Categoria: mercado de games

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  • “Nintendo está perdendo sua identidade”, afirma Shuhei Yoshida

    “Nintendo está perdendo sua identidade”, afirma Shuhei Yoshida

    Anunciado em detalhes no dia 2 de abril pela Nintendo, o Switch 2 mantém muitas das características de seu antecessor, como o formato híbrido e os controles destacáveis. Segundo Shuhei Yoshida, que trabalhou para o concorrente PlayStation por mais de 30 anos, isso pode ser um sinal de que a empresa está “perdendo sua identidade”.

    A declaração polêmica foi feita pelo executivo em uma participação no podcast Easy Allies, no qual o novo console foi discutido. Para Yoshida, a Nintendo sempre tentou se diferenciar da concorrência e investiu em ideias novas, como controles de movimento e novos jeitos de jogar. No entanto, ele não teve a mesma impressão com a nova plataforma.

    O ex-membro da divisão PlayStation afirma que, a seu ver, o Switch 2 representa um grande foco em um upgrade de hardware, sem trazer uma ideia central nova. “Para mim, ele foi meio que uma mensagem mista da Nintendo. Em certo sentido, ela está perdendo sua identidade, em minha opinião”.

    Shuhei Yoshida afirma que o Switch 2 é só um Switch melhor

    Para mim, eles sempre são sobre criar alguma experiência nova, como fazer o hardware e games juntos para criar algo novo. Mas o Switch 2, como todos antecipávamos, é um Switch melhor, certo? É uma tela maior, um processador mais poderoso, 4K 120 FPS. Eles ainda tiveram sua pessoa de hardware começando a transmissão, assim como as outras plataformas!

    Shuhei Yoshida

    Foto: Divulgação/Nintendo

    Segundo ele, ao fazer de seu novo aparelho somente uma versão melhor do anterior, a Nintendo seguiu o mesmo caminho de outras empresas. Ao mesmo tempo que afirmou que é positivo que o novo console rode diversos jogos third party, Yoshida afirmou que quem já investiu no PC, PlayStation ou Xbox pode se sentir menos entusiasmado.

    Ele também reconheceu que jogos como Drag X Drive usam de forma inteligente os novos recursos de mouse dos Joy-Cons, mas essas ideias pareceram periféricas para o que a Nintendo apresentou. “Eu pessoalmente fiquei desapontado porque eles não desapontaram a todos”, brincou. “Porque todos queriam um Switch melhor no Switch 2”.

    Fonte: Eurogamer

  • Steam tem página escondida que mostra o quanto você gastou até hoje

    Steam tem página escondida que mostra o quanto você gastou até hoje

    Como a plataforma de jogos dominante para PC, o Steam se transformou na central de entretenimento de muitas pessoas — e não é incomum encontrar quem evite usar completamente qualquer outra loja. Mas você tem ideia do quanto já gastou na plataforma da Valve até hoje? Felizmente, uma “página secreta” permite descobrir isso de forma oficial.

    A informação, que se espalhou pelo Reddit e deixou muitos consumidores chocados, pode ser encontrada no cliente da loja para desktops. Nele, é preciso acessar os campos “Ajuda> Suporte Steam > Minha Conta > Dados Relacionados à Sua Conta Steam > Fundos Externos Usados”. Em seguida, passe pela confirmação de perfil e confira o quanto você gastou.

    Foto: Divulgação/Steam

    A Valve separa os valores dedicados à compra de jogos entre diversas categorias. Entre elas está a “OldSpend”, que se refere a gastos feitos antes do dia 17 de abril de 2015. Já o TotalSpend considera os fundos externos que tenham sido usados desde então — e o PWSpend está associado a contas da Perfect World que podem ter sido usadas para comprar itens em CS: GO ou Dota 2.

    Cálculo do Steam não considera presentes e lojas externas

    Todos os valores informados pelo Steam são em dólar norte-americano, desconsiderando possíveis variações de cotação com o passar dos anos. Assim, não se espante se o valor total acabar sendo bastante alto, especialmente quando convertido ao Real, que atualmente circula na faixa dos R$ 5,84 — mas que já teve conversões bem mais favoráveis no passado.

