” no gênero de extração, o game também promete trazer vários objetivos, sendo o principal deles conseguir escapar vivo com os ganhos obtidos. Caso você não consiga fazer isso, vai acabar perdendo todos os tesouros e vantagens que obteve em uma partida. No entanto, a Bungie ainda não esclareceu totalmente como a progressão do título vai funcionar.
Assim, há a possibilidade de que os jogadores de Marathon ainda tenham alguma progressão contínua, mesmo que não se deem bem nas partidas. A promessa é que o FPS vai oferecer um “mundo permanente” que vai mudar aos poucos, oferecendo o acesso a novas áreas e a descoberta de novos artefatos, segredos e desafios.
Mais uma semana está começando e preparamos a lista de jogos que serão lançados na semana de 7 e 11 de abril. São novos games chegando para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Mobile e PC, incluindo os lançamentos de títulos mais famosos e também os menos conhecidos.
Um dos destaques desta semana é a chegada de South of Midnight para Xbox Series e PC, jogo desenvolvido pela Compulsion Games que será lançado em 8 de abril diretamente no Xbox Game Pass. Outro destaque é o lançamento de The Talos Principle: Reawakened para PS5, Xbox Series e PC.
O que você achou dos jogos lançamentos chegando nesta semana? Pretende jogar algum destes games no lançamento? Participe nos comentários com a sua opinião!
Zenless Zone Zero enfim vai ganhar uma versão para o Xbox. A confirmação vem da própria miHoYo, que marcou um evento para promover o port do jogo e divulgar algumas de suas novidades. A apresentação acontece em 11 de abril, e o texto no site oficial dá a entender que a estreia do port pode acontecer no mesmo dia.
“Fique de olho na transmissão oficial para conferir em primeira mão conteúdos imperdíveis, a estreia da versão para Xbox e as últimas novidades da nova versão”, diz o site. A transmissão vai incluir entrevista com desenvolvedores e acontece no dia 11, próxima sexta-feira, às 17h (horário de Brasília).
Fonte: miHoYo
Talvez seja interessante de acompanhar para os fãs do game que já jogam em outras plataformas também, uma vez que é sempre possível a distribuição de recompensas. Além disso, é provável que sejam revelados novos conteúdos para ajudar a promover a chegada do game ao Xbox.
Zenless Zone Zero atualmente está disponível no PS5, no PC e nos dispositivos móveis Android e iOS. Com a chegada de um port ao Xbox, o game só não poderá ser jogado no Switch, algo que já virou padrão para a miHoYo.
Como acompanhar a estreia de ZZZ no Xbox?
A live mostrando Zenless Zone Zero no Xbox vai acontecer nos canais oficiais do game tanto no YouTube como na Twitch, que vocês podem conferir clicando nos links.
Uma vez que o jogo é gratuito, ele poderá ser baixado imediatamente por qualquer jogador interessado. O que não sabemos ainda é se os assinantes do Xbox Game Pass vão receber alguma vantagem, como acontece com vários outros títulos gratuitos disponíveis na plataforma.
Enquanto esperam, os jogadores no serviço poderão aproveitar novidades entrando nesta semana mesmo, tendo South of Midnight como um dos principais destaques para o mês. O game fica disponível a partir de 8 de abril, pelo PC Game Pass também.
Microsoft unveiled its Xbox AI era earlier this year with a new Muse AI model that can generate gameplay. While it looked like Muse was still an early Microsoft Research project, the Xbox maker is now allowing Copilot users to try out Muse through an AI-generated version of Quake II.
The tech demo is part of Microsoft’s Copilot for Gaming push, and features an AI-generated replica of Quake II that is playable in a browser. The Quake II level is very basic and includes blurry enemies and interactions, and Microsoft is limiting the amount of time you can even play this tech demo.
While Microsoft originally demonstrated its Muse AI model at 10fps and a 300 x 180 resolution, this latest demo runs at a playable frame rate and at a slightly higher resolution of 640 x 360. It’s still a very limited experience though, and more of hint at what might be possible in the future.
Microsoft is still positioning Muse as an AI model that can help game developers prototype games. When Muse was unveiled in February, Microsoft also mentioned it was exploring how this AI model could help improve classic games, just like Quake II, and bring them to modern hardware.
