Categoria: nintendo switch 2

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  • Switch 2 entrega visuais no nível do PS4 com melhorias, aponta Digital Foundry

    Switch 2 entrega visuais no nível do PS4 com melhorias, aponta Digital Foundry

    A equipe da Digital Foundry publicou uma análise prévia dos recursos gráficos observados em jogos exibidos rodando no Nintendo Switch 2, sugerindo que o novo console da Nintendo apresenta desempenho gráfico semelhante ao PlayStation 4, com algumas melhorias pontuais. A comparação foi apresentada no episódio DF Direct Weekly #208, com foco nos jogos Final Fantasy VII Remake, Hogwarts Legacy e Elden Ring.

    Vale destacar que esses comentários foram baseados em comparações especialmente de jogos third-party no Nintendo Switch 2.

    Segundo Oliver Mackenzie, que liderou a análise, o Switch 2 parece rodar a versão Intergrade de Final Fantasy VII Remake, o que já traz alterações significativas de iluminação em relação ao original do PS4. A volumetria da luz, bem como a distribuição dos pontos de luz no rosto e corpo do protagonista, foi destacada como mais sofisticada. Ele explica:

    “O Switch 2 parece entregar uma apresentação comparável ao PS4, com os ajustes de iluminação da versão Intergrade que são bastante positivos”, afirmou Oliver.

    Em termos de resolução, o jogo roda em 1080p no Switch 2, assim como no PS4, o que reforça a similaridade no nível de renderização.

    Qualidade sobre quantidade de pixels pode ser muito importante para o Switch 2

    No caso de Hogwarts Legacy, um comparativo direto foi feito com a versão de PS4 na área do salão principal de Hogwarts.

    Curiosamente, mesmo rodando a cerca de 720p, a versão demonstrada no Switch 2 apresentou melhor nitidez e menos serrilhado.

    Imagem: Digital Foundry/Reprodução

    A equipe da DF levanta a possibilidade do uso de técnicas modernas de upscaling temporal, enquanto o PS4 parece usar FSR 1, o que explicaria a melhoria visual, apesar da menor resolução. Oliver comenta:

    “Presumivelmente, há algum tipo de processo de reconstrução temporal em uso aqui, que gera um resultado marcadamente melhor que o do PS4”.

    Comparação completa de Elden Ring ainda não é possível

    Em relação ao Elden Ring, a única cena comparável foi capturada de forma limitada, a partir de uma pausa no trailer. A análise indica que o nível de detalhes, como a distância de sombras projetadas nas árvores, se mantém similar ao do PS4.

    Ainda assim, a imagem obtida estava suavizada, e os analistas reconheceram inclusive que não conseguiram medir com precisão a qualidade da renderização. De acordo com Oliver:

    “A resolução parece estar em torno de 1080p, comparável ao PS4, mas a qualidade da imagem é difícil de julgar por conta da fonte comprimida do vídeo”.

    Em termos de desempenho, a equipe observou problemas de “pacing” de quadros e quedas de taxa de atualização em algumas cenas, especialmente em Hogwarts Legacy e Final Fantasy VII Remake.

    Apesar dessas limitações iniciais, a DF destaca que o Switch 2 utiliza uma arquitetura gráfica moderna, com suporte a tecnologias como ray tracing e mesh shading, semelhantes às placas da série RTX 30 da NVIDIA.

    Isso pode abrir portas para implementações mais eficientes de técnicas como DLSS, especialmente nas fases mais avançadas do ciclo de vida do console.

    Alex Battaglia também comentou que os relançamentos no Switch 2 podem permitir que desenvolvedores revisitem decisões técnicas feitas anteriormente, como foi o caso de Alien: Isolation no Switch original. Ele reforça que o uso de versões-base de PC para os ports pode influenciar positivamente a apresentação visual:

    “O uso de versões mais modernas dos jogos como base para os ports pode resultar em diferenças consideráveis na qualidade gráfica final”.

    Por fim, a equipe enfatiza que é preciso ter cautela com as expectativas. Embora o Switch 2 demonstre potencial, muitos dos títulos analisados até agora não fazem uso de DLSS, e há limitações naturais impostas pela proposta de hardware híbrido.

