Terça-feira é dia de Xbox aqui na nossa ronda de promoções do TudoCelular e, como esperado, é chegada a hora de conferirmos oficialmente o que pode ser interessante de se ficar de olho nas lojas que operam oficialmente no Brasil, garantindo assim a compra de um novo jogo, acessório ou até console assinado pela Microsoft.
Assim como nas rodadas anteriores, a seleção é organizada em categorias, sendo elas as de consoles, acessórios e jogos, que podem ser em mídia física ou digital com desconto no Deals with Gold, o que significa que os valores citados só são acessíveis caso você seja assinante.
Vale também relembrar aqui que os preços aqui citados consideram o momento da publicação desta compilação, podendo haver alteração a qualquer momento por parte das lojas, sem a garantia de replicação nesta publicação.
On Monday, Microsoft reportedly terminated the roles of two software engineers, Ibtihal Aboussad and Vaniya Agrawal, who protested the company’s reported dealings with the Israeli military during Microsoft’s Copilot and 50th anniversary event last week. According to an internal message viewed by CNBC, Microsoft wrote that Aboussad could have raised concerns “confidentially with your manager, […]
Um dos assuntos mais comentados no universo do Xbox é o console portátil mencionado por Phil Spencer em várias entrevistas. Embora ainda não tenha uma data de lançamento definida, Spencer comentou sobre o console durante uma entrevista para o canal iJustine do YouTube no último final de semana.
A entrevista faz parte das comemorações do 50º aniversário da Microsoft. Nela, Phil começou elogiando a equipe de marketing da Microsoft, que lançou o slogan “isto é um Xbox” para indicar que é possível jogar via nuvem numa enorme gama de aparelhos via nuvem.
Eu realmente amo o trabalho que a equipe fez para colocar o Xbox em todos os lugares e nossa campanha de marketing em torno disso. Sempre tendemos a seguir apenas onde vemos as pessoas jogando, e tem sido incrível ver o número de pessoas agora que estão jogando Xbox via nuvem. São literalmente dezenas de
milhões de horas todos os meses e crescendo dramaticamente. Obviamente, as pessoas encontram o Xbox no PC e temos muito trabalho a fazer lá.
Mais uma ferramenta polêmica envolvendo inteligência artificial (IA) está em alta nos últimos dias: com limitações, Microsoft lança demo de Quake II gerada por IA. Trata-se do modelo WHAMM (sigla em inglês para World and Human Action MaskGIT Model) que já está disponível para testes.
Antes de iniciarmos as explicações, clique aqui para testar agora mesmo a demo de Quake II gerada por IA. Lembre-se de que, atualmente, será possível jogar por somente alguns minutos — o tempo limite é bem rígido.
Trata-se de um modelo de IA generativa para jogos em tempo real. É capaz de criar experiências interativas, demonstradas ao público por meio de uma demo limitada, baseada no saudoso Quake II.
Parte da família de modelos IA Muse, a tecnologia do Copilot Gaming Experience é ainda altamente experimental, permitindo que os usuários interajam com o mundo virtual por meio de ações do teclado / controle e vejam os resultados em tempo real.
Apesar de ser possível ter a limitada possibilidade de “jogar” algo, ainda estamos falando de uma experiência que não se compara com um jogo polido adequadamente. Atualmente, é possível testar a demo em uma resolução bem baixa: 640×360 e com uma taxa de quadros por segundo baixa.
Porém, estamos falando de uma evolução considerável, se compararmos com o modelo Muse lançado anteriormente, que operava a apenas 10 FPS e com a resolução 300×180. É uma oportunidade de ter um vislumbre do futuro, mas continua longe de estar em um estado que possa ser considerável adequado para distribuição.
Mesmo com muitas limitações, Microsoft lança demo polêmica de Quake II gerada por IA
Entre os problemas do modelo atual, destacam-se:
Restrição a um único nível;
Inimigos borrados e comportamentos imprecisos;
Sistema de dano e vida falho (com contagens erradas);
Estatísticas inconsistentes (vida e dano calculados erroneamente);
Falta de “permanência de objetos” — a IA “esquece” elementos que ficam fora de campo por 0,9 segundo ou mais.