“You could imagine a world where from gameplay data and video that a model could learn old games and really make them portable to any platform where these models could run,” said Microsoft Gaming CEO Phil Spencer in February. “We’ve talked about game preservation as an activity for us, and these models and their ability to learn completely how a game plays without the necessity of the original engine running on the original hardware opens up a ton of opportunity.”
It’s clear that Microsoft is now training Muse on more games than just Bleeding Edge, and it’s likely we’ll see more short interactive AI game experiences in Copilot Labs soon. Microsoft is also working on turning Copilot into a coach for games, allowing the AI assistant to see what you’re playing and help with tips and guides. Part of that experience will be available to Windows Insiders through Copilot Vision soon.
Cinco décadas. Meio século transformando ideias em ferramentas, algoritmos em ambições, e janelas em portais para o mundo. Tudo começou com dois garotos (Bill e Paul), um teletipo emprestado, noites mal dormidas e a certeza de que dava pra reescrever o futuro com algumas linhas de código.
1975. Albuquerque. Um calor seco e um computador com cara de relíquia: o Altair 8800. Foi nele que nasceu o BASIC que daria origem à Micro-Soft — hifenizada, sim — uma empresa pequena, ambiciosa, com nome de laboratório escolar e planos de dominação global.
A Microsoft cresceu na ousadia e na precisão. Nasceu numa garagem e foi parar em praticamente todo lugar onde há uma tela. Foi ela que ajudou a colocar o computador no centro da vida moderna, empurrou o mundo rumo à internet, levou o escritório pra nuvem e agora, mais uma vez, aponta o caminho com inteligência artificial.
Cinco décadas depois, a empresa que moldou o presente quer redesenhar o futuro.
Divulgação/Microsoft
De uma garagem à nuvem: a história da Microsoft
Em 1975, quando Bill Gates e Paul Allen fundaram a Micro-Soft, o mundo da tecnologia era um terreno em construção. Computadores ocupavam salas inteiras, rodavam comandos cravados em teclas monocromáticas, e estavam longe de ser considerados itens pessoais. Foi assim que os dois amigos viram uma brecha. E onde o resto do mundo via hobby de engenheiro, eles enxergaram futuro.
A primeira aposta foi um interpretador da linguagem BASIC para o Altair 8800, um computador tão rudimentar quanto revolucionário. O sucesso do software abriu as portas para contratos maiores — e aí veio o ponto de virada: o acordo com a IBM, em 1980, para fornecer o sistema operacional dos primeiros PCs. Surgia o MS-DOS.
A partir dali, a Microsoft deixou de ser uma promessa para se tornar uma engrenagem central do novo mundo digital. Em 1985, o MS-DOS recebeu uma interface gráfica chamada Windows. Ainda básica, cheia de limitações, mas com potencial claro. O que viria depois colocaria a empresa em praticamente todos os lares e escritórios do planeta.
Nos anos 90, a Microsoft foi muito além do sistema operacional. Office, Word, Excel, PowerPoint — ferramentas que hoje parecem básicas, mas que na época reformularam o jeito como o mundo trabalhava.
Reprodução/CNET
Em 1995, com o lançamento do Windows 95, a empresa selou sua posição como referência tecnológica global. Teve fila em loja, capa de revista, Jay Leno no palco, trilha dos Rolling Stones. Tecnologia virando cultura pop.
Mas nem só de acertos vive uma gigante. O novo milênio trouxe desafios: concorrência pesada, processos antitruste, tentativas frustradas no mundo dos smartphones. Ainda assim, a Microsoft se reinventava. Veio a nuvem, com o Azure. Vieram os games, com o Xbox. Vieram os tablets e laptops próprios, com a linha Surface. E, mais recentemente, veio a virada mais ousada desde o início: inteligência artificial no centro de tudo.
Hoje, aos 50, a Microsoft é uma infraestrutura completa. Uma plataforma. Um ecossistema que integra produtividade, entretenimento, nuvem e, agora, inteligência que aprende com você.