    “No geral, o Switch 2 está entregando gráficos de classe PS4, com eventuais melhorias. Para uma primeira leva de jogos, isso já é um bom indicativo do que esperar”, concluiu Oliver.

    Metroid Prime 4 roda em 4K nativo e 60fps

    Vale destacar que essas comparações mencionadas foram feitas com jogos de terceiros pensados para PS4 ou PS5 e Xbox. Metroid Prime 4, como foi desenvolvido originalmente para o Nintendo Switch 1, alcança a resolução 4K nativa, mantendo 60 quadros por segundo.

    Imagem: Digital Foundry/Reprodução

    Como sempre, vale à pena conferir toda a discussão e os comparativos. A Digital Foundry usou assets de imprensa de alta qualidade para fazer essas análises, mas já afirmou que em breve devem colocar as mãos no Nintendo Switch 2 para podermos entender melhor os detalhes de todas as tecnologias.

    Se você quer conferir os comparativos, também vale lembrar que, como uma das principais melhorias entre os consoles duas versões é a resolução, para que você possa perceber isso, precisa assistir ao vídeo no YouTube em 4K e, de preferência, na maior e melhor tela que você tem disponível.

    Se você tem uma TV 4K, por exemplo, que é o alvo de exibição de consoles de mesa, é o local ideal para comparar.

    Fonte: Digital Fondry.

  • Switch 2 pode melhorar desempenho de games do Switch sem patches

    Switch 2 pode melhorar desempenho de games do Switch sem patches

    Com estreia programada para o dia 5 de junho, o Nintendo Switch 2 vai marcar a estreia de “versões especiais” de jogos do aparelho antecessor, que serão atualizados para rodar melhor. No entanto, mesmo os games que não ganharem esse tipo de tratamento podem ganhando em desempenho na nova plataforma.

    Em uma conversa com a GameSpot, Takuhiro Dohta, diretor responsável pelo novo console, explicou que isso pode acontecer de forma pontual. Segundo ele, os tipos de melhorias que vão ser testemunhadas dependem muito de como um jogo foi criado originalmente e quais são suas características.

    Ele também esclareceu que, enquanto o Switch 2 pode não aprimorar o framerate de um título, sua memória interna pode fazer com que ele carregue áreas mais rápido. “Mas, novamente, isso vai depender de como o jogo foi construído”, esclareceu. Até o momento, a Nintendo já confirmou que jogos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Metroid Prime 4 vão ganhar upgrades pagos na nova plataforma.

    Nintendo Switch 2 mistura soluções de software e hardware

    A própria fabricante japonesa já esclareceu que, apesar de ser retrocompatível com o Switch original, seu novo aparelho não traz nenhuma das peças presentes nele. Assim, sua compatibilidade é garantida por uma mistura de emulação e compatibilidade de hardware, quase como se uma camada de compatibilidade fosse usada.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    No site oficial da Nintendo, o conselheiro da divisão de desenvolvimento tecnológico, Tetsuya Sasaki, explicou que o Switch 2 converte dados de jogos do Switch original em tempo real. A solução encontrada pela companhia vai garantir que games antigos sejam compatíveis com recursos novos, como o GameChat.

    Ao mesmo tempo, a solução não tem funcionado para todos os títulos do console de 2017: aproximadamente 200 games seguem incompatíveis com a nova plataforma. No entanto, a companhia japonesa afirma que continua a estudar a situação de todos eles para garantir que nenhuma experiência vai ser deixada para trás — a não ser o Labo VR, que é totalmente incompatível com as dimensões da nova plataforma.

    Fonte: GameSpot, Nintendo

  • Nintendo explica taxa de quadros reduzida no GameChat do Switch 2

    Nintendo explica taxa de quadros reduzida no GameChat do Switch 2

    Durante a apresentação oficial do Nintendo Switch 2, uma das funcionalidades que chamou a atenção foi o novo GameChat, sistema de comunicação por voz e vídeo integrado ao console. No entanto, a primeira demonstração pública da ferramenta levantou questionamentos ao exibir uma taxa de quadros visivelmente reduzida nas transmissões de vídeo entre jogadores.