    Steam tem página secreta que mostra o quanto você gastou até hoje
    Foto: Divulgação/Steam

    O valor indicado também não considera o valor que você pode ter investido em lojas externas, como a Nuuvem. De forma semelhante, códigos obtidos em promoções ou por pacotes como o oferecido pelo Humble Bundle também são desconsiderados do valor final. Além disso, os créditos obtidos pela venda de cartas parecem não ser considerados.

    Apesar da soma total dedicada à sua biblioteca do Steam poder ser alta, vale colocá-la em perspectiva e divida-la pelos anos que sua conta está em operação. Mesmo tendo encarecido nos últimos anos — especialmente no espaço Triplo A —, a loja da Valve ainda é bastante atraente por seus descontos frequentes, jogos com características mais acessíveis e grandes descontos anuais.

    Fonte: PC Gamer

  • Times de Mass Effect e Dragon Age não se davam bem na BioWare

    Times de Mass Effect e Dragon Age não se davam bem na BioWare

    Em atividade desde 1995, a BioWare durante muito tempo ficou dividida entre o time que cuidava da série Mass Effect e a aquele dedicado à criação de Dragon Age. Segundo David Gaider, um roteirista que contribuiu para alguns dos principais títulos da empresa, os dois times não se davam bem e tinham visões bem diferentes de como fazer um game.

    Em uma série de mensagens publicada no BlueSky, o veterano explicou que sentiu isso na pele ao deixar a equipe de Dragon Age para se juntar àquela que estava produzindo Anthem. Apesar de ele ter sido instruído pela gerência a dar um ar mais fantasioso ao game, seus colegas rejeitavam suas sugestões e tudo que seguisse esse caminho.

    The Road to Summerfall – Part 2I guess the best place to start is with leaving BioWare. Right off the bat, I’ll say I enjoyed working there – a lot. Until I didn’t. I started in 1999 with BG2 and ended in 2016, 2 years after shipping DAI and after spending a year on the game which became Anthem.

    David Gaider (@davidgaider.bsky.social) 2025-04-14T04:29:53.040Z

    Gaider também explicou que o time, que havia cuidado anteriormente de Mass Effect Andromeda, era muito “anti-RPG”. Ao mesmo tempo, a desenvolvedora queria que ele criasse uma história épica para a experiência. “Eles queriam que eu usasse minha varinha mágica e criasse uma história com a qualidade da BioWare sem me dar quaisquer das ferramentas para fazer isso”.

    Veterano deixou a BioWare em meio a conflitos

    O roteirista afirma que, durante muito tempo, teve como um de seus principais arrependimentos ter abandonado a equipe de Dragon Age. Ele confessou ser um profissional que busca pela segurança, que foi algo que não sentiu ao se juntar a Anthem. “Eu permaneceria e tentaria meu melhor, mas somente se houve ALGO esperando do outro lado, onde pudesse ter mais controle como Diretor Criativo”, explicou.

    Foto: Divulgação/BioWare

    Eu queria subir para cima. Eu fui rejeitado, sem hesitação”, continuou. Gaider também explicou que a gerência da BioWare afirmou que ele nunca teria sucesso ao sair da companhia. Isso só ajudou na decisão do profissional de deixar o estúdio, mesmo que essa ideia parecesse bastante assustadora na época.

    Desde que tomou essa decisão, o roteirista já passou pela Beamdog e pela Summerfall Studios, lançando o RPG Stray Gods pela última. Já seu antigo estúdio lançou somente Dragon Age: The Veilguard, que teve vendas decepcionantes — e, logo depois disso, anunciou que estava diminuindo ainda mais suas equipes para se focar somente no próximo Mass Effect.

