Categoria: Nintendo

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  • Cyberpunk 2077 terá DLSS em sua versão final para o Nintendo Switch 2

    Cyberpunk 2077 terá DLSS em sua versão final para o Nintendo Switch 2

    A CD Projekt RED confirmou oficialmente que Cyberpunk 2077: Ultimate Edition será lançado no Nintendo Switch 2 com suporte à tecnologia DLSS, mas sem Ray Tracing. A informação foi revelada ao site brasileiro Combo Infinito, que publicou com exclusividade o posicionamento da desenvolvedora polonesa sobre os recursos gráficos que estarão presentes na versão do RPG para o novo console da Nintendo.

    Segundo a declaração enviada pela equipe da CD Projekt RED, a ausência de ray tracing foi uma decisão técnica, com o objetivo de equilibrar qualidade visual, desempenho e consumo de energia no modo portátil.

    “Trabalhamos para criar a melhor versão possível de Cyberpunk 2077: Ultimate Edition no Nintendo Switch 2. Embora o console ofereça suporte ao ray tracing, acreditamos que o desempenho atual representa o melhor equilíbrio entre gráficos, fluidez e consumo de energia”, afirmou a CD Projekt RED ao Combo Infinito.

    Embora o Switch 2 ofereça suporte à tecnologia — conforme já confirmado anteriormente pela própria NVIDIA, responsável pelo SoC do aparelho — a desenvolvedora optou por não ativar esse recurso no lançamento do jogo.

    DLSS será o diferencial técnico da versão no console

    A presença do DLSS será o principal recurso técnico implementado na edição para o Switch 2. A tecnologia utiliza inteligência artificial e os Tensor Cores da GPU para gerar imagens em alta resolução a partir de renderizações em resoluções menores, o que permite ganhos significativos de desempenho gráfico, principalmente em jogos exigentes como Cyberpunk 2077.

    Nintendo Switch 2 rodando Cyberpunk 2077 sem DLSS ainda (Imagem: Nintendo World/Reprodução)

    Mesmo com a demonstração pública do jogo durante a Nintendo Switch 2 Experience, evento de hands-on promovido pela empresa japonesa, o DLSS ainda não havia sido ativado nas builds testadas por criadores de conteúdo e jornalistas.

    Essa ausência gerou dúvidas entre os participantes, que especulavam se a tecnologia estaria realmente presente na versão final.

    Com a confirmação oficial da CD Projekt RED, essa incerteza foi esclarecida. O DLSS será implementado na versão definitiva de Cyberpunk 2077: Ultimate Edition, prevista para 5 de junho, data de lançamento do próprio Switch 2.

    Cyberpunk e a relação com a NVIDIA

    O fato deCyberpunk 2077 ser o primeiro título a confirmar o uso do DLSS no novo hardware da Nintendo não surpreende. A CD Projekt RED mantém uma relação de longa data com a NVIDIA, sendo uma das principais desenvolvedoras a adotar e demonstrar as tecnologias gráficas da empresa em seus projetos.

    O próprio Cyberpunk 2077 foi usado em múltiplas campanhas da NVIDIA para apresentar inovações como DLSS 2.0, DLSS 3 e as primeiras implementações de Ray Tracing em jogos AAA.

    Potencial para mais jogos com DLSS no Switch 2

    Apesar do anúncio, Cyberpunk 2077: Ultimate Edition é, até o momento, o único título confirmado com DLSS ativo no Switch 2. Desde que a NVIDIA confirmou a compatibilidade do console com recursos como DLSS, Ray Tracing, VRR e até G-Sync, a expectativa era de que o novo hardware aproveitasse essas tecnologias com mais frequência.

    Nintendo Switch 2 rodando Cyberpunk 2077 sem DLSS ainda (Imagem: Matthew Moniz/Reprodução)

    Cyberpunk 2077: Ultimate Edition será lançado simultaneamente com o Nintendo Switch 2 no dia 5 de junho de 2025. Essa versão incluirá todas as atualizações anteriores, além da expansão Phantom Liberty, e trará suporte ao DLSS nativamente no console.