    A Nintendo confirmou à GameSpot que a limitação de desempenho no GameChat foi uma escolha intencional, com o objetivo de preservar o funcionamento dos jogos em primeiro plano.

    “Obviamente, o chat precisa rodar ao mesmo tempo que o jogo. Mas achamos fundamental que ele não atrapalhe a experiência de jogo em nenhum momento. Por isso, garantimos que o GameChat funcione com o menor impacto possível nos recursos do sistema”, explicou Dohta, por meio de um tradutor, durante a entrevista à GameSpot.

    Segundo Takuhiro Dohta, diretor de hardware do Switch 2, a prioridade da empresa foi garantir que a experiência principal — os jogos — não fosse comprometida pela execução simultânea da ferramenta de comunicação.

    Nintendo

    Segundo o executivo, mesmo com a ampliação do “orçamento de recursos” no novo hardware, a equipe de desenvolvimento optou por limitar o consumo do GameChat. A decisão considera não apenas os títulos disponíveis no lançamento, mas também o potencial de crescimento da complexidade dos jogos ao longo do ciclo de vida do console.

    Quem joga no PC frequentemente com Discord deve concordar que prefere que a sua transmissão para os amigos possa travar e ter uma baixa qualidade para evitar reduzir muito desempenho do próprio jogo na partida.

    Desempenho é o mesmo entre usuários

    Tetsuya Sasaki, diretor técnico da plataforma, também comentou sobre os motivos que levaram a Nintendo a priorizar um uso mínimo de recursos pelo GameChat. Ele destacou que a empresa buscou uma experiência consistente entre os jogadores, mesmo em situações onde a qualidade da conexão à internet pode variar de forma significativa.

    “Queríamos garantir que todos os usuários tivessem uma experiência uniforme. Claro que alguém em uma rede melhor pode ter resultados superiores, mas o foco foi manter um padrão equilibrado para todos, mesmo dentro de um ambiente com variáveis como conectividade e desempenho de rede”, afirmou Sasaki.

    Ainda segundo o desenvolvedor, essa abordagem se alinha com a expectativa de que os jogos futuros se tornem mais exigentes em termos de processamento.

    Ao limitar o uso de CPU, GPU e rede pela função de comunicação, a empresa mantém mais recursos disponíveis para os próprios jogos, mesmo em títulos que ainda estão por vir.

    GameChat gratuito até março de 2026

    A Nintendo também confirmou que o GameChat poderá ser utilizado gratuitamente até 31 de março de 2026, mesmo sem uma assinatura ativa do Nintendo Switch Online. Após esse período, será necessário um plano pago para continuar utilizando o serviço.

    A funcionalidade, acessada pelo novo botão C do Switch 2, permitirá chamadas de voz, compartilhamento de tela entre amigos e até videoconferência, caso o usuário adquira um acessório de câmera adicional.

    Nintendo Switch 2: tudo sobre o novo console híbrido
    Foto: Divulgação/Nintendo

    O Nintendo Switch 2 será lançado em 5 de junho de 2025. A expectativa era de que as pré-vendas fossem iniciadas ainda nesta semana, com o modelo base cotado a US$ 450 e um bundle com cópia digital de Mario Kart World por US$ 500.

    No entanto, a Nintendo adiou o início das pré-encomendas devido a incertezas relacionadas a tarifas de importação nos Estados Unidos. A empresa afirmou que está reavaliando os impactos econômicos e as condições do mercado, o que pode resultar em ajustes nos preços.

    Fonte: Gamespot.

  • Nintendo vai cobrar US$ 9,99 por upgrades de Zelda no Switch 2

    Nintendo vai cobrar US$ 9,99 por upgrades de Zelda no Switch 2

    Durante o grande anúncio do Switch 2, realizado no dia 2 de abril, a Nintendo anunciou que tanto The Legend of Zelda: Breath of the Wild quanto Tears of the Kingdom vão ser aprimorados pelo novo console. Agora, a empresa finalmente revelou que vai custar US$ 9,99 para garantir o upgrade permanente para o novo hardware.

    Durante o anúncio da plataforma, a empresa havia confirmado que os assinantes do Nintendo Switch Online + Pacote de Expansão vão ter acesso às novas versões sem nenhum custo adicional. No entanto, ainda será possível que os donos dos lançamentos originais tenham acesso a elas sem depender da assinatura online.

