Categoria: Tendência

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  • GAMEMAX lança o gabinete Blade Concept Edition; torre ATX com design inovador e aberto

    GAMEMAX lança o gabinete Blade Concept Edition; torre ATX com design inovador e aberto

    A GAMEMAX lançou uma nova edição limitada chamada “Blade Concept”, que oferece um design excepcional para montadores e entusiastas de PC. O Blade Concept é uma torre ATX com design inspirado em leões, com um interior bastante espaçoso.

    Com 400 mm de espaço, ele é suporta as mais recentes GPUs topo de linha da série RTX 50. Considerando que o Blade Concept é um gabinete de estrutura aberta que não precisa de painel lateral, parece que não deve haver problemas em instalar coolers de ar muito altos também.

    Infelizmente, ele suporta apenas coolers de CPU de até 105 mm, um tamanho bem menor do que os gabinetes ATX comuns. Possivelmente, deve-se ao foco em coolers AIO que não precisam de tanto espaço.

    Trata-se de um gabinete ATX de edição limitada que demonstra que os fabricantes de gabinetes de PC estão constantemente experimentando e trazendo novos designs, não se limitando mais a apenas adicionar suporte para componentes maiores.

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    Outras características

    Para fazer o Blade Concept, a GAMEMAX utilizou processamento de precisão CNC, corte a laser e moldagem de alta precisão. O resultado foi um gabinete elegante, esteticamente agradável e altamente durável.

    Conforme a empresa, o painel frontal do gabinete é construído com nylon de alta resistência, que permite o máximo fluxo de ar, mas pode reter poeira e sujeira, mantendo o interior limpo. Porém, ele ainda deve acumular mais poeira do que um gabinete comum com painel lateral.

    Ao contrário dos painéis planos comuns, há cinco chapas metálicas equipadas com faixas de iluminação ARGB que vão da parte traseira até a parte inferior do painel frontal. Internamente, é possível encontrar um slot dedicado para radiador de 360 mm logo atrás da bandeja da placa-mãe.

    O design aproveita o espaço e permite que o gabinete respire facilmente por todos os lados. Porém, ele não é muito modular, mas o painel de E/S na parte inferior é intercambiável e pode ser instalado tanto no lado esquerdo quanto no direito para maior conveniência.

    O Blade Concept também vem com 2 portas USB Tipo A Gen 3.1 e 1 porta USB Tipo C Gen 2 para conectividade periférica.

    A GAMEMAX precificou a edição limitada Concept Edition por US$ 240,99 (aproximadamente R$ 1.369), mas a disponibilidade dependerá de cada loja.

    Fonte: Gamemax.

  • Governo Federal planeja zerar impostos sobre alguns produtos não produzidos no Brasil

    Governo Federal planeja zerar impostos sobre alguns produtos não produzidos no Brasil

    O Governo Federal pretende zerar impostos de importação para produtos que não são fabricados no Brasil, conforme anúncio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A medida busca incentivar a competitividade da indústria nacional e atualizar a política de ex-tarifários.

    Durante visita à Automec, feira internacional do setor de autopeças, Alckmin explicou que será realizada uma revisão da lista de produtos com tarifa reduzida. A proposta é garantir que apenas bens sem produção nacional possam se beneficiar da isenção tributária.

    Segundo o ministro, “zeramos o imposto de importação para poder importar e a indústria crescer. Mas o que nós fabricarmos no Brasil, não. Nós queremos fortalecer a indústria no nosso País.” O governo quer, assim, incentivar a fabricação local e limitar vantagens fiscais apenas a produtos efetivamente não disponíveis no mercado interno.

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    Contexto da indústria nacional

    Geraldo Alckmin destacou que a indústria de transformação vive um momento positivo, com crescimento de 3,8% em 2023, superior ao avanço de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) geral do país. O desempenho acima da média reforça o interesse do governo em fortalecer o setor produtivo, limitando importações que possam concorrer diretamente com itens fabricados localmente.

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    A atualização da lista de ex-tarifários tem o objetivo de proteger a indústria nacional, sem prejudicar áreas que dependem de insumos externos para operar ou inovar.