A ideia por trás do projeto, segundo Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, é ser um aliado da preservação de jogos. Spencer explica:
“Imagine um mundo no qual, a partir de dados e vídeos de gameplay, um modelo de IA possa aprender jogos antigos e torná-los portáteis para qualquer plataforma (…) Falamos sobre preservação de jogos como uma prioridade, e esses modelos, capazes de replicar a jogabilidade sem depender do motor ou hardware originais, abrem oportunidades incríveis.”
Ou seja: a ideia é replicar jogos antigos, mesmo não tendo mais acesso ao motor gráfico original e outros requisitos que não fundamentais para um relançamento.
Artistas criticam abordagem da Microsoft para preservação de jogos usando IA
Voltando para a demo de Quake II, o título está sendo usado como um exemplo de como é possível revitalizar clássicos e adaptá-los para hardwares modernos.
De toda forma, independentemente do intuito da Microsoft, a ferramenta está gerando repercussões mundialmente. Segundo o escritor e game designer Austin Walker, a “IA não é capaz de preservar os jogos e só cria imitações superficiais”.
Walker explica um pouco do seu ponto de vista: “Isso revela um mal-entendido fundamental não só sobre a tecnologia, mas sobre COMO jogos funcionam (…) O funcionamento interno de jogos como Quake — código, design, arte 3D, áudio — gera experiências únicas, incluindo bugs e casos imprevisíveis. Parte da magia está aí. Se você não reconstrói a essência, perde-se tudo isso.”
A discussão ocorreu em meio a outra polêmica recente, que envolveu a criação de artes com o estilo do estúdio Ghibli, mas usando ferramentas de IA da OpenAI. Os críticos ferrenhos afirmam que essas abordagens esvaziam a autoria humana, fazendo cópias “sem alma”.
Para evitar os problemas descritos acima, especialistas afirmam que o ideal é usar a IA para potencializar a criação artística, e não substituir. Apesar da tecnologia não conseguir replicar a essência criativa por trás de inúmeras obras, o seu rápido avanço sugere que filmes e games 100% gerados por máquina podem ser uma realidade em um futuro não tão distante quanto aparenta.
Atualmente, um exemplo da implementação considerada adequada de ferramentas de IA é o jogo inZOI, que utiliza a NVIDIA Ace para gerar NPCs realistas (personagens não jogáveis, na sigla em inglês).
Resta aguardar para observarmos o desenrolar desta situação. Por enquanto, a Microsoft está direcionando os seus esforços para refinar os seus modelos de IA.
Se a sua proposta para a “preservação” dos games será bem-sucedida ou não, só o tempo dirá. E aí? O que achou das informações? Compartilhe o seu ponto de vista nesta publicação e continue acompanhando o Adrenaline!
O Copilot está recebendo uma série de novos recursos por meio de atualização. Nesse sentido, a Microsoft liberou essas funções com foco em completar a experiência dos usuários. Com isso, o modelo sobe de patamar de ferramenta tecnológica para de tornar um companheiro digital das pessoas.
A Memory é tida como a essência das novidades do assistente de IA da companhia. Com isso, ele consegue armazenar diversas informações relevantes, o que inclui preferências alimentares, gêneros de filmes favoritos, datas de aniversários e mais. Além disso, a funcionalidade chamada de Actions também se faz presente.
De modo resumido, ela permite que a Ia possa atuar de forma autônoma em nome do usuário. Ou seja, é possível configurar o assistente para realizar algumas ações, como reservas em restaurantes ou de ingressos. Do mesmo modo, dá para enviar presentes personalizados para as demais pessoas.
A Microsoft lançou a versão 135 do navegador Edge no canal estável. A nova atualização traz mudanças importantes focadas em produtividade, segurança e integração com ferramentas corporativas da empresa, como o Microsoft 365.