    O valor de US$ 9,99 cobrado para o upgrade dos jogos Zelda também vai se refletir nas novas versões físicas deles, prontas para tirar proveito do Switch 2 — e que vão custar US$ 69,99 (Breath of the Wild) e US$ 79,99 (Tears of the Kingdom). Relatos indicam que elas vão acompanhar o cartucho produzido para o Switch original, junto de um código digital responsável por dar acesso ao upgrade.

    Valor de upgrade de Zelda é padrão na indústria

    Com o valor sugerido de US$ 9,99 para o upgrade dos dois Zelda, a Nintendo parece estar seguindo o exemplo de companhias como a Sony. A empresa tem o costume de cobrar um valor semelhante para permitir o acesso a remasterização de títulos como Horizon Zero Dawn e Days Gone Remastered, que chega às lojas no final de abril.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    Até o momento, a companhia não revelou quanto o upgrade vai custar no Brasil, mas a expectativa é que ele fique na faixa dos R$ 60. Além de Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, a companhia também vai oferecer Edições Nintendo Switch 2 de jogos como Metroid Prime 4, Kirby and the Forgotten Land e Super Mario Party Jamboree, entre outros.

    A Nintendo também pretende oferecer alguns upgrades mais discretos a outros jogos, que terão características gratuitas. Nesse sentido, Echoes of Wisdom e o remake de Link’s Awakening, ambos da série Zelda, devem ser beneficiados por taxas de quadro que oscilam menos enquanto os jogos estão rodando no novo hardware.

    Fonte: GameSpot

  • Hollow Knight: Silksong não vai ignorar o Switch original, afirma Team Cherry

    Hollow Knight: Silksong não vai ignorar o Switch original, afirma Team Cherry

    Durante a apresentação do Nintendo Switch 2 realizada no dia 2 de abril, muitos fãs de Hollow Knight ficaram esperançosos com a breve presença de Silksong, que segue prometido para 2025. Ao mesmo tempo, alguns começaram a se preocupar com a possibilidade de o título ser lançado somente para o novo console, ignorando o Switch original — o que não vai ser o caso.

    Embora o Team Cherry seja conhecido pelo silêncio nas redes sociais, um de seus representantes fez questão de usar seu perfil pessoal para evitar que rumores do tipo ganhassem tração. Matthew Griffin, responsável pelo marketing e publicação da empresa, afirmou que o título não vai ignorar o hardware antigo.

    Somente para esclarecer… Hollow Knight: Silksong vai chegar tanto ao Nintendo Switch quanto ao Nintendo Switch 2”, afirmou Griffin em uma mensagem publicada no X. No entanto, a desenvolvedora continua fazendo mistério sobre a chegada do título anunciado em 2019 e adiado internamente diversas vezes.

    Espera por Hollow Knight: Silksong continua

    Enquanto Hollow Knight: Silksong ainda vai chegar ao Switch original, a expectativa é que ele vai ter algumas vantagens na nova plataforma da Nintendo. Elas podem não afetar questões como o gameplay, mas o poder do novo hardware deve garantir que o título vai rodar em resoluções maiores, com loadings mais curtos e taxas de quadros mais altas.

    Além das plataformas híbridas, o título segue confirmado para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S e Xbox One. No caso das plataformas da Microsoft, ele ainda parece que vai ter um lançamento de Dia 1 no catálogo do Game Pass — algo que chegou a ser prometido para 2023, antes de o título não conseguir respeitar sua previsão de estreia.

    Diante das faltas de novidades sobre Hollow Knight: Silksong, muitos fãs já passaram a acreditar que o título não vai mais sair ou vai atender às altas expectativas criadas sobre ele. Resta esperar para descobrir se o silêncio da Team Cherry é resultado de sua concentração no projeto, e se ele realmente vai chegar às lojas em algum momento de 2025.