    Impacto nas importações e arrecadação

    Apesar da queda nas compras internacionais, o governo registrou aumento expressivo na arrecadação com importações em 2024. De acordo com dados da Receita Federal, o volume de produtos adquiridos por brasileiros em sites estrangeiros recuou 11% em relação a 2023, caindo de 209,58 milhões para 187,12 milhões de encomendas.

    Imagem: Pixabay

    Entretanto, a arrecadação do Imposto de Importação subiu 40,7%, totalizando R$ 2,98 bilhões, o maior valor já registrado. Esse crescimento ocorreu principalmente devido à criação da alíquota de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, implementada em agosto de 2024.

    A medida, conhecida popularmente como “taxa da blusinha”, superou as expectativas iniciais da Receita Federal, que previa arrecadar R$ 700 milhões adicionais com a nova cobrança.

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    Programa Remessa Conforme

    Outro fator que contribuiu para o aumento da arrecadação foi o Programa Remessa Conforme, lançado em 2023 para regulamentar importações de pequeno valor. De acordo com a Receita Federal, 91,5% das compras internacionais de 2024 foram realizadas por meio desse programa, resultando em mais de 171,3 milhões de declarações de importação.

    O Remessa Conforme visa garantir maior controle fiscal sobre as encomendas internacionais, facilitando a aplicação das novas alíquotas e contribuindo para o fortalecimento da arrecadação federal.

    Fonte: UOL

  • Zotac lança GPUs GeForce RTX 5080 e 5070 Ti da série Apocalypse

    Zotac lança GPUs GeForce RTX 5080 e 5070 Ti da série Apocalypse

    Sendo produtos direcionadas para o público chinês, Zotac lança GPUs GeForce RTX 5080 e 5070 Ti da série Apocalypse. São os novos componentes com visual inspirado no universo dos mechas, com placas de vídeo que trazem a promessa de liderar em desempenho e construção de alta qualidade.

    Foi reintroduzida nesta linha de GPUs RTX 50 a personagem chamada Apocalypse Girl, mas com um visual reestilizado.

    Segundo seus idealizadores, o visual das novas placas reflete a “paixão dos gamers pelo mundo dos jogos”, sendo este o tema impulsionador de todas as características visuais.

    Não ficou claro se as GPUs foram baseadas na personagem ou vice-versa; contudo, a proposta da Zotac é trazer um estilo mais ousado e energético em comparação com modelos anteriores.

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    Com visual característico, Zotac lança GPUs GeForce RTX 5080 e 5070 Ti da série Apocalypse

    Com a linha Apocalypse, a Zotac firmou parceria com o Bell Mod Studio. O estúdio optou por cores mais sóbrias, mesclando tons de preto, branco e detalhes dourados. O consolidado anel de iluminação ARGB ao redor da ventoinha central, uma das marcas registradas da série, foi mantido.

    Confira alguns detalhes técnicos adicionais das GPUs GeForce RTX 5080 e 5070 Ti da série Apocalypse:

    • RTX 5080 16 GB Apocalypse OC: Clock de 2295–2730 MHz;
    • RTX 5070 Ti 16 GB Apocalypse OC: Clock de 2295–2572 MHz.

    Os modelos contam com o mesmo chip GB203 e 16 GB de memória GDDR7, como é de se esperar, apesar de existirem algumas divergências, como nas velocidades de clock. O sistema de refrigeração é idêntico, com dissipador que ocupa 3,5 slots.

    Ambas estão equipadas com três ventoinhas de 100 mm, oito heat pipes de 8 mm e uma câmera de vapor. O sistema de alimentação energética conta com design VRM de 18+3 fases para assegurar mais estabilidade.

    Ainda não foram compartilhados os preços oficiais, mas é um produto inicialmente restrito para a China, conforme mencionado no início desta matéria. A linha Apocalypse nunca chegou a ser vendida oficialmente em outras ocasiões.

    E aí? O que achou deste modelo? Curioso? Compartilhe o seu ponto de vista nesta publicação e continue acompanhando o Adrenaline!