    Fonte: Combo Infinito.

  • Chefe da Nintendo comenta uso de IA em jogos

    Chefe da Nintendo comenta uso de IA em jogos

    A Nintendo compartilhou a visão sobre o uso de inteligência artificial (IA) no desenvolvimento de jogos. Durante uma entrevista à CNBC, Doug Bowser, presidente da Nintendo of America, afirmou que a empresa pretende adotar tecnologias que melhorem a experiência de jogo, mas sem abrir mão da criatividade humana.

    Bowser explicou que a Nintendo analisa com cautela o papel da IA nos processos de desenvolvimento. Além disso, a empresa busca utilizar qualquer recurso tecnológico, incluindo a inteligência artificial, apenas quando ele contribui diretamente para uma experiência de jogo mais rica. De acordo com o executivo, essa diretriz está no centro das decisões da companhia.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    Leia também: Switch 2: tarifas de Trump devem ter impacto menor no Brasil, diz Nintendo

    O presidente também destacou que a IA tem sido cada vez mais usada na indústria para tarefas como aumento de produtividade e apoio ao desenvolvimento. No entanto, ele ressaltou que a Nintendo continua acreditando no papel fundamental dos desenvolvedores.

    Nintendo vê papel essencial da criatividade humana

    Bowser afirmou que o que torna os jogos da Nintendo especiais é o trabalho de seus desenvolvedores. Para ele, o talento artístico e a compreensão de como as pessoas jogam são elementos insubstituíveis. Por isso, ele garantiu que a empresa continuará envolvendo pessoas reais em todas as etapas de criação.

    Leia também: Sony quer saber sobre o interesse dos jogadores no Switch 2

    Switch 2 usa emulador interno para reproduzir jogos do Switch 1
    Divulgação/Nintendo

    “Ainda acreditamos que o que torna nossos jogos especiais são nossos desenvolvedores, suas capacidades artísticas, sua visão de como as pessoas jogam. Então, sempre haverá sempre um toque humano e um envolvimento humano na maneira como desenvolvemos e construímos nossos jogos”, disse.

    A discussão sobre IA ganhou destaque recente com outras empresas do setor. A Microsoft, por exemplo, lançou o Muse, uma ferramenta de IA para auxiliar na concepção de jogos. A Take-Two Interactive e a Activision também abordaram o tema, gerando diferentes reações na comunidade.

    Fonte: Eurogamer

  • Você poderá vender seu cartucho do Switch 2

    Você poderá vender seu cartucho do Switch 2

    Com o lançamento do Switch 2, a Nintendo introduzirá um novo formato de cartucho chamado Game-Key Card. Esses cartões físicos não conterão o jogo completo, mas servirão como uma chave para ativar o download da versão digital do título na eShop. A novidade gerou dúvidas entre os consumidores, principalmente em relação à possibilidade de revenda dos jogos.

    Entretanto, de acordo com a Nintendo, o sistema do Switch 2 não vincula permanentemente os Game-Key Cards a uma conta Nintendo. Isso significa que diferentes usuários conseguem utilizar o mesmo cartucho em consoles distintos. A confirmação veio de Tetsuya Sasaki, executivo da empresa, em entrevista ao site GameSpot.

    Divulgação/Nintendo

    “O key-card inicia no console ou sistema no qual for inserido, portanto, não fica vinculado a uma conta”, explicou Sasaki. Dessa forma, isso possibilita que o comprador empreste ou até revenda o cartucho, algo que não era viável em versões anteriores com códigos digitais que se associavam a uma conta de forma definitiva.

    Cartucho funcionará offline após ativação no Switch 2

    Ainda de acordo com o suporte da Nintendo, o usuário precisa manter o Game-Key Card inserido no Switch 2 após baixar e instalar o jogo. O sistema exige conexão com a internet apenas na primeira ativação. Depois disso, o jogador acessa o jogo em modo offline no console.