    Fonte: VGC

  • Tela do Switch 2 não é Mini LED, mas ainda é um LCD de qualidade

    Tela do Switch 2 não é Mini LED, mas ainda é um LCD de qualidade

    A tela do Switch 2 não será do tipo Mini LED, ao contrário do que foi inicialmente especulado pela Digital Foundry. A confirmação veio após a publicação de diversos conteúdos hands-on por jornalistas que tiveram acesso antecipado ao novo console da Nintendo, revelando características visuais que não condizem com as propriedades esperadas de um painel Mini LED.

    A conclusão foi detalhada em um novo vídeo publicado pela Digital Foundry, com comentários técnicos conduzidos por Oliver Mackenzie.

    No vídeo, Mackenzie explica que, embora inicialmente houvesse a expectativa de que o Switch 2 utilizasse tecnologia Mini LED, os testes práticos indicam outra realidade.

    Originalmente, suspeitávamos de Mini LED, mas, com base em várias impressões de jornalistas que testaram o hardware, todos dizem que o contraste é visivelmente pior do que o do Switch OLED”, comentou.

    Essa observação é importante, pois o Mini LED é conhecido por oferecer altíssimo contraste por meio de zonas de escurecimento local (local dimming), permitindo que áreas da tela possam ser iluminadas de forma independente. Isso pode gerar resultados que podem ser até confundidos com telas OLED em alguns cenários.

    Imagem: Nintendo Life e Digital Foundry / Reprodução

    Isso resulta em pretos mais profundos e brilho localizado mais intenso. No entanto, segundo Mackenzie, as imagens divulgadas revelam que o Switch 2 exibe pretos acinzentados, especialmente em cenas escuras.

    Um exemplo citado por ele é uma tela de Game Over em Zelda: Breath of the Wild, onde é possível ver a borda preta do aparelho e, ao redor, tons acinzentados. “Tem um tipo de brilho de fundo, quase como um efeito de glow em painéis IPS, o que sugere fortemente que não se trata de um painel com escurecimento local”, explicou.

    Hands-on indicam melhorias, mas confirmam limitações

    Apesar de não contar com a tecnologia Mini LED, a nova tela do Switch 2 ainda apresenta avanços notáveis em relação ao modelo original. Oliver Mackenzie afirma que ela é mais brilhante, com cores potencialmente mais precisas, possivelmente cobrindo com maior fidelidade o espaço de cor DCI-P3, algo que não era alcançado pelo LCD do primeiro Switch.

    Tela Nintendo Switch 2
    CENTRO Leaks / Reprodução

    Ainda assim, ele faz ponderações sobre o uso em conteúdos HDR. Em situações que exigem brilho localizado intenso (como um raio de sol em Mario Kart ou uma lanterna dentro de uma caverna) o painel parece não atingir os níveis ideais para um HDR de alto impacto.

    Duvido que o brilho localizado atinja os níveis necessários para representar bem essas situações, com base nas evidências visuais e impressões de quem testou”

    Por outro lado, Oliver destaca que a Nintendo pode ter implementado um bom mapeamento de tons (tone mapping) para otimizar a exibição de conteúdos HDR mesmo com limitações técnicas do painel.

    Isso pode resultar em uma experiência visual aceitável, superior à de conteúdo SDR exibido no mesmo painel.

    Especificações técnicas gerais da Tela do Switch 2

    Com base nas informações disponíveis até agora, a tela do Nintendo Switch 2 deve ser um painel LCD de 7,9 polegadas, com resolução de 1080p e suporte a taxa de atualização de 120 Hz, além de VRR (Variable Refresh Rate).

    Essas especificações representam um avanço importante na fluidez e nitidez da imagem durante o uso, especialmente em jogos que exigem resposta rápida.

    Embora a ausência do Mini LED possa decepcionar parte do público que esperava um salto tecnológico mais expressivo, a Digital Foundry destaca que o conjunto ainda entrega um painel de qualidade, considerando a proposta do dispositivo.

    Mackenzie resume: “Parece mais um LCD muito brilhante com uma longa lista de recursos suportados do que um painel Mini LED de ponta.”

    O vídeo também reforça que boa parte da avaliação atual se baseia em observações de terceiros, já que a Nintendo ainda não divulgou especificações técnicas completas do display. Ainda assim, as demonstrações presenciais em eventos e as imagens divulgadas fornecem uma base sólida para descartar o Mini LED como tecnologia utilizada no modelo final.