    Fonte: videocardz

  • EUA impõem tarifas de 104% sobre produtos da China a partir desta quarta (9)

    EUA impõem tarifas de 104% sobre produtos da China a partir desta quarta (9)

    Os EUA confirmaram que irão aplicar uma tarifa de 104% sobre os produtos importados da China a partir desta quarta-feira (9), aprofundando ainda mais as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

    A informação foi confirmada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em entrevista à Fox Business nesta terça-feira (8). A medida entra em vigor após o prazo final estabelecido pelo presidente americano Donald Trump para que a China recuasse de sua retaliação comercial contra os Estados Unidos.

    Segundo Trump, a China tinha até às 13h desta terça para desistir da resposta às tarifas americanas. No entanto, Pequim manteve sua postura firme, afirmando que seguirá reagindo aos aumentos tarifários, ainda que reconheça que “em uma guerra comercial, não há vencedores”.

    O presidente americano afirmou em sua rede social que esperava uma ligação da China para discutir o assunto, mas a conversa não aconteceu. Sem o diálogo, os EUA decidiram avançar com o aumento tarifário.

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    Início do tarifaço global

    Essa escalada teve início no último dia 2 de abril, quando Trump anunciou uma nova rodada de tarifas sobre 180 países. O continente asiático foi o mais afetado, com a China liderando a lista dos alvos.

    Na ocasião, a tarifa imposta à China foi de 34%, somando-se às já existentes e elevando o total a 54%. A resposta chinesa veio no dia 4, com a imposição de uma tarifa também de 34% sobre produtos norte-americanos.

    Diante da retaliação, Trump aumentou ainda mais a pressão. Avisou que, caso a China não recuasse até o prazo estipulado, novas tarifas seriam aplicadas, totalizando 104%.

    Reprodução/YouTube

    Entenda a formação da tarifa de 104% dos EUA a China

    A construção dessa tarifa de 104% sobre os produtos chineses aconteceu em etapas:

    • Uma tarifa inicial de 10% já estava em vigor sobre os produtos chineses.
    • Em fevereiro, foi adicionada uma taxa extra de 10%, totalizando 20%.
    • No início de abril, mais 34% foram impostos, elevando o total para 54%.
    • Agora, com mais 50% em tarifas extras após a retaliação chinesa, o valor final alcança 104%.

    A medida é considerada uma das mais agressivas ações comerciais da história recente dos EUA contra um parceiro econômico de grande porte.

    Impactos no mercado financeiro

    O impacto das medidas já é sentido nos mercados financeiros globais. O temor de uma guerra comercial mais ampla tem provocado aversão ao risco entre os investidores.

    Nesta terça, o pregão começou com otimismo moderado, diante da expectativa de uma possível negociação entre os países. Porém, com a confirmação do tarifaço, o humor nos mercados mudou.

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    As bolsas da Ásia e da Europa até fecharam em alta, influenciadas por rumores de possível avanço nas conversas. Já em Wall Street, os índices começaram o dia com forte alta, mas perderam força ao longo da tarde após a confirmação da nova tarifa.

    No Brasil, o cenário também foi afetado. O Ibovespa, principal índice da B3, operava em alta até o meio da tarde, mas inverteu o sinal e passou a cair. O dólar voltou a ser negociado acima dos R$ 6.

    Reações e expectativas futuras

    As tensões comerciais entre EUA e China já vinham crescendo desde o início da administração Trump, marcada por uma postura mais protecionista. Com essa nova rodada de tarifas, o risco de uma guerra comercial generalizada ganha ainda mais força.

    Segundo a Casa Branca, cerca de 70 países já procuraram os EUA para discutir acordos e evitar serem afetados pelas tarifas. No entanto, o impasse com a China segue sem resolução.

    Correios cria marketplace e entra na disputa com AliExpress, Shopee e Shein

    Pequim, por sua vez, tem reafirmado que está disposta a dialogar, mas que não aceitará ser pressionada unilateralmente. A resposta do governo chinês às novas tarifas deve ser anunciada nos próximos dias.

    Enquanto isso, empresas dos dois países se preparam para os efeitos da medida, que deve impactar diretamente o preço de centenas de produtos, desde eletrônicos até peças industriais.