    Leia também: Cartuchos do Switch 2 terão no máximo 64 GB

    Oportunidade perdida! Switch 2 poderia ter se chamado Super Nintendo Switch
    Nintendo

    Entretanto, a Nintendo afirmou que os cartuchos Game-Key terão uma identificação visual diferente das demais. Isso porque ele terá uma faixa branca na parte inferior da embalagem. Isso ajudará os consumidores a diferenciá-los dos cartuchos tradicionais do Switch 2, que continuarão a incluir a versão completa do jogo.

    Além dessa mudança no formato físico, os preços dos jogos para o Switch 2 também passarão por uma atualização. Títulos como Mario Kart World, Kirby and the Forgotten Land, Super Mario Party Jamboree e a nova versão de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom chegarão ao mercado custando US$ 80. Esse valor, no entanto, não será um padrão da nova geração.

    Fonte: Gamespot

  • Hollow Knight: Silksong não vai ignorar o Switch original, afirma Team Cherry

    Hollow Knight: Silksong não vai ignorar o Switch original, afirma Team Cherry

    Durante a apresentação do Nintendo Switch 2 realizada no dia 2 de abril, muitos fãs de Hollow Knight ficaram esperançosos com a breve presença de Silksong, que segue prometido para 2025. Ao mesmo tempo, alguns começaram a se preocupar com a possibilidade de o título ser lançado somente para o novo console, ignorando o Switch original — o que não vai ser o caso.

    Embora o Team Cherry seja conhecido pelo silêncio nas redes sociais, um de seus representantes fez questão de usar seu perfil pessoal para evitar que rumores do tipo ganhassem tração. Matthew Griffin, responsável pelo marketing e publicação da empresa, afirmou que o título não vai ignorar o hardware antigo.

    Somente para esclarecer… Hollow Knight: Silksong vai chegar tanto ao Nintendo Switch quanto ao Nintendo Switch 2”, afirmou Griffin em uma mensagem publicada no X. No entanto, a desenvolvedora continua fazendo mistério sobre a chegada do título anunciado em 2019 e adiado internamente diversas vezes.

    Espera por Hollow Knight: Silksong continua

    Enquanto Hollow Knight: Silksong ainda vai chegar ao Switch original, a expectativa é que ele vai ter algumas vantagens na nova plataforma da Nintendo. Elas podem não afetar questões como o gameplay, mas o poder do novo hardware deve garantir que o título vai rodar em resoluções maiores, com loadings mais curtos e taxas de quadros mais altas.

    Além das plataformas híbridas, o título segue confirmado para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S e Xbox One. No caso das plataformas da Microsoft, ele ainda parece que vai ter um lançamento de Dia 1 no catálogo do Game Pass — algo que chegou a ser prometido para 2023, antes de o título não conseguir respeitar sua previsão de estreia.

    Diante das faltas de novidades sobre Hollow Knight: Silksong, muitos fãs já passaram a acreditar que o título não vai mais sair ou vai atender às altas expectativas criadas sobre ele. Resta esperar para descobrir se o silêncio da Team Cherry é resultado de sua concentração no projeto, e se ele realmente vai chegar às lojas em algum momento de 2025.

    Fonte: VGC

  • Tela do Switch 2 não é Mini LED, mas ainda é um LCD de qualidade

    Tela do Switch 2 não é Mini LED, mas ainda é um LCD de qualidade

    A tela do Switch 2 não será do tipo Mini LED, ao contrário do que foi inicialmente especulado pela Digital Foundry. A confirmação veio após a publicação de diversos conteúdos hands-on por jornalistas que tiveram acesso antecipado ao novo console da Nintendo, revelando características visuais que não condizem com as propriedades esperadas de um painel Mini LED.

    A conclusão foi detalhada em um novo vídeo publicado pela Digital Foundry, com comentários técnicos conduzidos por Oliver Mackenzie.

    No vídeo, Mackenzie explica que, embora inicialmente houvesse a expectativa de que o Switch 2 utilizasse tecnologia Mini LED, os testes práticos indicam outra realidade.