    Fonte: Digital Foundry.

  • Preço de US$ 80 para Mario Kart World não será padrão, afirma Nintendo

    Preço de US$ 80 para Mario Kart World não será padrão, afirma Nintendo

    Pouco após a apresentação do Nintendo Switch 2 no dia 2 de abril, a companhia japonesa perdeu um pouco da boa-vontade adquirida com ela ao revelar detalhes sobre o preço do aparelho e de seus softwares. No entanto, segundo Doug Bowser, presidente da companhia, o valor de US$ 80 cobrado por títulos como Mario Kart World não vai ser o padrão do novo console.

    Em uma entrevista ao Washington Post, Bowser esclareceu que o título é simplesmente um exemplo do “preço variável” com que a companhia pode trabalhar. Segundo ele, o valor “reflete a variedade e profundidade” do gameplay do jogo, mas não é representativo do preço-padrão que será cobrado.

    De certa forma, o valor cobrado por Mario Kart World reflete a mesma política que a Nintendo adotou quando The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom estreou no Switch. A intenção parece ser aproveitar de condições de mercado — e do hype gerado por certas franquias — para lucrar um pouco mais quando as condições se mostrarem favoráveis a isso.

    Mario Kart World está no patamar mais alto do Switch 2

    A decisão de aplicar a nova marca de US$ 80 em Mario Kart World faz sentido quando se leva em consideração a popularidade da série. Mario Kart 8 Deluxe, por exemplo, até hoje é um dos títulos mais populares do Switch, já tendo vendido mais de 67,35 milhões de unidades. A marca se torna ainda maior quando levamos em conta que sua versão de Wii U vendeu 8,46 milhões de cópias.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    No lançamento do Switch 2, títulos como a versão aprimorada de Tears of the Kingdom também vão ter o mesmo valor, que não vai se aplicar a todas as experiências first party. Exemplo disso é Donkey Kong Bonanza, que vai custar US$ 70, acompanhando a faixa de preço que já é padrão em títulos para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

    A decisão de elevar o preço de Mario Kart World também deve estimular as vendas do bundle do Switch 2 que já traz o jogo, ao custo de US$ 499,99. Dado que a versão básica da plataforma, sem nenhum game, custa US$ 449,99, muitos consumidores certamente vão preferir pagar os US$ 50 adicionais para já levar para casa um título que promete ser bastante duradouro.

    Fonte: Eurogamer

  • Nintendo confirma ajuste de sensibilidade nos controles de mouse do Switch 2

    Nintendo confirma ajuste de sensibilidade nos controles de mouse do Switch 2

    A Nintendo confirmou que será possível ajustar a sensibilidade dos controles de mouse no Switch 2. A funcionalidade, que utiliza os sensores ópticos dos novos Joy-Con, estará disponível no sistema operacional do console e poderá ser modificada conforme o tipo de uso e o estilo de jogo do usuário.

    As informações foram divulgadas em entrevista ao site Nintendo Life, durante uma conversa com Nate Bihldorff, representante da Nintendo of America. Segundo ele, o objetivo da empresa é oferecer flexibilidade de controle, permitindo que os jogadores definam os parâmetros mais adequados às suas condições físicas e posicionamento corporal.

    “As pessoas poderão ajustar a sensibilidade do mouse com base no que desejarem, nas configurações em nível de sistema”, afirmou Bihldorff. “Se alguém quiser jogar com o Joy-Con apoiado nas pernas, por exemplo, mas sentir que o movimento não está sendo suficiente, será possível aumentar a sensibilidade para que pequenos movimentos resultem em ações maiores na tela.”

    A funcionalidade será compatível com títulos como Metroid Prime 4: Beyond e Drag x Drive, dois jogos que já estão sendo desenvolvidos com suporte ao novo modo de controle.

    Nintendo/Reprodução

    De acordo com Bihldorff, mesmo jogadores que não têm costume com teclado e mouse poderão se adaptar rapidamente aos comandos, especialmente com o uso de configurações personalizadas.