    Fonte: Eurogamer

  • “Não somos a Ubisoft”: ex-membros da Nintendo justificam falta de descontos

    “Não somos a Ubisoft”: ex-membros da Nintendo justificam falta de descontos

    Ao mesmo tempo que a Nintendo segue algumas tendências do mercado, como o aumento do preço básico de seus jogos, ela continua mantendo sua postura diferenciada de raramente oferecer descontos. Segundo Kit Ellis e Krysta Yang, que trabalharam como gerentes de marketing da companhia, isso tem a ver com uma filosofia interna de “proteger o valor” dos trabalhos feitos.

    No episódio mais recente do videocast Kit & Krysta, eles afirmaram que essa é uma filosofia que vem de cima e tem a ver com a percepção pública que a empresa quer manter. “Os produtos da Nintendo têm um valor imenso, e precisamos respeitar esse valor imenso”, explicou Ellis. “Não somos a Ubisoft”, brincou.

    É por isso que as coisas não entram em promoção. O valor é o valor e lidamos seriamente com esse conceito de ‘respeite o valor dessa coisa que fizemos, porque ela é muito especial’”, complementou. A comparação com a Ubisoft surge pelo fato de a empresa ser famosa por promover grandes descontos em seus games poucos meses após eles serem lançados.

    Nintendo está testando novo patamar de preços

    Os comentários dos ex-gerentes de marketing surgem em um momento no qual a empresa japonesa está testando um novo patamar de preços para seus jogos. Junto ao lançamento do Switch 2, ela vai passar a vender Mario Kart World por US$ 79,99 — algo que ela afirma ser justificável por oferecer uma das “experiências mais ricas” da série.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    Enquanto nem todos os títulos do console vão seguir esse valor, a maioria deles vai acompanhar o novo patamar de entrada de US$ 69,99, já adotado por outras companhias. Enquanto a Nintendo afirma que o valor mais alto será “pontual”, não é difícil vê-lo sendo adotado como padrão por suas séries mais famosas, como Mario, Zelda e Super Smash Bros.

    É a taxa da Nintendo”, justificou Ellis. “O que fizemos era US$ 60. Muitos desses jogos de US$ 60 são lixo. Eles não têm o nível de qualidade ou polimento da Nintendo, ou a atenção dela, então precisamos distinguir o quão premium essa coisa é pelo preço, e vocês vão chegar ao ponto de compreender isso”.

    Fonte: Games Radar

  • Fortnite continua gigante, mas interesse por Battle Royales vem caindo

    Fortnite continua gigante, mas interesse por Battle Royales vem caindo

    Uma pesquisa divulgada esta semana pela Newzoo mostra que, embora jogos como Fortnite, Call of Duty: Warzoine e Apex Legends continuem populares, o interesse do público em geral pelos Battle Royales vem caindo. Segundo a empresa, eles correspondiam a 19% das horas totais dedicadas a games em 2021, mas conquistaram somente 12% do tempo dos consumidores em 2023 e 2024.

    No mesmo intervalo, o interesse do público por Fortnite saltou de 43% para 77% entre aqueles que dedicam a maior parte do tempo ao gênero. Em outras palavras, o título da Epic Games parece estar se consolidando cada vez mais como o líder do mercado. Muito disso é reflexo da aposta da empresa em modos como Festival e LEGO, que fogem do Battle Royale tradicional.

    Foto: Divulgação/Epic Games

    O sucesso contínuo do game também pode ser explicado pela falta de um surgimento de um concorrente digno nos últimos anos. Muitos dos jogos do estilo lançados entre 2020 e 2024 já encerraram suas atividades, diante da incapacidade de competir com títulos mais antigos e já consolidados.

    Fortnite segue forte expandindo seu universo

    Além de ter diversificado as opções que oferece ao público, Fortnite também permanece forte dado sua aposta constante em novos eventos e parcerias. Esta semana, a Epic Games lançou novas skins, emotes e itens variados inspirados na cantora Sabrina Carpenter, que têm feito muito sucesso entre o público.