    Originalmente, suspeitávamos de Mini LED, mas, com base em várias impressões de jornalistas que testaram o hardware, todos dizem que o contraste é visivelmente pior do que o do Switch OLED”, comentou.

    Essa observação é importante, pois o Mini LED é conhecido por oferecer altíssimo contraste por meio de zonas de escurecimento local (local dimming), permitindo que áreas da tela possam ser iluminadas de forma independente. Isso pode gerar resultados que podem ser até confundidos com telas OLED em alguns cenários.

    Imagem: Nintendo Life e Digital Foundry / Reprodução

    Isso resulta em pretos mais profundos e brilho localizado mais intenso. No entanto, segundo Mackenzie, as imagens divulgadas revelam que o Switch 2 exibe pretos acinzentados, especialmente em cenas escuras.

    Um exemplo citado por ele é uma tela de Game Over em Zelda: Breath of the Wild, onde é possível ver a borda preta do aparelho e, ao redor, tons acinzentados. “Tem um tipo de brilho de fundo, quase como um efeito de glow em painéis IPS, o que sugere fortemente que não se trata de um painel com escurecimento local”, explicou.

    Hands-on indicam melhorias, mas confirmam limitações

    Apesar de não contar com a tecnologia Mini LED, a nova tela do Switch 2 ainda apresenta avanços notáveis em relação ao modelo original. Oliver Mackenzie afirma que ela é mais brilhante, com cores potencialmente mais precisas, possivelmente cobrindo com maior fidelidade o espaço de cor DCI-P3, algo que não era alcançado pelo LCD do primeiro Switch.

    Tela Nintendo Switch 2
    CENTRO Leaks / Reprodução

    Ainda assim, ele faz ponderações sobre o uso em conteúdos HDR. Em situações que exigem brilho localizado intenso (como um raio de sol em Mario Kart ou uma lanterna dentro de uma caverna) o painel parece não atingir os níveis ideais para um HDR de alto impacto.

    Duvido que o brilho localizado atinja os níveis necessários para representar bem essas situações, com base nas evidências visuais e impressões de quem testou”

    Por outro lado, Oliver destaca que a Nintendo pode ter implementado um bom mapeamento de tons (tone mapping) para otimizar a exibição de conteúdos HDR mesmo com limitações técnicas do painel.

    Isso pode resultar em uma experiência visual aceitável, superior à de conteúdo SDR exibido no mesmo painel.

    Especificações técnicas gerais da Tela do Switch 2

    Com base nas informações disponíveis até agora, a tela do Nintendo Switch 2 deve ser um painel LCD de 7,9 polegadas, com resolução de 1080p e suporte a taxa de atualização de 120 Hz, além de VRR (Variable Refresh Rate).

    Essas especificações representam um avanço importante na fluidez e nitidez da imagem durante o uso, especialmente em jogos que exigem resposta rápida.

    Embora a ausência do Mini LED possa decepcionar parte do público que esperava um salto tecnológico mais expressivo, a Digital Foundry destaca que o conjunto ainda entrega um painel de qualidade, considerando a proposta do dispositivo.

    Mackenzie resume: “Parece mais um LCD muito brilhante com uma longa lista de recursos suportados do que um painel Mini LED de ponta.”

    O vídeo também reforça que boa parte da avaliação atual se baseia em observações de terceiros, já que a Nintendo ainda não divulgou especificações técnicas completas do display. Ainda assim, as demonstrações presenciais em eventos e as imagens divulgadas fornecem uma base sólida para descartar o Mini LED como tecnologia utilizada no modelo final.

    Fonte: Digital Foundry.

  • Preço de US$ 80 para Mario Kart World não será padrão, afirma Nintendo

    Preço de US$ 80 para Mario Kart World não será padrão, afirma Nintendo

    Pouco após a apresentação do Nintendo Switch 2 no dia 2 de abril, a companhia japonesa perdeu um pouco da boa-vontade adquirida com ela ao revelar detalhes sobre o preço do aparelho e de seus softwares. No entanto, segundo Doug Bowser, presidente da companhia, o valor de US$ 80 cobrado por títulos como Mario Kart World não vai ser o padrão do novo console.