    “Eu não sou um jogador acostumado com teclado e mouse em jogos de tiro em primeira pessoa”, disse ele. “Mas consegui me sentir confortável jogando Metroid Prime 4 ajustando as configurações para usar movimentos pequenos, com o Joy-Con apoiado no joelho e o outro controlando a mira.”

    Controles ópticos funcionam com detecção automática de superfície

    Outro detalhe mencionado na entrevista é que o modo mouse pode ser ativado automaticamente ao colocar o Joy-Con virado com o sensor óptico para baixo sobre uma superfície plana. Com isso, o sistema reconhece o posicionamento e alterna para o modo de controle sem a necessidade de entrar nas opções do jogo.

    Além disso, o modo mouse poderá ser utilizado em conjunto com outras formas de controle, como o giroscópio, oferecendo alternativas híbridas de jogabilidade.

    A proposta, segundo Bihldorff, é ampliar o leque de possibilidades para diferentes perfis de jogadores, seja em setups improvisados ou em ambientes preparados com mesas específicas para o uso dos sensores.

    Nintendo Switch 2 não vai ter sistema de conquistas
    Divulgação/Nintendo

    A implementação do controle de mouse via sensor óptico nos Joy-Con do Switch 2 foi alvo de especulações nas últimas semanas. Com a confirmação da Nintendo, resta agora acompanhar como os estúdios vão integrar essa funcionalidade em seus títulos futuros, especialmente aqueles que exigem precisão na mira e movimentação.

    O Switch 2 está previsto para lançamento em 5 de junho de 2025, e novos detalhes sobre o console devem ser apresentados nos próximos meses. Até lá, os testes com jogos como Metroid Prime 4: Beyond seguem revelando essa nova “gimmick” dessa geração de consoles da Nintendo.

    Fonte: Nintendo Life.

  • Nintendo Switch 2 não vai ter sistema de conquistas integrado

    Nintendo Switch 2 não vai ter sistema de conquistas integrado

    Com estreia programada para o dia 5 de junho deste ano, o Nintendo Switch 2 vai manter a tradição da fabricante de não apostar em um sistema de conquistas integrado. Usados há mais de 20 anos por concorrentes como o Xbox e o PlayStation, os troféus/pontos dados por completar certas tarefas simplesmente não vão fazer parte do novo console.

    A informação foi confirmada ao Polygon por Bill Trinen, atual como vice-presidente de produtos e experiências da companhia japonesa. No entanto, ele não se aprofundou nos motivos pelos quais a empresa continua indisposta a oferecer um recurso que já se mostrou bastante popular entre muitos jogadores.

    Isso não significa necessariamente que jogos do Nintendo Switch 2 não poderão implementar soluções próprias. Enquanto troféus não vão funcionar a nível de sistemas, títulos vão pode adotar soluções próprias. Esse vai ser o caso das edições aprimoradas de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, que também vão ganhar integrações com o app Zelda Notes.

    Nintendo Switch 2 não se desvia da história da Nintendo

    A decisão de não trabalhar com conquistas pode ser explicada pelo histórico da Nintendo de sempre trabalhar com “regras próprias” dentro da indústria de games. Embora a companhia nunca tenha confirmado os motivos para sua decisão, muitos acreditam que ela simplesmente não quer transformar seus jogos em “listas de tarefas”.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    No entanto, isso não impediu que muitos títulos publicados por ela de ter sistemas que registram internamente os avanços dos jogadores. Prova disso é a série Xenoblade Chronicles que, desde sua estreia no Wii, já tem um sistema de conquistas próprio — e o mesmo acontece com títulos exclusivos como Fire Emblem Engage.

    Enquanto isso pode desestimular alguns a investir no Switch 2, a falta de conquistas não deve ser o fator que vai determinar o sucesso ou fracasso do console. Nesse sentido, o que deve contribuir muito mais é a política de preços da Nintendo, que já está testando um novo patamar de entrada de US$ 80 para seus jogos first party.

    Fonte: Polygon

  • Nintendo confirma que Switch 2 não terá Joy-Con com Hall Effect

    Nintendo confirma que Switch 2 não terá Joy-Con com Hall Effect

    Os Joy-Con do Switch 2 não utilizarão sticks com tecnologia Hall Effect, segundo informações obtidas pelo portal Nintendo Life durante uma entrevista com Nate Bihldorff, da Nintendo of America. A confirmação reforça que, mesmo com o histórico de reclamações envolvendo o drift nos controles da geração atual, a empresa optou por outro tipo de solução.