O Edge 135 já está disponível para usuários de desktop e empresas. Segundo a Microsoft o grande destaque da nova versão é o fortalecimento do navegador como uma plataforma mais segura e eficiente, especialmente no ambiente corporativo. A atualização também reflete ajustes no modelo de buscas e sincronização de dados.
Uma das principais mudanças é a atualização do repositório de certificados raiz do Edge, que faz parte do programa Microsoft Trusted Root. A partir de agora, certificados que utilizem raízes da Entrust e tenham seu primeiro Signed Certificate Timestamp (SCT) após 16 de abril de 2025 deixarão de ser confiáveis por padrão. Empresas que utilizam esses certificados precisarão substituí-los ou adotar soluções locais, com atenção aos riscos envolvidos.
Microsoft has released a browser-based, playable level of the classic video game Quake II. This functions as a tech demo for the gaming capabilities of Microsoft’s Copilot AI platform — though by the company’s own admission, the experience isn’t quite the same as playing a well-made game. You can try it out for yourself, using […]
Microsoft unveiled its Xbox AI era earlier this year with a new Muse AI model that can generate gameplay. While it looked like Muse was still an early Microsoft Research project, the Xbox maker is now allowing Copilot users to try out Muse through an AI-generated version of Quake II.
The tech demo is part of Microsoft’s Copilot for Gaming push, and features an AI-generated replica of Quake II that is playable in a browser. The Quake II level is very basic and includes blurry enemies and interactions, and Microsoft is limiting the amount of time you can even play this tech demo.
While Microsoft originally demonstrated its Muse AI model at 10fps and a 300 x 180 resolution, this latest demo runs at a playable frame rate and at a slightly higher resolution of 640 x 360. It’s still a very limited experience though, and more of hint at what might be possible in the future.
Microsoft is still positioning Muse as an AI model that can help game developers prototype games. When Muse was unveiled in February, Microsoft also mentioned it was exploring how this AI model could help improve classic games, just like Quake II, and bring them to modern hardware.
“You could imagine a world where from gameplay data and video that a model could learn old games and really make them portable to any platform where these models could run,” said Microsoft Gaming CEO Phil Spencer in February. “We’ve talked about game preservation as an activity for us, and these models and their ability to learn completely how a game plays without the necessity of the original engine running on the original hardware opens up a ton of opportunity.”
It’s clear that Microsoft is now training Muse on more games than just Bleeding Edge, and it’s likely we’ll see more short interactive AI game experiences in Copilot Labs soon. Microsoft is also working on turning Copilot into a coach for games, allowing the AI assistant to see what you’re playing and help with tips and guides. Part of that experience will be available to Windows Insiders through Copilot Vision soon.
The big screen adaptation of video game mega-franchise Minecraft brought in $58 million on Friday, putting it on-track for a $135 million opening weekend domestically — or potentially even more. That would give “A Minecraft Movie” the biggest opening of the year, beating out “Captain America: Brave New World” (which earned $88.8 million during its […]
Cinco décadas. Meio século transformando ideias em ferramentas, algoritmos em ambições, e janelas em portais para o mundo. Tudo começou com dois garotos (Bill e Paul), um teletipo emprestado, noites mal dormidas e a certeza de que dava pra reescrever o futuro com algumas linhas de código.
1975. Albuquerque. Um calor seco e um computador com cara de relíquia: o Altair 8800. Foi nele que nasceu o BASIC que daria origem à Micro-Soft — hifenizada, sim — uma empresa pequena, ambiciosa, com nome de laboratório escolar e planos de dominação global.
A Microsoft cresceu na ousadia e na precisão. Nasceu numa garagem e foi parar em praticamente todo lugar onde há uma tela. Foi ela que ajudou a colocar o computador no centro da vida moderna, empurrou o mundo rumo à internet, levou o escritório pra nuvem e agora, mais uma vez, aponta o caminho com inteligência artificial.