    A expectativa agora gira em torno dos próximos passos diplomáticos entre as duas potências. Especialistas afirmam que o cenário é incerto e que as consequências podem se estender por toda a economia global.

    Fonte: Fox Business

  • Pequim inclui aulas obrigatórias de inteligência artificial desde o ensino fundamental

    Pequim inclui aulas obrigatórias de inteligência artificial desde o ensino fundamental

    A partir de setembro deste ano, estudantes das escolas públicas e privadas de Pequim, capital da China, passarão a ter aulas obrigatórias de inteligência artificial já no ensino fundamental.

    A medida, anunciada pela Comissão Municipal de Educação de Pequim, é parte de uma ampla estratégia nacional que visa consolidar a posição do país como protagonista no desenvolvimento e uso de tecnologias emergentes.

    Com crianças de apenas seis anos aprendendo conceitos básicos de IA, a proposta pode representar uma grande mudança estrutural no modelo educacional chinês. Ao menos oito horas por ano letivo serão dedicadas ao conteúdo, que poderá ser ministrado em disciplinas autônomas ou integrado a matérias já existentes, como ciências e informática.

    Aprendizado gradual e adaptado à faixa etária

    O programa educacional prevê uma abordagem escalonada: alunos mais jovens terão contato inicial com noções fundamentais da tecnologia, como o funcionamento de chatbots e os princípios éticos do uso da IA.

    Já os estudantes do ensino médio, com idades entre 15 e 17 anos, se concentrarão em aspectos mais avançados, voltados à inovação e aplicação prática da inteligência artificial em diferentes contextos.

    A introdução da IA nas salas de aula, desde os primeiros anos escolares, tem o objetivo de formar uma nova geração de profissionais altamente capacitados e criativos no setor tecnológico

    Comissão Municipal de Educação de Pequim

    Para dar suporte à nova grade curricular, o governo chinês também se comprometeu a desenvolver uma estrutura abrangente de formação docente e treinamento especializado. A proposta inclui a criação de materiais didáticos específicos, capacitação técnica para os professores e a implementação de laboratórios com recursos tecnológicos de ponta.

    Além disso, a medida já está sendo implementada de forma experimental em 184 escolas selecionadas pelo Ministério da Educação da China desde dezembro do ano passado. Esses colégios servem como laboratório para ajustar práticas pedagógicas e metodologias antes da expansão nacional do programa.

    Reprodução/DALL-E

    Impulso tecnológico e novos protagonistas no setor de IA

    O anúncio vem na esteira do crescimento de startups chinesas que têm se destacado no cenário global. Um exemplo é a DeepSeek, empresa fundada por um ex-aluno da Universidade de Zhejiang, que recentemente apresentou um modelo de IA comparável, em desempenho, a soluções desenvolvidas por gigantes americanos como a OpenAI — mas com uso de menos recursos.

    Outros nomes de peso também vêm ganhando notoriedade, como a Unitree Robotics, fundada por Wang Xingxing, outro ex-aluno da mesma universidade. Para o governo chinês, esses exemplos reforçam a importância de investir na formação precoce de talentos para garantir competitividade no setor.

    Tendência global: outros países seguem o mesmo caminho

    Embora a iniciativa chinesa seja uma das mais ambiciosas, ela não é isolada. A Califórnia, nos Estados Unidos, aprovou recentemente uma legislação que exige que o conselho estadual de educação inclua a alfabetização em IA nas escolas.

    A Itália, por sua vez, iniciou testes com ferramentas baseadas em IA em salas de aula como parte de um projeto-piloto voltado à capacitação digital dos alunos.

    Leia também:

    Reprodução/DALL-E

    Educação como chave para a liderança tecnológica

    A nova diretriz faz parte de um plano mais amplo anunciado durante o Congresso Nacional do Povo, onde o governo se comprometeu a impulsionar a aplicação massiva de modelos de IA, a criação de dispositivos inteligentes e o fortalecimento da indústria de fabricação tecnológica de nova geração.