    A ausência da tecnologia Hall Effect foi revelada após uma pergunta direta feita pela equipe do Nintendo Life, que participou de uma sessão de testes dos novos controles.

    Ao ser questionado se os Joy-Con do Switch 2 utilizavam essa tecnologia, que é atualmente considerada por muitos como a mais eficiente para evitar desgaste físico e problemas de deriva, Bihldorff respondeu:

    “Eles não usam Hall Effect, mas foram projetados do zero e têm uma sensação muito boa.”

    Apesar da negativa, o representante não entrou em detalhes técnicos sobre o funcionamento dos novos analógicos. Ele também desviou rapidamente para outros aspectos dos controles, como o conforto e a sonoridade ao utilizá-los.

    Projeto redesenhado, mas sem garantias contra o drift

    Desde o lançamento do Nintendo Switch em 2017, o drift dos Joy-Con se tornou uma das principais críticas ao hardware da empresa. O problema gerou diversas reclamações formais, ações judiciais em diferentes países e um elevado volume de solicitações de reparo.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    Um ex-supervisor de consertos da Nintendo of America chegou a descrever o fluxo de trabalho para reparos dos Joy-Con como “muito estressante”.

    Embora a nova geração de Joy-Con tenha sido “desenvolvida do zero”, como afirmou Bihldorff, não há detalhes sobre quais medidas foram adotadas para evitar a reincidência do problema.

    A ausência dos sticks com sensor magnético (Hall Effect), que evitam contato físico interno e, portanto, desgaste mecânico, levanta dúvidas sobre a durabilidade do novo modelo.

    Pro Controller também deve seguir o mesmo caminho

    Durante a mesma entrevista, Bihldorff comentou brevemente sobre o Pro Controller do Switch 2, destacando o conforto, o som reduzido durante o uso e o que chamou de sensação familiar, semelhante ao controle do GameCube.

    No entanto, quando questionado diretamente se o modelo utilizaria Hall Effect, o executivo evitou responder.

    Teaser do Nintendo Switch 2 confirma funcionalidade de mouse
    Divulgação/Nintendo

    Informações complementares vêm da entrevista da série “Ask the Developer”, publicada pela própria Nintendo. Nela, o produtor Kouichi Kawamoto, o diretor Takuhiro Dohta e o gerente geral Tetsuya Sasaki comentaram sobre a sonoridade e suavidade dos novos analógicos, denominados internamente como “smooth-gliding sticks”.

    Segundo eles, os analógicos do Pro Controller são mais silenciosos e se movem de forma mais fluida, mesmo quando usados com força.

    Sasaki mencionou que há um projeto de longo prazo em andamento dentro da Nintendo para alcançar o que chamaram de “controle definitivo”, mas não confirmou se os novos modelos representam a realização dessa meta.

    Hall Effect segue como demanda da comunidade

    A decisão de não utilizar tecnologia Hall Effect nos novos controles já tem gerado reações negativas entre parte da comunidade.

    Nos últimos anos, diversos fabricantes terceirizados passaram a adotar esse tipo de sensor magnético em seus produtos, incluindo marcas que oferecem substituições para Joy-Con ou versões alternativas de Pro Controllers.

    NVIDIA afirma que Switch 2 tem 10 vezes o potencial gráfico do antecessor
    Divulgação/Nintendo

    O principal argumento a favor do Hall Effect é a ausência de atrito entre as peças internas dos analógicos, o que evita o desgaste e, por consequência, o drift, problema causado por detecção incorreta de movimento mesmo quando o stick está parado.

    Apesar da resistência da Nintendo em adotar esse tipo de solução, o lançamento oficial do Switch 2, previsto para 5 de junho de 2025, deve oferecer os primeiros testes práticos para avaliar o comportamento dos novos Joy-Con com o passar do tempo.

    Infelizmente, apesar das muitas qualidades do hardware do Switch 2, esse é um dos pontos em que os rumores anteriores ao anúncio não acertaram.

    Fonte: Nintendo Life.