    Segundo a Newzoo, o tempo que os jogadores deixaram de dedicar a Battle Royale se moveu em direção a jogos com elementos semelhantes. Os principais beneficiados foram os shooters e os RPGs mais tradicionais, incluindo títulos de sucesso como Helldivers 2 e Marvel Rivals, que conseguiram “quebrar a bolha” em tempos recentes.

    Apesar do domínio de Fortnite, isso não significa que outras empresas não vão tentar roubar parte de seu público no futuro. Conhecida principalmente por Destiny, a Bungie deve apresentar no dia 12 de abril o primeiro gameplay de seu novo Marathon, título que promete resgatar a antiga série em um formato mais voltado para a competição.

    Fonte: PC Gamer

  • Ubisoft afirma que consumidores não têm “propriedade irrestrita” sobre games

    Ubisoft afirma que consumidores não têm “propriedade irrestrita” sobre games

    Enfrentando um processo na Califórnia referente ao fim das atividades do primeiro The Crew, a Ubisoft voltou a declarar que não vê nada de errado em ter fechado o jogo de corrida. Segundo a companhia, consumidores não devem esperar ter “propriedade irrestrita” dos games que compram.

    A empresa francesa também afirmou que todos aqueles que adquiriram The Crew na verdade estavam obtendo uma “licença limitada para o game”. Por isso, esses compradores não merecem quaisquer ressarcimentos ou compensações do fato de que o título não pode ser mais jogado e teve seus servidores retirados do ar.

    O processo foi aberto em novembro de 2024 por um grupo de consumidores que acusa a Ubisoft de tê-los enganado. Eles argumentam que a publicadora os convenceu de que eles tinham propriedade irrestrita sobre o título, em vez de uma permissão para acessá-lo temporariamente enquanto sua dona assim permitisse.

    Ubisoft afirma que deixou termos do acordo evidentes

    Em sua defesa, os advogados da companhia afirmaram que, desde o momento que ela começou a vender The Crew, deixou evidente que os consumidores estavam “comprando uma licença”. Eles também argumentaram que o processo foi aberto sem nenhuma base e que o fechamento do game não provocou nenhuma “lesão cognoscível”.

    Foto: Divulgação/Ubisoft

    Em março deste ano, os responsáveis pelo processo reforçaram suas queixas baseados na maneira como a Califórnia lida com cartões de presentes. Segundo eles, ao vender moedas do jogo de corrida dessa forma, a Ubisoft violou a lei estadual — que proíbe que cartões do tipo tenham qualquer prazo de validade.

    Eles também afirmaram que, na embalagem de The Crew, a companhia afirmou que sua ativação poderia ser feita até o ano de 2099. Assim, ela teria dado a entender que o game permaneceria jogável pelo menos até esse período. Enquanto o processo referente ao título deve ganhar um novo capítulo no dia 29 de abril, a empresa já tomou medidas para garantir que o segundo e o terceiro jogos da série poderão ser jogados offline após o fim do suporte oficial.

    Fonte: Eurogamer

  • Preço de US$ 80 para Mario Kart World não será padrão, afirma Nintendo

    Preço de US$ 80 para Mario Kart World não será padrão, afirma Nintendo

    Pouco após a apresentação do Nintendo Switch 2 no dia 2 de abril, a companhia japonesa perdeu um pouco da boa-vontade adquirida com ela ao revelar detalhes sobre o preço do aparelho e de seus softwares. No entanto, segundo Doug Bowser, presidente da companhia, o valor de US$ 80 cobrado por títulos como Mario Kart World não vai ser o padrão do novo console.

    Em uma entrevista ao Washington Post, Bowser esclareceu que o título é simplesmente um exemplo do “preço variável” com que a companhia pode trabalhar. Segundo ele, o valor “reflete a variedade e profundidade” do gameplay do jogo, mas não é representativo do preço-padrão que será cobrado.