Cinco décadas depois, a empresa que moldou o presente quer redesenhar o futuro.
Divulgação/Microsoft
De uma garagem à nuvem: a história da Microsoft
Em 1975, quando Bill Gates e Paul Allen fundaram a Micro-Soft, o mundo da tecnologia era um terreno em construção. Computadores ocupavam salas inteiras, rodavam comandos cravados em teclas monocromáticas, e estavam longe de ser considerados itens pessoais. Foi assim que os dois amigos viram uma brecha. E onde o resto do mundo via hobby de engenheiro, eles enxergaram futuro.
A primeira aposta foi um interpretador da linguagem BASIC para o Altair 8800, um computador tão rudimentar quanto revolucionário. O sucesso do software abriu as portas para contratos maiores — e aí veio o ponto de virada: o acordo com a IBM, em 1980, para fornecer o sistema operacional dos primeiros PCs. Surgia o MS-DOS.
A partir dali, a Microsoft deixou de ser uma promessa para se tornar uma engrenagem central do novo mundo digital. Em 1985, o MS-DOS recebeu uma interface gráfica chamada Windows. Ainda básica, cheia de limitações, mas com potencial claro. O que viria depois colocaria a empresa em praticamente todos os lares e escritórios do planeta.
Nos anos 90, a Microsoft foi muito além do sistema operacional. Office, Word, Excel, PowerPoint — ferramentas que hoje parecem básicas, mas que na época reformularam o jeito como o mundo trabalhava.
Reprodução/CNET
Em 1995, com o lançamento do Windows 95, a empresa selou sua posição como referência tecnológica global. Teve fila em loja, capa de revista, Jay Leno no palco, trilha dos Rolling Stones. Tecnologia virando cultura pop.
Mas nem só de acertos vive uma gigante. O novo milênio trouxe desafios: concorrência pesada, processos antitruste, tentativas frustradas no mundo dos smartphones. Ainda assim, a Microsoft se reinventava. Veio a nuvem, com o Azure. Vieram os games, com o Xbox. Vieram os tablets e laptops próprios, com a linha Surface. E, mais recentemente, veio a virada mais ousada desde o início: inteligência artificial no centro de tudo.
Hoje, aos 50, a Microsoft é uma infraestrutura completa. Uma plataforma. Um ecossistema que integra produtividade, entretenimento, nuvem e, agora, inteligência que aprende com você.
Mas se tem algo que nunca mudou nesses cinquenta anos, é a visão que Bill Gates colocou lá no começo: tecnologia é ferramenta. E ferramenta, quando bem usada, transforma.
O jovem bilionário que jogava xadrez com gigantes
Bill Gates nunca pareceu preocupado em ser o mais carismático da sala. Ele era o mais atento. O mais calculista. O tipo de pessoa que lia manuais por diversão e dormia com ideias abertas como abas de navegador. Ainda muito jovem, ele entendeu que o jogo não estava só no código, mas nos contratos.
Quando a IBM decidiu entrar no mercado de computadores pessoais, lá no comecinho dos anos 80, procurava por alguém que fornecesse o sistema operacional do seu novo PC. A primeira opção era a Digital Research, mas a negociação emperrou. Foi aí que Bill viu a brecha.
A Microsoft não tinha um sistema operacional pronto. Mas Gates prometeu que entregaria. E entregou, comprando um software chamado QDOS (Quick and Dirty Operating System), por uma quantia modesta, adaptando e renomeando como MS-DOS. Simples, direto, esperto.
Reprodução/TIME
Mas a cartada genial não foi só comprar barato e revender. Foi manter, no contrato com a IBM, os direitos sobre o sistema operacional. Enquanto a IBM distribuía seus PCs com o MS-DOS embarcado, a Microsoft ficava livre pra licenciar o mesmo software para qualquer outro fabricante. Ou seja: em vez de apostar tudo num único cliente, Gates plantou a semente de um império.