    Ao priorizar a educação tecnológica desde os primeiros anos escolares, a China demonstra que pretende liderar não apenas pelo investimento em infraestrutura, mas principalmente pela formação de capital humano qualificado e inovador.

    Enquanto países como China, Estados Unidos e Itália já implementam ou testam a inclusão da inteligência artificial nos currículos escolares, o Brasil segue em ritmo lento diante das transformações tecnológicas globais.

    A falta de políticas públicas consistentes voltadas à inovação educacional, aliada à escassez de investimentos em formação docente e infraestrutura tecnológica, expõe a inoperância do país diante de um cenário em que a alfabetização digital é cada vez mais essencial.

    Sem um plano nacional robusto, o Brasil corre o risco de ampliar ainda mais a defasagem educacional e tecnológica, perdendo espaço na corrida pelo protagonismo na economia do conhecimento.

    Fonte: Comissão Municipal de Educação de Pequim

  • IBM lança novo mainframe construído sob medida para explorar IA

    IBM lança novo mainframe construído sob medida para explorar IA

    Agora é oficial: IBM lança novo mainframe construído sob medida para explorar inteligência artificial (IA). A mais recente versão da companhia, o IBM z17, foi criado para impulsionar a adoção de IA em escala empresarial.

    Trata-se de um sistema alimentado pelo processador IBM Telum II, totalmente criptografado e otimizado para mais de 250 aplicações de inteligência artificial — desde agentes automatizados até modelos generativos.

    Os mainframes são a espinha dorsal de 71% das empresas Fortune 500, segundo fontes internas, apesar de serem uma tecnologia consolidada. O segmento foi avaliado em US$ 5,3 bilhões em 2024, de acordo com a consultoria Market Research Future.

    O z17 consegue processar cerca de 450 bilhões de operações de inferência por dia, representando um salto de 50% em relação ao modelo anterior, o z16 — lançado originalmente em 2022, com o primeiro chip Telum.

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    Após alguns anos, IBM lança novo mainframe construído sob medida para explorar IA

    A IBM ressalta que tudo foi projetado tendo em mente a integração total com outros hardwares, softwares e ferramentas de código aberto.

    Tina Tarquinio, vice-presidente de gerenciamento de produtos e design da IBM Z, revelou durante uma entrevista para a mídia internacional que o z17 esteve em desenvolvimento ao longo de 5 (cinco) anos, antes do boom de IA iniciado pelo ChatGPT, em meados de 2022.

    Foram investidas mais de 2.000 horas de pesquisa na coleta do feedback de 100 clientes durante o desenvolvimento.

    Tina concluiu: “É fascinante ver como, cinco anos depois, as demandas deles se alinham com a direção que o mercado tomou”.

    O IBM foi construído tendo em mente a flexibilidade necessária para a evolução no mercado de IA. O mainframe suportará 48 chips aceleradores Spyre AI no lançamento, com planos de aumentar para 96 chips aceleradores em 12 meses.

    A vice-presidente de gerenciamento de produtos e design explicou: “Estamos intencionalmente criando margem para crescimento (…) À medida que novos modelos surgirem, garantiremos capacidade para sistemas maiores e mais complexos — talvez com maior necessidade de memória local. Sabemos que a abordagem vai mudar, e estamos preparados.”

    Ao solicitarem que a executiva escolhesse uma característica favorita do z17, ela brincou que “é como eleger um filho preferido”. Contudo, achou válido ressaltar o ganho em eficiência energética.

    O IBM z17 estará disponível a partir de 8 de junho. A ideia do projeto será reforçar a aposta da gigante da tecnologia em um futuro da computação empresarial orientado por recursos poderosos de inteligência artificial.

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    Fonte: techcrunch

  • Com limitações: Microsoft lança demo de Quake II gerada por IA

    Com limitações: Microsoft lança demo de Quake II gerada por IA

    Mais uma ferramenta polêmica envolvendo inteligência artificial (IA) está em alta nos últimos dias: com limitações, Microsoft lança demo de Quake II gerada por IA. Trata-se do modelo WHAMM (sigla em inglês para World and Human Action MaskGIT Model) que já está disponível para testes.