    Em uma entrevista ao Washington Post, Bowser esclareceu que o título é simplesmente um exemplo do “preço variável” com que a companhia pode trabalhar. Segundo ele, o valor “reflete a variedade e profundidade” do gameplay do jogo, mas não é representativo do preço-padrão que será cobrado.

    De certa forma, o valor cobrado por Mario Kart World reflete a mesma política que a Nintendo adotou quando The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom estreou no Switch. A intenção parece ser aproveitar de condições de mercado — e do hype gerado por certas franquias — para lucrar um pouco mais quando as condições se mostrarem favoráveis a isso.

    Mario Kart World está no patamar mais alto do Switch 2

    A decisão de aplicar a nova marca de US$ 80 em Mario Kart World faz sentido quando se leva em consideração a popularidade da série. Mario Kart 8 Deluxe, por exemplo, até hoje é um dos títulos mais populares do Switch, já tendo vendido mais de 67,35 milhões de unidades. A marca se torna ainda maior quando levamos em conta que sua versão de Wii U vendeu 8,46 milhões de cópias.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    No lançamento do Switch 2, títulos como a versão aprimorada de Tears of the Kingdom também vão ter o mesmo valor, que não vai se aplicar a todas as experiências first party. Exemplo disso é Donkey Kong Bonanza, que vai custar US$ 70, acompanhando a faixa de preço que já é padrão em títulos para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

    A decisão de elevar o preço de Mario Kart World também deve estimular as vendas do bundle do Switch 2 que já traz o jogo, ao custo de US$ 499,99. Dado que a versão básica da plataforma, sem nenhum game, custa US$ 449,99, muitos consumidores certamente vão preferir pagar os US$ 50 adicionais para já levar para casa um título que promete ser bastante duradouro.

    Fonte: Eurogamer

  • Nintendo confirma ajuste de sensibilidade nos controles de mouse do Switch 2

    Nintendo confirma ajuste de sensibilidade nos controles de mouse do Switch 2

    A Nintendo confirmou que será possível ajustar a sensibilidade dos controles de mouse no Switch 2. A funcionalidade, que utiliza os sensores ópticos dos novos Joy-Con, estará disponível no sistema operacional do console e poderá ser modificada conforme o tipo de uso e o estilo de jogo do usuário.

    As informações foram divulgadas em entrevista ao site Nintendo Life, durante uma conversa com Nate Bihldorff, representante da Nintendo of America. Segundo ele, o objetivo da empresa é oferecer flexibilidade de controle, permitindo que os jogadores definam os parâmetros mais adequados às suas condições físicas e posicionamento corporal.

    “As pessoas poderão ajustar a sensibilidade do mouse com base no que desejarem, nas configurações em nível de sistema”, afirmou Bihldorff. “Se alguém quiser jogar com o Joy-Con apoiado nas pernas, por exemplo, mas sentir que o movimento não está sendo suficiente, será possível aumentar a sensibilidade para que pequenos movimentos resultem em ações maiores na tela.”

    A funcionalidade será compatível com títulos como Metroid Prime 4: Beyond e Drag x Drive, dois jogos que já estão sendo desenvolvidos com suporte ao novo modo de controle.

    Nintendo/Reprodução

    De acordo com Bihldorff, mesmo jogadores que não têm costume com teclado e mouse poderão se adaptar rapidamente aos comandos, especialmente com o uso de configurações personalizadas.

    “Eu não sou um jogador acostumado com teclado e mouse em jogos de tiro em primeira pessoa”, disse ele. “Mas consegui me sentir confortável jogando Metroid Prime 4 ajustando as configurações para usar movimentos pequenos, com o Joy-Con apoiado no joelho e o outro controlando a mira.”