Foi essa jogada — elegante, cirúrgica, quase invisível aos olhos de quem olhava de fora — que colocou o MS-DOS em praticamente todos os computadores pessoais daquela década. E que fez da Microsoft uma engrenagem obrigatória da revolução digital.
E aí veio Steve Jobs.
A Apple já tinha o Macintosh com sua interface gráfica revolucionária. Jobs mostrou o sistema pra Gates, achando que estava impressionando. De fato, estava. Gates gostou tanto que… bom, lançou o Windows.
Inspirado? Sim. Copiado? Também. Steve Jobs ficou furioso. Disse que a MS havia roubado a ideia. Bill respondeu com frieza cirúrgica: “Olha, Steve… acho que é como se nós dois tivéssemos um vizinho rico chamado Xerox. Eu entrei primeiro na casa pra roubar a TV e você ficou bravo porque eu roubei antes de você.”
Reprodução/ Marty Lederhandler para AP
Gates não inventou o computador pessoal. Mas entendeu antes de todo mundo como dominá-lo sem construir uma única máquina. E isso fez toda a diferença.
Do BASIC ao Copilot: os grandes marcos de uma trajetória implacável
1975 – Nasce a Micro-Soft
Bill Gates e Paul Allen fundam a empresa no dia 4 de abril de 1975, em Albuquerque, para desenvolver um interpretador BASIC para o Altair 8800. O começo de tudo. O nome ainda era escrito com hífen.
Reprodução/Deborah Feingold para Corbis
1980 – O contrato com a IBM
A IBM busca um sistema operacional para seu novo PC. Gates entrega o MS-DOS (baseado no QDOS) e licencia o software em vez de vender — um movimento que define o futuro da empresa.
Reprodução/AP
1985 – Estreia do Windows
No dia 20 de novembro, nasce o Windows 1.0. Ainda rudimentar, com janelas que nem se sobrepunham, mas já apontando para o futuro da interface gráfica.
Reprodução/Microsoft
1986 – Abertura de capital
Microsoft abre capital na bolsa. As ações são vendidas a US$ 21. Se você tivesse comprado uma única ação e reinvestido os dividendos, hoje teria uma pequena fortuna.
Reprodução/Keith Beaty/Toronto Star via Getty Images
1988 – Microsoft Office
É apresentado o pacote que uniria Word, Excel e PowerPoint. Seria lançado oficialmente em 1990 e viraria padrão no mundo dos negócios.
Reprodução/Microsoft
1990 – Windows 3.0
A versão que populariza de vez o Windows. Interface melhorada, suporte a multitarefa, jogos como Paciência e Campo Minado. Começa a era da produtividade (e da procrastinação).
Reprodução/Microsoft
1995 – O fenômeno Windows 95
Fila nas lojas, marketing milionário, Rolling Stones na trilha sonora. A estreia do menu Iniciar, do Windows Explorer, da barra de tarefas e da integração com a internet. Foram 40 milhões de cópias vendidas no primeiro ano.
Reprodução/Microsoft
1998 – Processo antitruste
O governo dos EUA acusa a Microsoft de monopólio por integrar o Internet Explorer ao Windows. A empresa quase foi dividida, mas se salvou após apelações e acordos.
Reprodução/ Douglas Graham/Congressional Quarterly via Getty Images
1999 e 2000 – Ballmer assume o comando
Steve Ballmer, amigo de Gates desde os tempos de Harvard, assume como CEO. Gates segue como arquiteto-chefe de software e presidente do conselho.
2001 – Estreia do Windows XP e do Xbox
XP se torna um dos sistemas mais amados da história. No mesmo ano, chega o Xbox, marcando a entrada da Microsoft no mundo dos games — com direito a Halo como título de estreia.
Reprodução/Microsoft
2007 – O tropeço do Vista
Windows Vista estreia com visual repaginado, mas sofre com lentidão, problemas de compatibilidade e uma enxurrada de críticas.