    Antes de iniciarmos as explicações, clique aqui para testar agora mesmo a demo de Quake II gerada por IA. Lembre-se de que, atualmente, será possível jogar por somente alguns minutos — o tempo limite é bem rígido.

    Trata-se de um modelo de IA generativa para jogos em tempo real. É capaz de criar experiências interativas, demonstradas ao público por meio de uma demo limitada, baseada no saudoso Quake II.

    Parte da família de modelos IA Muse, a tecnologia do Copilot Gaming Experience é ainda altamente experimental, permitindo que os usuários interajam com o mundo virtual por meio de ações do teclado / controle e vejam os resultados em tempo real.

    Apesar de ser possível ter a limitada possibilidade de “jogar” algo, ainda estamos falando de uma experiência que não se compara com um jogo polido adequadamente. Atualmente, é possível testar a demo em uma resolução bem baixa: 640×360 e com uma taxa de quadros por segundo baixa.

    Porém, estamos falando de uma evolução considerável, se compararmos com o modelo Muse lançado anteriormente, que operava a apenas 10 FPS e com a resolução 300×180. É uma oportunidade de ter um vislumbre do futuro, mas continua longe de estar em um estado que possa ser considerável adequado para distribuição.

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    Mesmo com muitas limitações, Microsoft lança demo polêmica de Quake II gerada por IA

    Entre os problemas do modelo atual, destacam-se:

    • Restrição a um único nível;
    • Inimigos borrados e comportamentos imprecisos;
    • Sistema de dano e vida falho (com contagens erradas);
    • Estatísticas inconsistentes (vida e dano calculados erroneamente);
    • Falta de “permanência de objetos” — a IA “esquece” elementos que ficam fora de campo por 0,9 segundo ou mais.

    A ideia por trás do projeto, segundo Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, é ser um aliado da preservação de jogos. Spencer explica:

    “Imagine um mundo no qual, a partir de dados e vídeos de gameplay, um modelo de IA possa aprender jogos antigos e torná-los portáteis para qualquer plataforma (…) Falamos sobre preservação de jogos como uma prioridade, e esses modelos, capazes de replicar a jogabilidade sem depender do motor ou hardware originais, abrem oportunidades incríveis.”

    Ou seja: a ideia é replicar jogos antigos, mesmo não tendo mais acesso ao motor gráfico original e outros requisitos que não fundamentais para um relançamento.

    Paralelamente, Microsoft está trabalhando para transformar o Copilot em uma espécie de “máquina treinadora de jogo”, para a tecnologia poder analisar jogabilidade em tempo real e oferecer dicas. A ideia de auxílios em tempo real também está sendo explorada pela Intel.

    Artistas criticam abordagem da Microsoft para preservação de jogos usando IA

    Voltando para a demo de Quake II, o título está sendo usado como um exemplo de como é possível revitalizar clássicos e adaptá-los para hardwares modernos.

    De toda forma, independentemente do intuito da Microsoft, a ferramenta está gerando repercussões mundialmente. Segundo o escritor e game designer Austin Walker, a “IA não é capaz de preservar os jogos e só cria imitações superficiais”.

    Walker explica um pouco do seu ponto de vista: “Isso revela um mal-entendido fundamental não só sobre a tecnologia, mas sobre COMO jogos funcionam (…) O funcionamento interno de jogos como Quake — código, design, arte 3D, áudio — gera experiências únicas, incluindo bugs e casos imprevisíveis. Parte da magia está aí. Se você não reconstrói a essência, perde-se tudo isso.”

    A discussão ocorreu em meio a outra polêmica recente, que envolveu a criação de artes com o estilo do estúdio Ghibli, mas usando ferramentas de IA da OpenAI. Os críticos ferrenhos afirmam que essas abordagens esvaziam a autoria humana, fazendo cópias “sem alma”.

    Para evitar os problemas descritos acima, especialistas afirmam que o ideal é usar a IA para potencializar a criação artística, e não substituir. Apesar da tecnologia não conseguir replicar a essência criativa por trás de inúmeras obras, o seu rápido avanço sugere que filmes e games 100% gerados por máquina podem ser uma realidade em um futuro não tão distante quanto aparenta.