    Controles ópticos funcionam com detecção automática de superfície

    Outro detalhe mencionado na entrevista é que o modo mouse pode ser ativado automaticamente ao colocar o Joy-Con virado com o sensor óptico para baixo sobre uma superfície plana. Com isso, o sistema reconhece o posicionamento e alterna para o modo de controle sem a necessidade de entrar nas opções do jogo.

    Além disso, o modo mouse poderá ser utilizado em conjunto com outras formas de controle, como o giroscópio, oferecendo alternativas híbridas de jogabilidade.

    A proposta, segundo Bihldorff, é ampliar o leque de possibilidades para diferentes perfis de jogadores, seja em setups improvisados ou em ambientes preparados com mesas específicas para o uso dos sensores.

    Nintendo Switch 2 não vai ter sistema de conquistas
    Divulgação/Nintendo

    A implementação do controle de mouse via sensor óptico nos Joy-Con do Switch 2 foi alvo de especulações nas últimas semanas. Com a confirmação da Nintendo, resta agora acompanhar como os estúdios vão integrar essa funcionalidade em seus títulos futuros, especialmente aqueles que exigem precisão na mira e movimentação.

    O Switch 2 está previsto para lançamento em 5 de junho de 2025, e novos detalhes sobre o console devem ser apresentados nos próximos meses. Até lá, os testes com jogos como Metroid Prime 4: Beyond seguem revelando essa nova “gimmick” dessa geração de consoles da Nintendo.

    Fonte: Nintendo Life.

  • Switch 2: tarifas de Trump devem ter impacto menor no Brasil, diz Nintendo

    Switch 2: tarifas de Trump devem ter impacto menor no Brasil, diz Nintendo

    As recentes tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos não devem afetar significativamente o preço do Switch 2 no Brasil, de acordo com Doug Bowser, presidente da Nintendo of America. A afirmação traz alívio aos fãs da marca que aguardam ansiosamente o lançamento do novo console no país.

    O anúncio das tarifas coincidiu com a revelação do preço oficial do Switch 2 nos Estados Unidos: US$ 499,99, valor que inicialmente gerou incertezas quanto à sua repercussão nos mercados internacionais, como o brasileiro. A pré-venda, que estava prevista para começar no dia 9, foi adiada pela empresa em resposta ao cenário econômico norte-americano.

    Leia mais:

    Brasil menos impactado pelas tarifas dos EUA

    Apesar disso, Bowser afirma que os impactos serão limitados fora dos Estados Unidos, especialmente na América Latina. “Quanto ao nosso negócio na América Latina e no Brasil, com base nas decisões de ontem, esses serão menos impactados e esperamos que continue assim”, disse o executivo em entrevista recente.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    O valor final do Switch 2 ainda não foi definido para o Brasil. Segundo a Nintendo, as negociações com distribuidoras locais seguem em andamento. A empresa busca formas de tornar o console mais acessível, sem repassar integralmente os aumentos de custo aos consumidores brasileiros.

    Preços variáveis para os jogos do Switch 2

    Bowser também falou sobre os preços dos jogos para o novo console. Eles vão variar de US$ 60 a US$ 80, dependendo da complexidade e da profundidade dos títulos. No Brasil, os valores ainda não foram anunciados oficialmente, mas a expectativa é que acompanhem a tendência de alta.

    O executivo explicou que a precificação será feita de forma individualizada, caso a caso. Jogos com maior conteúdo, tempo de jogo e desenvolvimento mais robusto deverão custar mais. Essa estratégia já foi adotada nos EUA com títulos como “Mario Kart World” e “Donkey Kong Bananza”.

    Maior atenção ao mercado brasileiro

    A estratégia da Nintendo para o país inclui a expansão do suporte ao português do Brasil, com mais jogos localizados e a manutenção da loja virtual eShop. “Adoramos os ‘Nintendistas’ e sua paixão por tudo relacionado à Nintendo”, comentou o presidente.