Mas se tem algo que nunca mudou nesses cinquenta anos, é a visão que Bill Gates colocou lá no começo: tecnologia é ferramenta. E ferramenta, quando bem usada, transforma.
O jovem bilionário que jogava xadrez com gigantes
Bill Gates nunca pareceu preocupado em ser o mais carismático da sala. Ele era o mais atento. O mais calculista. O tipo de pessoa que lia manuais por diversão e dormia com ideias abertas como abas de navegador. Ainda muito jovem, ele entendeu que o jogo não estava só no código, mas nos contratos.
Quando a IBM decidiu entrar no mercado de computadores pessoais, lá no comecinho dos anos 80, procurava por alguém que fornecesse o sistema operacional do seu novo PC. A primeira opção era a Digital Research, mas a negociação emperrou. Foi aí que Bill viu a brecha.
A Microsoft não tinha um sistema operacional pronto. Mas Gates prometeu que entregaria. E entregou, comprando um software chamado QDOS (Quick and Dirty Operating System), por uma quantia modesta, adaptando e renomeando como MS-DOS. Simples, direto, esperto.
Reprodução/TIME
Mas a cartada genial não foi só comprar barato e revender. Foi manter, no contrato com a IBM, os direitos sobre o sistema operacional. Enquanto a IBM distribuía seus PCs com o MS-DOS embarcado, a Microsoft ficava livre pra licenciar o mesmo software para qualquer outro fabricante. Ou seja: em vez de apostar tudo num único cliente, Gates plantou a semente de um império.
Foi essa jogada — elegante, cirúrgica, quase invisível aos olhos de quem olhava de fora — que colocou o MS-DOS em praticamente todos os computadores pessoais daquela década. E que fez da Microsoft uma engrenagem obrigatória da revolução digital.
E aí veio Steve Jobs.
A Apple já tinha o Macintosh com sua interface gráfica revolucionária. Jobs mostrou o sistema pra Gates, achando que estava impressionando. De fato, estava. Gates gostou tanto que… bom, lançou o Windows.
Inspirado? Sim. Copiado? Também. Steve Jobs ficou furioso. Disse que a MS havia roubado a ideia. Bill respondeu com frieza cirúrgica: “Olha, Steve… acho que é como se nós dois tivéssemos um vizinho rico chamado Xerox. Eu entrei primeiro na casa pra roubar a TV e você ficou bravo porque eu roubei antes de você.”
Reprodução/ Marty Lederhandler para AP
Gates não inventou o computador pessoal. Mas entendeu antes de todo mundo como dominá-lo sem construir uma única máquina. E isso fez toda a diferença.
Do BASIC ao Copilot: os grandes marcos de uma trajetória implacável
1975 – Nasce a Micro-Soft
Bill Gates e Paul Allen fundam a empresa no dia 4 de abril de 1975, em Albuquerque, para desenvolver um interpretador BASIC para o Altair 8800. O começo de tudo. O nome ainda era escrito com hífen.
Reprodução/Deborah Feingold para Corbis
1980 – O contrato com a IBM
A IBM busca um sistema operacional para seu novo PC. Gates entrega o MS-DOS (baseado no QDOS) e licencia o software em vez de vender — um movimento que define o futuro da empresa.
Reprodução/AP
1985 – Estreia do Windows
No dia 20 de novembro, nasce o Windows 1.0. Ainda rudimentar, com janelas que nem se sobrepunham, mas já apontando para o futuro da interface gráfica.
Reprodução/Microsoft
1986 – Abertura de capital
Microsoft abre capital na bolsa. As ações são vendidas a US$ 21. Se você tivesse comprado uma única ação e reinvestido os dividendos, hoje teria uma pequena fortuna.
Reprodução/Keith Beaty/Toronto Star via Getty Images
1988 – Microsoft Office
É apresentado o pacote que uniria Word, Excel e PowerPoint. Seria lançado oficialmente em 1990 e viraria padrão no mundo dos negócios.
Reprodução/Microsoft
1990 – Windows 3.0
A versão que populariza de vez o Windows. Interface melhorada, suporte a multitarefa, jogos como Paciência e Campo Minado. Começa a era da produtividade (e da procrastinação).