    Atualmente, um exemplo da implementação considerada adequada de ferramentas de IA é o jogo inZOI, que utiliza a NVIDIA Ace para gerar NPCs realistas (personagens não jogáveis, na sigla em inglês).

    Resta aguardar para observarmos o desenrolar desta situação. Por enquanto, a Microsoft está direcionando os seus esforços para refinar os seus modelos de IA.

    Se a sua proposta para a “preservação” dos games será bem-sucedida ou não, só o tempo dirá. E aí? O que achou das informações? Compartilhe o seu ponto de vista nesta publicação e continue acompanhando o Adrenaline!

    Fontes: theverge | techcrunch | tomshardware

  • China amplia restrições à exportação de terras raras e ameaça cadeia global de chips

    China amplia restrições à exportação de terras raras e ameaça cadeia global de chips

    A China impôs uma nova rodada de restrições às exportações de minerais estratégicos, afetando diretamente a indústria de semicondutores e armazenamento de dados. A partir de agora, produtos que contenham elementos como Escândio e Disprósio — vitais para aplicações em rádiofrequência e dispositivos de memória — exigirão uma licença especial para serem exportados, segundo determinação do Ministério da Economia chinês.

    O impacto dessas medidas atinge gigantes como Broadcom, Qualcomm, TSMC, Samsung, Seagate e Western Digital, aumentando a pressão sobre a cadeia global de produção de chips.

    Onde são usados o Escândio e o Disprósio?

    O Escândio é um componente fundamental em módulos de RF (radiofrequência), utilizados em smartphones, estações base 5G e dispositivos Wi-Fi 6 e 7. Sua aplicação ocorre na forma de nitreto de alumínio com escândio (ScAlN), que melhora a eficiência de filtros acústicos essenciais para comunicação de alta frequência.

    Apesar de necessário em pequenas quantidades por wafer, sua ausência pode comprometer todo o processo de fabricação.

    o Disprósio é indispensável na produção de HDs e veículos elétricos. Ele é adicionado a ímãs de neodímio-ferro-boro para aumentar a resistência térmica, uma característica crítica em motores e bobinas de leitura de discos rígidos.

    O elemento também é utilizado em memórias MRAM, dispositivos resistentes à radiação e até reatores nucleares.

    A escassez de escândio e disprósio não se limita à indústria de chips, mas ameaça setores estratégicos como telecomunicações, defesa e energia

    Reprodução/SMIC

    Nova camada de restrições

    Essa é a terceira etapa de um plano mais amplo de Pequim para controlar sua influência sobre a cadeia global de alta tecnologia. As rodadas anteriores já haviam restringido elementos como gálio, germânio, tungstênio, índio e antimônio, todos com aplicações na produção de chips avançados.

    No caso do Germânio, por exemplo, sua utilização em silício tensionado é crítica para a fabricação de chips de alto desempenho, como os produzidos por Intel e TSMC. Já o Gálio é vital para dispositivos de radar, sensores infravermelhos e comunicação por satélite.

    A atual ampliação atinge também gadolínio, térbio, itérbio, lutécio e samário – todos com aplicações específicas e difíceis de substituir sem impactos em custos ou desempenho.

    Reprodução/Micro

    Uma vantagem construída

    Apesar de seu nome, as “terras raras” são relativamente abundantes na crosta terrestre. A supremacia chinesa nesse mercado, na verdade, vem da capacidade industrial de extrair, processar e refinar esses minerais de forma econômica e eficiente. Há indícios de que o governo chinês subsidie esse setor, tornando inviável a concorrência em outras partes do mundo.

    Com o uso estratégico das restrições, Pequim pode estar abrindo espaço para novos players entrarem no mercado, em especial empresas fora da China que agora enxergam uma oportunidade lucrativa em suprir essa lacuna global.

    Leia também:

    O que pode acontecer?

    Neste moment, a comunidade internacional observa atentamente os próximos movimentos da China. A política de escalada controlada sugere que novas rodadas de restrição devem surgir, mirando materiais cada vez mais específicos e cruciais.