    O mercado brasileiro é visto pela companhia como uma das principais oportunidades de crescimento na América Latina. “A população do Brasil é muito grande e queremos agradar o máximo possível da população. Então, é uma prioridade”, afirmou Bowser.

    Desafios logísticos e acessibilidade

    Apesar do potencial, a Nintendo ainda enfrenta desafios no Brasil, especialmente no que diz respeito à distribuição e ao acesso dos consumidores aos produtos. Melhorar a cadeia de suprimentos é um dos focos da empresa para garantir que o Switch 2 chegue com mais facilidade às lojas nacionais.

    Bowser destacou que é essencial que os produtos estejam disponíveis em diversas regiões do país e possam ser adquiridos de forma simples. O trabalho logístico será fundamental para garantir uma presença consistente da marca no Brasil.

    Switch original continuará disponível

    O executivo também garantiu que o Switch original continuará recebendo suporte, inclusive na América Latina, onde ainda há demanda pelo modelo anterior. A ideia é permitir que o consumidor escolha entre as duas opções, conforme seu orçamento e interesse.

    Mesmo com o lançamento do Switch 2, a Nintendo manterá os estoques do console atual, garantindo que ele siga sendo uma opção viável no mercado, especialmente para públicos com menor poder aquisitivo.

    Fonte: Folha

  • Nintendo Switch 2 não vai ter sistema de conquistas integrado

    Nintendo Switch 2 não vai ter sistema de conquistas integrado

    Com estreia programada para o dia 5 de junho deste ano, o Nintendo Switch 2 vai manter a tradição da fabricante de não apostar em um sistema de conquistas integrado. Usados há mais de 20 anos por concorrentes como o Xbox e o PlayStation, os troféus/pontos dados por completar certas tarefas simplesmente não vão fazer parte do novo console.

    A informação foi confirmada ao Polygon por Bill Trinen, atual como vice-presidente de produtos e experiências da companhia japonesa. No entanto, ele não se aprofundou nos motivos pelos quais a empresa continua indisposta a oferecer um recurso que já se mostrou bastante popular entre muitos jogadores.

    Isso não significa necessariamente que jogos do Nintendo Switch 2 não poderão implementar soluções próprias. Enquanto troféus não vão funcionar a nível de sistemas, títulos vão pode adotar soluções próprias. Esse vai ser o caso das edições aprimoradas de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, que também vão ganhar integrações com o app Zelda Notes.

    Nintendo Switch 2 não se desvia da história da Nintendo

    A decisão de não trabalhar com conquistas pode ser explicada pelo histórico da Nintendo de sempre trabalhar com “regras próprias” dentro da indústria de games. Embora a companhia nunca tenha confirmado os motivos para sua decisão, muitos acreditam que ela simplesmente não quer transformar seus jogos em “listas de tarefas”.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    No entanto, isso não impediu que muitos títulos publicados por ela de ter sistemas que registram internamente os avanços dos jogadores. Prova disso é a série Xenoblade Chronicles que, desde sua estreia no Wii, já tem um sistema de conquistas próprio — e o mesmo acontece com títulos exclusivos como Fire Emblem Engage.

    Enquanto isso pode desestimular alguns a investir no Switch 2, a falta de conquistas não deve ser o fator que vai determinar o sucesso ou fracasso do console. Nesse sentido, o que deve contribuir muito mais é a política de preços da Nintendo, que já está testando um novo patamar de entrada de US$ 80 para seus jogos first party.

    Fonte: Polygon

  • Nintendo confirma que Switch 2 não terá Joy-Con com Hall Effect

    Nintendo confirma que Switch 2 não terá Joy-Con com Hall Effect

    Os Joy-Con do Switch 2 não utilizarão sticks com tecnologia Hall Effect, segundo informações obtidas pelo portal Nintendo Life durante uma entrevista com Nate Bihldorff, da Nintendo of America. A confirmação reforça que, mesmo com o histórico de reclamações envolvendo o drift nos controles da geração atual, a empresa optou por outro tipo de solução.