Reprodução/Microsoft
1995 – O fenômeno Windows 95
Fila nas lojas, marketing milionário, Rolling Stones na trilha sonora. A estreia do menu Iniciar, do Windows Explorer, da barra de tarefas e da integração com a internet. Foram 40 milhões de cópias vendidas no primeiro ano.
Reprodução/Microsoft
1998 – Processo antitruste
O governo dos EUA acusa a Microsoft de monopólio por integrar o Internet Explorer ao Windows. A empresa quase foi dividida, mas se salvou após apelações e acordos.
Reprodução/ Douglas Graham/Congressional Quarterly via Getty Images
1999 e 2000 – Ballmer assume o comando
Steve Ballmer, amigo de Gates desde os tempos de Harvard, assume como CEO. Gates segue como arquiteto-chefe de software e presidente do conselho.
2001 – Estreia do Windows XP e do Xbox
XP se torna um dos sistemas mais amados da história. No mesmo ano, chega o Xbox, marcando a entrada da Microsoft no mundo dos games — com direito a Halo como título de estreia.
Reprodução/Microsoft
2007 – O tropeço do Vista
Windows Vista estreia com visual repaginado, mas sofre com lentidão, problemas de compatibilidade e uma enxurrada de críticas.
Reprodução/Microsoft
2009 – Estreia do Bing
Lançado em 3 de junho, o Bing foi a tentativa mais robusta da Microsoft de entrar na briga dos buscadores. Apesar de nunca ter ameaçado o domínio do Google, o Bing resistiu, evoluiu, e anos depois se tornaria a base do Copilot com a integração da IA generativa.
Reprodução/Microsoft
2009 – O acerto com o Windows 7
Leve, confiável e intuitivo. Depois do Vista, o Windows 7 foi recebido como um alívio. Rapidamente se tornou um dos sistemas mais populares já lançados.
Reprodução/Micorosft
2010 – O lançamento do Windows Phone
Com interface baseada nos famosos “Live Tiles”, o Windows Phone chegou como uma proposta ousada e visualmente inovadora. Apesar do charme e da fluidez, sofreu com a falta de apps e perdeu fôlego com o tempo. Foi oficialmente descontinuado em 2017, mas ainda é lembrado como um dos sistemas mais elegantes já lançados.
Reprodução/Microsoft
2010 – Azure ganha força
O serviço de nuvem da Microsoft é lançado oficialmente. Inicialmente discreto, com o tempo se torna um dos pilares da empresa, sustentando desde empresas até governos.
Reprodução/Microsoft
2011 – Compra do Skype
Por US$ 8,5 bilhões, a Microsoft leva o Skype e entra de cabeça no mercado de VOIP. A aposta parecia certeira, mas a plataforma perderia espaço para concorrentes anos depois.
Reprodução/Skype
2012 – Estreia da linha Surface
Microsoft apresenta seu primeiro tablet híbrido. Uma virada de chave: de software para hardware. Surface vira referência em design e performance.
Reprodução/Microsoft
2014 – Satya Nadella assume
Com um perfil mais calmo e voltado à inovação, Nadella inicia uma nova era. Aposta em nuvem, multiplataforma, inteligência artificial e reconquista a confiança do mercado.
Reprodução/Getty Images
2014 – Compra da Mojang (Minecraft)
Por US$ 2,5 bilhões, leva a criadora de Minecraft — não só um jogo, mas uma plataforma educacional, criativa e cultural.
Reprodução/Minecraft
2015 – Windows 10 e Cortana
Windows 10 marca o retorno do menu Iniciar e a unificação da plataforma entre dispositivos. Cortana é lançada como assistente digital, mas a relação com o público nunca decola.
Reprodução/Microsoft
2021 – Estreia do Windows 11
Novo visual, mais foco em produtividade e integração com a nuvem. Cortana sai de cena, e o sistema começa a abrir espaço para recursos de IA.
Reprodução/Microsoft
2023 – O início da era Copilot
A Microsoft coloca IA no centro da estratégia. Lança o Copilot, integrado ao Bing, Office, Windows e outras plataformas. A parceria com a OpenAI vira protagonista.