    De certa forma, o valor cobrado por Mario Kart World reflete a mesma política que a Nintendo adotou quando The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom estreou no Switch. A intenção parece ser aproveitar de condições de mercado — e do hype gerado por certas franquias — para lucrar um pouco mais quando as condições se mostrarem favoráveis a isso.

    Mario Kart World está no patamar mais alto do Switch 2

    A decisão de aplicar a nova marca de US$ 80 em Mario Kart World faz sentido quando se leva em consideração a popularidade da série. Mario Kart 8 Deluxe, por exemplo, até hoje é um dos títulos mais populares do Switch, já tendo vendido mais de 67,35 milhões de unidades. A marca se torna ainda maior quando levamos em conta que sua versão de Wii U vendeu 8,46 milhões de cópias.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    No lançamento do Switch 2, títulos como a versão aprimorada de Tears of the Kingdom também vão ter o mesmo valor, que não vai se aplicar a todas as experiências first party. Exemplo disso é Donkey Kong Bonanza, que vai custar US$ 70, acompanhando a faixa de preço que já é padrão em títulos para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

    A decisão de elevar o preço de Mario Kart World também deve estimular as vendas do bundle do Switch 2 que já traz o jogo, ao custo de US$ 499,99. Dado que a versão básica da plataforma, sem nenhum game, custa US$ 449,99, muitos consumidores certamente vão preferir pagar os US$ 50 adicionais para já levar para casa um título que promete ser bastante duradouro.

    Fonte: Eurogamer

  • Switch 2: tarifas de Trump devem ter impacto menor no Brasil, diz Nintendo

    Switch 2: tarifas de Trump devem ter impacto menor no Brasil, diz Nintendo

    As recentes tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos não devem afetar significativamente o preço do Switch 2 no Brasil, de acordo com Doug Bowser, presidente da Nintendo of America. A afirmação traz alívio aos fãs da marca que aguardam ansiosamente o lançamento do novo console no país.

    O anúncio das tarifas coincidiu com a revelação do preço oficial do Switch 2 nos Estados Unidos: US$ 499,99, valor que inicialmente gerou incertezas quanto à sua repercussão nos mercados internacionais, como o brasileiro. A pré-venda, que estava prevista para começar no dia 9, foi adiada pela empresa em resposta ao cenário econômico norte-americano.

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    Brasil menos impactado pelas tarifas dos EUA

    Apesar disso, Bowser afirma que os impactos serão limitados fora dos Estados Unidos, especialmente na América Latina. “Quanto ao nosso negócio na América Latina e no Brasil, com base nas decisões de ontem, esses serão menos impactados e esperamos que continue assim”, disse o executivo em entrevista recente.

    Foto: Divulgação/Nintendo

    O valor final do Switch 2 ainda não foi definido para o Brasil. Segundo a Nintendo, as negociações com distribuidoras locais seguem em andamento. A empresa busca formas de tornar o console mais acessível, sem repassar integralmente os aumentos de custo aos consumidores brasileiros.

    Preços variáveis para os jogos do Switch 2

    Bowser também falou sobre os preços dos jogos para o novo console. Eles vão variar de US$ 60 a US$ 80, dependendo da complexidade e da profundidade dos títulos. No Brasil, os valores ainda não foram anunciados oficialmente, mas a expectativa é que acompanhem a tendência de alta.

    O executivo explicou que a precificação será feita de forma individualizada, caso a caso. Jogos com maior conteúdo, tempo de jogo e desenvolvimento mais robusto deverão custar mais. Essa estratégia já foi adotada nos EUA com títulos como “Mario Kart World” e “Donkey Kong Bananza”.

    Maior atenção ao mercado brasileiro

    A estratégia da Nintendo para o país inclui a expansão do suporte ao português do Brasil, com mais jogos localizados e a manutenção da loja virtual eShop. “Adoramos os ‘Nintendistas’ e sua paixão por tudo relacionado à Nintendo”, comentou o presidente.

    O mercado brasileiro é visto pela companhia como uma das principais oportunidades de crescimento na América Latina. “A população do Brasil é muito grande e queremos agradar o máximo possível da população. Então, é uma prioridade”, afirmou Bowser.