    A ausência da tecnologia Hall Effect foi revelada após uma pergunta direta feita pela equipe do Nintendo Life, que participou de uma sessão de testes dos novos controles.

    Ao ser questionado se os Joy-Con do Switch 2 utilizavam essa tecnologia, que é atualmente considerada por muitos como a mais eficiente para evitar desgaste físico e problemas de deriva, Bihldorff respondeu:

    “Eles não usam Hall Effect, mas foram projetados do zero e têm uma sensação muito boa.”

    Apesar da negativa, o representante não entrou em detalhes técnicos sobre o funcionamento dos novos analógicos. Ele também desviou rapidamente para outros aspectos dos controles, como o conforto e a sonoridade ao utilizá-los.

    Projeto redesenhado, mas sem garantias contra o drift

    Desde o lançamento do Nintendo Switch em 2017, o drift dos Joy-Con se tornou uma das principais críticas ao hardware da empresa. O problema gerou diversas reclamações formais, ações judiciais em diferentes países e um elevado volume de solicitações de reparo.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    Um ex-supervisor de consertos da Nintendo of America chegou a descrever o fluxo de trabalho para reparos dos Joy-Con como “muito estressante”.

    Embora a nova geração de Joy-Con tenha sido “desenvolvida do zero”, como afirmou Bihldorff, não há detalhes sobre quais medidas foram adotadas para evitar a reincidência do problema.

    A ausência dos sticks com sensor magnético (Hall Effect), que evitam contato físico interno e, portanto, desgaste mecânico, levanta dúvidas sobre a durabilidade do novo modelo.

    Pro Controller também deve seguir o mesmo caminho

    Durante a mesma entrevista, Bihldorff comentou brevemente sobre o Pro Controller do Switch 2, destacando o conforto, o som reduzido durante o uso e o que chamou de sensação familiar, semelhante ao controle do GameCube.

    No entanto, quando questionado diretamente se o modelo utilizaria Hall Effect, o executivo evitou responder.

    Teaser do Nintendo Switch 2 confirma funcionalidade de mouse
    Divulgação/Nintendo

    Informações complementares vêm da entrevista da série “Ask the Developer”, publicada pela própria Nintendo. Nela, o produtor Kouichi Kawamoto, o diretor Takuhiro Dohta e o gerente geral Tetsuya Sasaki comentaram sobre a sonoridade e suavidade dos novos analógicos, denominados internamente como “smooth-gliding sticks”.

    Segundo eles, os analógicos do Pro Controller são mais silenciosos e se movem de forma mais fluida, mesmo quando usados com força.

    Sasaki mencionou que há um projeto de longo prazo em andamento dentro da Nintendo para alcançar o que chamaram de “controle definitivo”, mas não confirmou se os novos modelos representam a realização dessa meta.

    Hall Effect segue como demanda da comunidade

    A decisão de não utilizar tecnologia Hall Effect nos novos controles já tem gerado reações negativas entre parte da comunidade.

    Nos últimos anos, diversos fabricantes terceirizados passaram a adotar esse tipo de sensor magnético em seus produtos, incluindo marcas que oferecem substituições para Joy-Con ou versões alternativas de Pro Controllers.

    NVIDIA afirma que Switch 2 tem 10 vezes o potencial gráfico do antecessor
    Divulgação/Nintendo

    O principal argumento a favor do Hall Effect é a ausência de atrito entre as peças internas dos analógicos, o que evita o desgaste e, por consequência, o drift, problema causado por detecção incorreta de movimento mesmo quando o stick está parado.

    Apesar da resistência da Nintendo em adotar esse tipo de solução, o lançamento oficial do Switch 2, previsto para 5 de junho de 2025, deve oferecer os primeiros testes práticos para avaliar o comportamento dos novos Joy-Con com o passar do tempo.

    Infelizmente, apesar das muitas qualidades do hardware do Switch 2, esse é um dos pontos em que os rumores anteriores ao anúncio não acertaram.

    Fonte: Nintendo Life.