Reprodução/Microsoft
2024 – Copilot se espalha por todo o ecossistema
De Paint a PowerPoint, a IA generativa entra como assistente de produtividade, criatividade e automação. Microsoft se posiciona como protagonista da nova revolução digital.
2025 – Microsoft completa 50 anos
Comemorando cinco décadas de história, a empresa olha para o futuro com foco total em inteligência artificial, nuvem e personalização digital. O Copilot ganha status de plataforma. A revolução continua.
Os 10 produtos mais marcantes da história da Microsoft
10º lugar: Surface (linha de dispositivos)
Lançada em 2012, a linha Surface redefiniu o que se espera de um notebook ou tablet. Design refinado, hardware próprio, integração perfeita com o Windows. O Surface mostrou que a Microsoft também podia liderar no hardware — com um produto premium, criativo e funcional.
Reprodução/Microsoft
9º lugar: Skype
Antes do Zoom, do Teams, do Meet… tinha ele. O Skype colocou chamadas de vídeo no mapa, conectando pessoas no mundo todo muito antes da pandemia. A Microsoft comprou a plataforma por US$ 8,5 bilhões em 2011 — e mesmo que tenha perdido relevância depois, seu impacto é inegável.
REprodução/Skype
8º lugar: Windows 10
Depois do tropeço do Windows 8, a Microsoft reencontrou o caminho. O Windows 10 trouxe de volta o menu Iniciar, unificou plataformas e marcou uma nova era de atualizações contínuas. Foi o sistema que ajudou a transição para o modelo de software como serviço — e que segurou as pontas por quase uma década.
Reprodução/Microsoft
7º lugar: Windows XP
Visual simpático, estabilidade e longevidade. O XP marcou uma geração — e continuou firme nos PCs do mundo muito além do previsto. Sua tela “Bliss” virou ícone pop, e seu desempenho ajudou a consolidar a imagem da Microsoft como sinônimo de confiabilidade.
Reprodução/Microsoft
6º lugar: Azure
A nuvem da Microsoft é o motor invisível por trás de milhares de empresas, governos e serviços digitais. Lançado no fim dos anos 2000, o Azure demorou pra engrenar — mas quando pegou, virou um dos pilares da companhia e da nova era digital.
5º lugar: Copilot
O copiloto digital que surgiu com a promessa de transformar o jeito como a gente trabalha. Integrado ao Bing, Windows, Office e mais, o Copilot não é só uma IA: é a aposta da Microsoft para os próximos 50 anos. O começo ainda é recente, mas o impacto já é estrutural.
Reprodução/Microsoft
4º lugar: Xbox (linha de consoles)
Desde 2001, o Xbox é o símbolo da Microsoft no entretenimento. Criou ícones como Halo, reinventou o multiplayer com Xbox Live e consolidou a ideia de um ecossistema gamer. O Game Pass, hoje, é referência mundial. Uma aposta ousada que virou legado.
Reprodução/IGN
🥉 3º lugar: Microsoft Office
Word, Excel, PowerPoint. A santíssima trindade da produtividade digital. Surgiu no Mac em 1989, virou padrão no Windows e dominou o planeta. Se você já escreveu, calculou ou apresentou algo na vida, provavelmente usou o Office. Mais do que software: hábito.
Reprodução/Microsoft
🥈 2º lugar: MS-DOS
Antes das janelas, vieram os comandos. O MS-DOS foi o alicerce. E mais do que um sistema, foi uma jogada de mestre nos bastidores: Gates licenciou, não vendeu, mantendo os direitos de distribuição. Um movimento simples que rendeu bilhões e consolidou a base do império.
Reprodução/Microsoft
🥇 1º lugar: Windows 95
O auge da Microsoft nos anos 90. Fila nas lojas, campanha de US$ 300 milhões, menu Iniciar, integração com a internet e a consolidação do Windows como sistema dominante. O Windows 95 mudou o jeito de usar computador e definiu o que é usar um computador até hoje.
Reprodução/Microsoft
O peso de meio trilhão de linhas de código
Hoje, a Microsoft é uma das maiores forças econômicas do planeta. Seu valor de mercado ultrapassa US$ 3,1 trilhões, ocupando o topo entre as companhias mais valiosas do mundo. Isso significa que, sozinha, ela vale mais do que o PIB inteiro de países como França, Reino Unido ou Brasil.