    Ao mesmo tempo, há um entendimento de que o governo chinês não deseja colapsar toda a cadeia de produção global, da qual também depende.

    Enquanto isso, empresas em outros países devem acelerar projetos de exploração, mineração e refinamento de terras raras, buscando reduzir sua vulnerabilidade diante das decisões de Pequim.

    Fonte: Ministério do Comércio da República Popular da China

  • Correios amargam prejuízo de R$ 2,2 bilhões após taxa de compras internacionais

    Correios amargam prejuízo de R$ 2,2 bilhões após taxa de compras internacionais

    Os Correios registraram um expressivo prejuízo de R$ 2,2 bilhões após a entrada em vigor do imposto de compras internacionais, de acordo com um estudo interno da própria estatal, segundo o g1.

    A taxa foi instituída por lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em junho de 2024. Apesar do apoio do Ministério da Fazenda, a medida gerou impacto direto nas operações dos Correios, que estimavam arrecadar R$ 5,9 bilhões com o transporte de mercadorias importadas da China em 2024.

    Divulgação/Correios

    Entretanto, com a nova legislação em vigor, o valor efetivamente arrecadado foi de R$ 3,7 bilhões — uma redução de R$ 2,2 bilhões, equivalente a 37% do montante originalmente previsto.

    A própria estatal já havia considerado uma possível queda de receita com a nova lei. Em uma segunda projeção, esperava arrecadar R$ 4,9 bilhões, R$ 8 milhões a menos do que em 2023. Ainda assim, o total arrecadado foi abaixo disso, gerando um prejuízo adicional de R$ 1,7 bilhão.

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    Presidente dos Correios critica perda de mercado e prejuízo

    O presidente dos Correios, Fabiano Silva, participou no dia 26 de junho de um evento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Correios na Câmara dos Deputados. Durante sua fala, ele lamentou os efeitos da medida.

    A gente tinha uma expectativa de receita, que ela foi frustrada, então essa expectativa de receita frustrada se traduz depois em prejuízo na empresa”, declarou Fabiano.

    O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos
    Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

    Além da queda na receita, a nova política também abriu espaço para a atuação de outras empresas no transporte de mercadorias internacionais dentro do Brasil, reduzindo o domínio quase exclusivo dos Correios nesse setor.

    Antes, a gente tinha uma participação nesse segmento internacional em torno de 98%. No mês de janeiro, estamos em torno de 30 e poucos por cento”, afirmou o presidente, sinalizando uma perda significativa de mercado.

    Proposta para reverter a situação

    Para reverter o cenário, os Correios buscam atualmente pressionar por mudanças no decreto-lei que regulamenta a tributação simplificada de remessas postais internacionais. O objetivo é retornar às regras anteriores à modificação sancionada em 2024.

    Imposto sobre compras internacionais

    A chamada “taxa das blusinhas” se refere à cobrança de duas alíquotas sobre compras internacionais: uma de 20% para compras até US$ 50, e outra de 60% sobre o valor excedente, além do ICMS estadual — que será elevado de 17% para 20% em abril de 2025.

    A lei prevê ainda um desconto de US$ 20 sobre o valor total de compras acima de US$ 50, aliviando parcialmente o impacto da tributação. Na prática, a taxação encareceu o preço final de produtos adquiridos em plataformas internacionais, como Shein, Shopee e AliExpress.

    Ministério aponta Correios como causa de déficit estatal

    O governo federal, por meio do Ministério da Gestão, também confirmou que os Correios foram um dos principais fatores para o aumento do prejuízo das estatais em 2024. A empresa acumulou um rombo de R$ 3,2 bilhões no ano anterior, segundo comunicado oficial.

    A empresa não aproveitou ali em determinados momentos que se teve a pandemia e que o fluxo de encomendas, ele foi alto. Aquele era o momento de você ter feito um salto de qualidade. Ali a gente tinha que ter diversificado as nossas atividades”, reconheceu o presidente Fabiano.

    A secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Elisa Leonel, afirmou que os Correios deixaram de investir, encerraram contratos e perderam receita desde que foram incluídos no Plano Nacional de Desestatização, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Fonte: g1