    Desafios logísticos e acessibilidade

    Apesar do potencial, a Nintendo ainda enfrenta desafios no Brasil, especialmente no que diz respeito à distribuição e ao acesso dos consumidores aos produtos. Melhorar a cadeia de suprimentos é um dos focos da empresa para garantir que o Switch 2 chegue com mais facilidade às lojas nacionais.

    Bowser destacou que é essencial que os produtos estejam disponíveis em diversas regiões do país e possam ser adquiridos de forma simples. O trabalho logístico será fundamental para garantir uma presença consistente da marca no Brasil.

    Switch original continuará disponível

    O executivo também garantiu que o Switch original continuará recebendo suporte, inclusive na América Latina, onde ainda há demanda pelo modelo anterior. A ideia é permitir que o consumidor escolha entre as duas opções, conforme seu orçamento e interesse.

    Mesmo com o lançamento do Switch 2, a Nintendo manterá os estoques do console atual, garantindo que ele siga sendo uma opção viável no mercado, especialmente para públicos com menor poder aquisitivo.

    Fonte: Folha

  • Tarifaço de Trump derruba ações da Sony, Nintendo e outros estúdios japoneses

    Tarifaço de Trump derruba ações da Sony, Nintendo e outros estúdios japoneses

    Além de afetar duramente o mercado de ações dos Estados Unidos, o grande pacote de tarifas anunciado na semana passada pelo presidente Donald Trump teve efeito imediato sobre companhias japonesas, que vão lidar com uma nova taxa de 24%. Nomes como Nintendo, Sony, Capcom e Square Enix tiveram quedas expressivas nos valores de suas ações nesta segunda-feira (7).

    A Nintendo foi desvalorizada em 7,85%, a Sony em 10,04%, a Capcom em 6,61% e a Square Enix em 5,62% conforme as operações da bolsa japonesa se encerraram. Segundo as novas diretrizes propostas por Trump, todos os produtos produzidos no Japão terão uma taxação de 24% ao entrar nos Estados Unidos.

    Foto: Divulgação/PlayStation

    A situação foi tão grave que a bolsa japonesa teve que acionar o “Circuit Breaker” pela primeira vez desde 2020, paralisando as negociações do Nikkei 225 durante 10 minutos. O primeiro-ministro do país, Shigeru Ishiba, afirmou que pretende negociar as tarifas com o país aliado, mas esse é um processo que pode demorar a trazer resultados.

     “Quando negociarmos com os Estados Unidos, queremos apresentar um pacote. Isso vai levar algum tempo, mas vamos torná-lo um sucesso”, afirmou o político durante o último final de semana. Entre os impactos imediatos que as tarifas podem causar está o aumento de preços de produtos eletrônicos, como o Nintendo Switch 2.

    Tarifas de Trump impactam outras regiões importantes

    As tarifas impostas por Trump afetam muitas companhias do mundo dos games em territórios que vão além do Japão. Antecipando a ação do atual comandante dos Estados Unidos, a Nintendo moveu boa parte de sua produção da China para Taiwan, com a esperança de que isso a ajudaria a proteger suas operações.

    Tarifaço de Trump derruba ações da Sony, Nintendo e outros estúdios japoneses
    Foto: Divulgação/Capcom

    No entanto, a companhia não imaginava que, enquanto o país imporia uma tarifa de 34% em relação à China, uma tarifa de 32% também seria imposta contra produtos importados de Taiwan. A situação certamente impactou os planos da fabricante, que chegou a adiar as pré-vendas do Switch 2 enquanto estuda como responder à nova realidade.

    O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, afirmou que não pretende tomar medidas recíprocas contra os Estados Unidos. Ele afirmou que o país está comprometido a continuar derrubando tarifas comerciais e que as companhias que têm sede principal em seu território estão compromissadas a aumentar seus investimentos no país norte-americano.

    Fonte: VGC, NDTV, Reuters