Desde o início da década de 2020, impulsionada pelo crescimento de Azure, Office 365 e mais recentemente pelas apostas certeiras em inteligência artificial com o Copilot, a empresa se firmou como líder do mercado tech global, disputando de igual pra igual com gigantes como Apple e NVIDIA.
Onde a Microsoft se posiciona hoje
ranking global
empresa
valor de mercado (abril de 2025)
1º
Microsoft
US$ 3,1 trilhões
2º
Apple
US$ 2,9 trilhões
3º
NVIDIA
US$ 2,2 trilhões
4º
Saudi Aramco
US$ 2,0 trilhões
5º
Alphabet (Google)
US$ 1,9 trilhões
Fonte: Bloomberg, abril de 2025. Valores aproximados.
O que sustenta esse trono? Um ecossistema consolidado, contratos robustos com governos e corporações, inovação constante e uma visão agressiva em IA. E claro, um histórico de decisões estratégicas que mudaram o jogo.
E os homens por trás do império?
É impossível falar da Microsoft sem citar os bilionários que a tornaram realidade — nomes que moldaram o Vale do Silício e que, até hoje, figuram entre os mais ricos do planeta.
Bill Gates: cofundador, ex-CEO e arquiteto-chefe por décadas. Mesmo tendo se afastado da operação direta, ainda possui ações e influência histórica. Em abril de 2025, seu patrimônio pessoal gira em torno de US$ 125 bilhões, o que o coloca entre os 5 mais ricos do mundo, mesmo após décadas de doações bilionárias à filantropia.
Steve Ballmer: ex-CEO e responsável por comandar a Microsoft na era do Windows XP, do Xbox e das primeiras grandes aquisições. Seu patrimônio ultrapassa US$ 120 bilhões, impulsionado pela valorização de ações que manteve após sua saída. É o maior acionista individual da Microsoft hoje.
Satya Nadella: atual CEO, o homem que reposicionou a empresa na nuvem e na inteligência artificial. Apesar de ter um perfil mais discreto, já acumula um patrimônio estimado em centenas de milhões de dólares — e um capital simbólico gigante no mercado, pela transformação que lidera desde 2014.
Esses três nomes (Gates, Ballmer e Nadella) formam a tríade que, cada um a seu modo, moldou 50 anos de Microsoft. Do quarto apertado em Albuquerque ao topo do planeta.
50 anos de história, um evento mirando os próximos 50
Neste último dia 4 de abril de 2025, a Microsoft não só celebrou meio século de existência, ela celebrou o começo de uma nova era. Diretamente de sua sede em Redmond, um evento interno marcou os 50 anos da companhia também serviu como palco para um reposicionamento: a era da inteligência artificial personalizada, integrada e em tempo real.
Com Satya Nadella no comando e figuras como Mustafa Suleyman, CEO da divisão de IA, no centro dos anúncios, a empresa revelou novas funcionalidades do Copilot, além de dar pistas sobre os próximos saltos estratégicos. A grande expectativa gira em torno dos modelos próprios de inteligência artificial da Microsoft, os chamados MAI (Microsoft AI) — um projeto interno que pode, no futuro, substituir os modelos da OpenAI no coração do Copilot.
Reprodução/Microsoft
O evento foi simbólico. Um ciclo se fecha: o da Microsoft que se consolidou com sistemas operacionais e suítes de escritório. E um novo ciclo começa: mais fluido, mais invisível, mais assistivo. Onde o Copilot agora é uma camada constante da experiência digital.
O discurso no palco foi claro: a Microsoft quer liderar a construção de agentes inteligentes personalizados, que entendem contexto, linguagem, rotina e preferências — e que podem se tornar assistentes digitais reais, prontos para agir, sugerir e até criar por você.
Mas não foi um evento isento de tensão…. Uma funcionária da área de IA interrompeu a celebração com um protesto público contra contratos militares e o uso de inteligência artificial em contextos de guerra. Um lembrete de que, mesmo no topo, a Microsoft continua no centro de debates éticos profundos. Tecnologia, afinal, nunca é neutra.