Reprodução/Microsoft
2009 – Estreia do Bing
Lançado em 3 de junho, o Bing foi a tentativa mais robusta da Microsoft de entrar na briga dos buscadores. Apesar de nunca ter ameaçado o domínio do Google, o Bing resistiu, evoluiu, e anos depois se tornaria a base do Copilot com a integração da IA generativa.
Reprodução/Microsoft
2009 – O acerto com o Windows 7
Leve, confiável e intuitivo. Depois do Vista, o Windows 7 foi recebido como um alívio. Rapidamente se tornou um dos sistemas mais populares já lançados.
Reprodução/Micorosft
2010 – O lançamento do Windows Phone
Com interface baseada nos famosos “Live Tiles”, o Windows Phone chegou como uma proposta ousada e visualmente inovadora. Apesar do charme e da fluidez, sofreu com a falta de apps e perdeu fôlego com o tempo. Foi oficialmente descontinuado em 2017, mas ainda é lembrado como um dos sistemas mais elegantes já lançados.
Reprodução/Microsoft
2010 – Azure ganha força
O serviço de nuvem da Microsoft é lançado oficialmente. Inicialmente discreto, com o tempo se torna um dos pilares da empresa, sustentando desde empresas até governos.
Reprodução/Microsoft
2011 – Compra do Skype
Por US$ 8,5 bilhões, a Microsoft leva o Skype e entra de cabeça no mercado de VOIP. A aposta parecia certeira, mas a plataforma perderia espaço para concorrentes anos depois.
Reprodução/Skype
2012 – Estreia da linha Surface
Microsoft apresenta seu primeiro tablet híbrido. Uma virada de chave: de software para hardware. Surface vira referência em design e performance.
Reprodução/Microsoft
2014 – Satya Nadella assume
Com um perfil mais calmo e voltado à inovação, Nadella inicia uma nova era. Aposta em nuvem, multiplataforma, inteligência artificial e reconquista a confiança do mercado.
Reprodução/Getty Images
2014 – Compra da Mojang (Minecraft)
Por US$ 2,5 bilhões, leva a criadora de Minecraft — não só um jogo, mas uma plataforma educacional, criativa e cultural.
Reprodução/Minecraft
2015 – Windows 10 e Cortana
Windows 10 marca o retorno do menu Iniciar e a unificação da plataforma entre dispositivos. Cortana é lançada como assistente digital, mas a relação com o público nunca decola.
Reprodução/Microsoft
2021 – Estreia do Windows 11
Novo visual, mais foco em produtividade e integração com a nuvem. Cortana sai de cena, e o sistema começa a abrir espaço para recursos de IA.
Reprodução/Microsoft
2023 – O início da era Copilot
A Microsoft coloca IA no centro da estratégia. Lança o Copilot, integrado ao Bing, Office, Windows e outras plataformas. A parceria com a OpenAI vira protagonista.
Reprodução/Microsoft
2024 – Copilot se espalha por todo o ecossistema
De Paint a PowerPoint, a IA generativa entra como assistente de produtividade, criatividade e automação. Microsoft se posiciona como protagonista da nova revolução digital.
2025 – Microsoft completa 50 anos
Comemorando cinco décadas de história, a empresa olha para o futuro com foco total em inteligência artificial, nuvem e personalização digital. O Copilot ganha status de plataforma. A revolução continua.
Os 10 produtos mais marcantes da história da Microsoft
10º lugar: Surface (linha de dispositivos)
Lançada em 2012, a linha Surface redefiniu o que se espera de um notebook ou tablet. Design refinado, hardware próprio, integração perfeita com o Windows. O Surface mostrou que a Microsoft também podia liderar no hardware — com um produto premium, criativo e funcional.
Reprodução/Microsoft
9º lugar: Skype
Antes do Zoom, do Teams, do Meet… tinha ele. O Skype colocou chamadas de vídeo no mapa, conectando pessoas no mundo todo muito antes da pandemia. A Microsoft comprou a plataforma por US$ 8,5 bilhões em 2011 — e mesmo que tenha perdido relevância depois, seu impacto é inegável.
REprodução/Skype
8º lugar: Windows 10
Depois do tropeço do Windows 8, a Microsoft reencontrou o caminho. O Windows 10 trouxe de volta o menu Iniciar, unificou plataformas e marcou uma nova era de atualizações contínuas. Foi o sistema que ajudou a transição para o modelo de software como serviço — e que segurou as pontas por quase uma década.
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7º lugar: Windows XP
Visual simpático, estabilidade e longevidade. O XP marcou uma geração — e continuou firme nos PCs do mundo muito além do previsto. Sua tela “Bliss” virou ícone pop, e seu desempenho ajudou a consolidar a imagem da Microsoft como sinônimo de confiabilidade.
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6º lugar: Azure
A nuvem da Microsoft é o motor invisível por trás de milhares de empresas, governos e serviços digitais. Lançado no fim dos anos 2000, o Azure demorou pra engrenar — mas quando pegou, virou um dos pilares da companhia e da nova era digital.
5º lugar: Copilot
O copiloto digital que surgiu com a promessa de transformar o jeito como a gente trabalha. Integrado ao Bing, Windows, Office e mais, o Copilot não é só uma IA: é a aposta da Microsoft para os próximos 50 anos. O começo ainda é recente, mas o impacto já é estrutural.
Reprodução/Microsoft
4º lugar: Xbox (linha de consoles)
Desde 2001, o Xbox é o símbolo da Microsoft no entretenimento. Criou ícones como Halo, reinventou o multiplayer com Xbox Live e consolidou a ideia de um ecossistema gamer. O Game Pass, hoje, é referência mundial. Uma aposta ousada que virou legado.
Reprodução/IGN
🥉 3º lugar: Microsoft Office
Word, Excel, PowerPoint. A santíssima trindade da produtividade digital. Surgiu no Mac em 1989, virou padrão no Windows e dominou o planeta. Se você já escreveu, calculou ou apresentou algo na vida, provavelmente usou o Office. Mais do que software: hábito.
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🥈 2º lugar: MS-DOS
Antes das janelas, vieram os comandos. O MS-DOS foi o alicerce. E mais do que um sistema, foi uma jogada de mestre nos bastidores: Gates licenciou, não vendeu, mantendo os direitos de distribuição. Um movimento simples que rendeu bilhões e consolidou a base do império.
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🥇 1º lugar: Windows 95
O auge da Microsoft nos anos 90. Fila nas lojas, campanha de US$ 300 milhões, menu Iniciar, integração com a internet e a consolidação do Windows como sistema dominante. O Windows 95 mudou o jeito de usar computador e definiu o que é usar um computador até hoje.
Reprodução/Microsoft
O peso de meio trilhão de linhas de código
Hoje, a Microsoft é uma das maiores forças econômicas do planeta. Seu valor de mercado ultrapassa US$ 3,1 trilhões, ocupando o topo entre as companhias mais valiosas do mundo. Isso significa que, sozinha, ela vale mais do que o PIB inteiro de países como França, Reino Unido ou Brasil.
Desde o início da década de 2020, impulsionada pelo crescimento de Azure, Office 365 e mais recentemente pelas apostas certeiras em inteligência artificial com o Copilot, a empresa se firmou como líder do mercado tech global, disputando de igual pra igual com gigantes como Apple e NVIDIA.
Onde a Microsoft se posiciona hoje
ranking global
empresa
valor de mercado (abril de 2025)
1º
Microsoft
US$ 3,1 trilhões
2º
Apple
US$ 2,9 trilhões
3º
NVIDIA
US$ 2,2 trilhões
4º
Saudi Aramco
US$ 2,0 trilhões
5º
Alphabet (Google)
US$ 1,9 trilhões
Fonte: Bloomberg, abril de 2025. Valores aproximados.
O que sustenta esse trono? Um ecossistema consolidado, contratos robustos com governos e corporações, inovação constante e uma visão agressiva em IA. E claro, um histórico de decisões estratégicas que mudaram o jogo.