Entre aplausos, lançamentos e ruídos, uma coisa ficou evidente: a Microsoft dos próximos 50 anos será moldada ainda por decisões humanas — estratégicas, políticas e éticas.
Por último, seria leviano fingir que é possível resumir tudo o que a Microsoft representa em apenas um texto. São cinquenta anos moldando o mundo digital, influenciando a forma como vivemos, trabalhamos, nos comunicamos e criamos.
Mas aqui, tentamos captar o essencial: as decisões ousadas, os produtos que mudaram tudo e as pessoas por trás dessa revolução. Aos 50 anos, a Microsoft continua com fôlego de empresa jovem, com apetite por inovação e visão de futuro. Se as últimas décadas foram sobre digitalizar o mundo, as próximas prometem ser sobre dar inteligência a ele.
O Sandfall Interactive e a publisher Kepler Interactive (Tchia; Sifu; Pacific Drive) revelaram na última quinta-feira (3) mais detalhes do jogo Clair Obscur: Expedition 33.
O novo título será lançado no dia 24 de abril para PlayStation 5, Xbox Series X|S (disponível no lançamento para Xbox Game Pass), e PC via Steam e Epic Game Store.
Detalhes de Clair Obscur: Expedition 33 revelados perto do lançamento
Um novo trailer do título agora pode ser assistido. Nele conhecemos a personagem Sciel, como parte de uma série de vídeos que destacam alguns dos personagens jogáveis que os gamers poderão experimentar. As semanas anteriores já revelaram trailers para protagonistas como Gustave, Maelle e Lune, e os jogadores também podem esperar por um trailer com Monoco the Gestral na próxima semana.
Confira abaixo o “Sciel Character Trailer”:
Os desenvolvedores da Sandfall Interactive também confirmaram detalhes adicionais para PC e console antes do lançamento. Os jogadores de PC poderão ajustar os gráficos com uma variedade de configurações e predefinições no jogo (variando de “Low” a “Epic”) para encontrar uma experiência em seus hardwares que equilibre gráficos com a Unreal Engine 5 e taxa de quadros consistente para uma experiência de jogo suave.
Além disso, os jogadores de console no PlayStation 5 e Xbox Series X também poderão jogar nos modos de gráficos “Performance” ou “Quality”, para melhorar a taxa de quadros ou a resolução da imagem, respectivamente, dependendo de suas preferências. Para proprietários do PlayStation 5 Pro, Expedition 33 é um título PlayStation 5 Pro Enhanced, o que significa que estes usuários também podem esperar por um desempenho aprimorado; enquanto os jogadores do Xbox podem pré-baixar o jogo agora, antes do lançamento, e também aproveitar os recursos do Xbox Play Anywhere quando ele estrear no final deste mês.
O lançamento digital de Clair Obscur: Expedition 33 será sincronizado globalmente, e estará disponível no Brasil às 4h (horário de Brasília) do dia 24.
Aqueles que desejam completar sua experiência em Expedition 33 também podem tentar reivindicar as 55 Conquistas disponíveis no jogo, ou 56 Troféus ao incluir o Troféu de Platina no PlayStation 5. Conquistas/Troféus selecionados que os jogadores podem trabalhar para desbloquear incluem:
Expeditioner – Alcance o nível 33;
Overcharge – Com Gustave, use uma Sobrecarga totalmente carregada que Quebra um inimigo;
Follow the Trail – Encontre todos os diários de expedições anteriores;
Professional – Derrote um chefe sem sofrer nenhum dano;
Connoisseur – Encontre todos os 33 discos de música.
Clair Obscur: Expedition 33será lançado em 24 de abril de 2025 e está disponível para pré-encomenda agora para PlayStation 5, Xbox Series X|S (disponível no primeiro dia com o Xbox Game Pass) e PC via Steam e Epic Game Store com um desconto de pré-venda de 10% (por tempo limitado) na edição digital. Os jogadores também podem pré-encomendar a Deluxe Edition digital em todas as plataformas, que também inclui a coleção “Flowers”, uma roupa personalizada “Clair” para Maelle, e uma roupa personalizada “Obscur” para Gustave, junto ao jogo base.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.