E os homens por trás do império?
É impossível falar da Microsoft sem citar os bilionários que a tornaram realidade — nomes que moldaram o Vale do Silício e que, até hoje, figuram entre os mais ricos do planeta.
Bill Gates: cofundador, ex-CEO e arquiteto-chefe por décadas. Mesmo tendo se afastado da operação direta, ainda possui ações e influência histórica. Em abril de 2025, seu patrimônio pessoal gira em torno de US$ 125 bilhões, o que o coloca entre os 5 mais ricos do mundo, mesmo após décadas de doações bilionárias à filantropia.
Steve Ballmer: ex-CEO e responsável por comandar a Microsoft na era do Windows XP, do Xbox e das primeiras grandes aquisições. Seu patrimônio ultrapassa US$ 120 bilhões, impulsionado pela valorização de ações que manteve após sua saída. É o maior acionista individual da Microsoft hoje.
Satya Nadella: atual CEO, o homem que reposicionou a empresa na nuvem e na inteligência artificial. Apesar de ter um perfil mais discreto, já acumula um patrimônio estimado em centenas de milhões de dólares — e um capital simbólico gigante no mercado, pela transformação que lidera desde 2014.
Esses três nomes (Gates, Ballmer e Nadella) formam a tríade que, cada um a seu modo, moldou 50 anos de Microsoft. Do quarto apertado em Albuquerque ao topo do planeta.
50 anos de história, um evento mirando os próximos 50
Neste último dia 4 de abril de 2025, a Microsoft não só celebrou meio século de existência, ela celebrou o começo de uma nova era. Diretamente de sua sede em Redmond, um evento interno marcou os 50 anos da companhia também serviu como palco para um reposicionamento: a era da inteligência artificial personalizada, integrada e em tempo real.
Com Satya Nadella no comando e figuras como Mustafa Suleyman, CEO da divisão de IA, no centro dos anúncios, a empresa revelou novas funcionalidades do Copilot, além de dar pistas sobre os próximos saltos estratégicos. A grande expectativa gira em torno dos modelos próprios de inteligência artificial da Microsoft, os chamados MAI (Microsoft AI) — um projeto interno que pode, no futuro, substituir os modelos da OpenAI no coração do Copilot.
Reprodução/Microsoft
O evento foi simbólico. Um ciclo se fecha: o da Microsoft que se consolidou com sistemas operacionais e suítes de escritório. E um novo ciclo começa: mais fluido, mais invisível, mais assistivo. Onde o Copilot agora é uma camada constante da experiência digital.
O discurso no palco foi claro: a Microsoft quer liderar a construção de agentes inteligentes personalizados, que entendem contexto, linguagem, rotina e preferências — e que podem se tornar assistentes digitais reais, prontos para agir, sugerir e até criar por você.
Mas não foi um evento isento de tensão…. Uma funcionária da área de IA interrompeu a celebração com um protesto público contra contratos militares e o uso de inteligência artificial em contextos de guerra. Um lembrete de que, mesmo no topo, a Microsoft continua no centro de debates éticos profundos. Tecnologia, afinal, nunca é neutra.
Entre aplausos, lançamentos e ruídos, uma coisa ficou evidente: a Microsoft dos próximos 50 anos será moldada ainda por decisões humanas — estratégicas, políticas e éticas.
Por último, seria leviano fingir que é possível resumir tudo o que a Microsoft representa em apenas um texto. São cinquenta anos moldando o mundo digital, influenciando a forma como vivemos, trabalhamos, nos comunicamos e criamos.
Mas aqui, tentamos captar o essencial: as decisões ousadas, os produtos que mudaram tudo e as pessoas por trás dessa revolução. Aos 50 anos, a Microsoft continua com fôlego de empresa jovem, com apetite por inovação e visão de futuro. Se as últimas décadas foram sobre digitalizar o mundo, as próximas prometem ser sobre dar inteligência a ele.
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