Categoria: Intel

Auto Added by WPeMatico

  • Intel instala sistema de proteção a ursos em risco de extinção baseado em Core Ultra 200V

    Intel instala sistema de proteção a ursos em risco de extinção baseado em Core Ultra 200V

    A Intel, em parceria com a Universidade de L’Aquila e a associação Salviamo L’Orso (“Salvemos o urso”), implementou um programa de proteção da vida selvagem baseado em inteligência artificial no Parque Nacional de Abruzzo, Lácio e Molise.

    O parque é situado nos Montes Apeninos, na Itália. Entre seus ilustres habitantes está o urso-pardo-marsicano, uma subespécie do urso-pardo-eurasiano que está em risco de extinção.

    Notícias Relacionadas:

    Sistema WADAS

    O sistema Wild Animals Detection and Alert System (WADAS) combina os processadores Intel Core Ultra série 200V com o kit de ferramentas OpenVINO e câmeras externas Reolink. Ele oferece uma solução escalável e econômica que opera sem a necessidade de GPUs dedicadas ou infraestrutura em nuvem.

    Além disso, o sistema pode ser facilmente implantado em áreas rurais. As unidades de processamento neural (NPU) desses processadores realizam a detecção de objetos (como animais, veículos e pessoas), enquanto as GPUs integradas se encarregam da classificação (como urso, cervo ou lobo).

    A partir das informações quase em tempo real, o WADAS alerta autoridades e guardas florestais quando necessário. O sistema também pode ativar atuadores inteligentes, como sinais de trânsito iluminados para evitar acidentes fatais e alimentadores automáticos para promover a convivência harmônica em áreas povoadas.

    Sobre o Parque Nacional Abruzzo, Lácio e Molise

    Créditos: Salviamo L’Orso.

    O Parque Nacional Abruzzo, Lácio e Molise trabalha com a conservação da biodiversidade e a coexistência entre humanos e animais como prioridades. Ele representa uma das áreas naturais protegidas mais antigas da Itália, onde espécies selvagens ameaçadas de extinção coexistem com comunidades locais.

    Com a iniciativa de IA, o objetivo é melhorar a segurança da coexistência humana e animal usando sensores, dados e atuadores em tempo real. O objetivo é proteger os ursos ameaçados ao mesmo tempo em que se garante a segurança das pessoas.

    Situação da Intel

    Créditos: Intel.

    A iniciativa é mais que uma mera ação social da Intel, sendo também uma forma de a empresa divulgar a própria tecnologia de IA. E, considerando que, recentemente, as ações da empresa atingirem o nível mais baixo nos últimos 16 anos, ela precisa.

    A situação crítica da Intel não é de hoje, tendo se agravado com as tarifas de importação anunciadas pelo governo Trump. Em março deste ano, os processadores Ryzen venderam três vezes mais do que seus concorrentes da Intel, com a AMD conquistando uma renda cinco vezes maior do que a concorrente.

    Faz pouco tempo que o novo CEO da Intel, Lip-Bu Tan, assumiu. O mercado reagiu positivamente a sua entrada e ele prometeu que irá consertar “o que há de errado” com a empresa.

    Ainda há esperanças para a Intel, considerando que, em fevereiro, antes da entrada do novo CEO, a Intel registrou o segundo maior crescimento em 2025 após prometer chips de IA feitos nos EUA. Porém, a empresa ainda está numa situação séria.

    Fonte: Intel.

  • Chips em 2nm pelo Intel 18A têm melhor desempenho do que N2 da TSMC e SF2 da Samsung

    Chips em 2nm pelo Intel 18A têm melhor desempenho do que N2 da TSMC e SF2 da Samsung

    O processo 18A da Intel para a fabricação de semicondutores resulta em componentes de 2nm com melhor desempenho do que seus concorrentes. É isso que concluíram os testes da TechInsights, que comparou chips nessa litografia feitos pelo novo processo da Intel, pelo N2 da TSMC e pelo SF2 da Samsung.

    Os testes estão sendo reportados pelo site taiwanês 3C News, o que significa que não temos detalhes de como funcionou o benchmark. Os resultados, no entanto, apontam que o Intel 18A pontuou 2,53, enquanto o TSMC N2 ficou em 2,27 e o Samsung SF2 conquistou 2,19 pontos.

    Fonte: Intel

    O processo Intel 18A se baseia em RibbonFET, enquanto TSMC e Samsung foram pelo caminho do GAA (Gate-All-Around). Evidentemente, quando o assunto é fabricação de componentes, a performance não é a única métrica importante. A capacidade de rendimento de sua produção impacta muito no valor final dos chips também.

    Segundo a Intel, o 18A entrega até 15% mais performance por watt do que seu processo anterior, o Intel 3. Além disso, os componentes feitos na tecnologia incorporam até 30% mais transistores numa mesma área.

    Intel 18A já está na fase de “produção de risco”

    Os primeiros produtos domésticos da Intel feitos no processo 18A são os processadores de codinome Panther Lake, que provavelmente terão o nome comercial Core Ultra 300. A empresa se prepara para entregar as primeiras unidades ainda neste ano, com disponibilidade em larga escala no início de 2026.

    Intel Lunar Lake
    Reprodução

    Notícias relacionadas:

    É por isso que no início deste mês a Intel começou a “produção de risco” para componentes em seu processo 18A. Apesar do nome, essa é uma etapa importante na fabricação de novos produtos. Trata-se do momento em que uma tecnologia foi validada pelos clientes e a empresa vai começar a aumentar a escala da produção. O “risco” vem desse momento de tentar produzir mais unidades até os números necessários para sua viabilidade comercial.

    Fonte: TechPowerUp

  • Intel vende participação majoritária na Altera para Silver Lake e anuncia novo CEO

    Intel vende participação majoritária na Altera para Silver Lake e anuncia novo CEO

    A Intel anunciou hoje a venda de 51% de sua divisão Altera para a Silver Lake, uma das maiores investidoras globais em tecnologia. A transação avalia a Altera em US$ 8,75 bilhões e marca o início de sua atuação como empresa independente, com foco exclusivo no mercado de FPGAs (circuitos integrados de lógica programável).

    A Intel continuará com 49% de participação no negócio, mantendo vínculo estratégico com a nova Altera, que agora se posiciona como a maior fornecedora independente de soluções baseadas em FPGA no mundo.

    Raghib Hussain será o novo CEO da Altera

    Junto com a reestruturação acionária, a Altera passará por uma renovação na liderança. Raghib Hussain, veterano do setor de semicondutores, assumirá a presidência executiva da empresa a partir de 5 de maio de 2025. Ele substituirá Sandra Rivera, que encerra uma trajetória de 25 anos na Intel.

    Reprodução/Marvell

    Hussain tem um histórico consolidado de sucesso: foi presidente de Produtos e Tecnologias da Marvell e cofundador da Cavium, onde também ocupou o cargo de COO. Sua experiência técnica começou em empresas como Cisco, Cadence e VPNet, esta última também fundada por ele.

    Foco total no crescimento da Altera em setores estratégicos

    Com independência operacional e apoio financeiro da Silver Lake, a Altera buscará expandir sua presença em segmentos como computação de borda, inteligência artificial e robótica — áreas consideradas cruciais para o futuro da computação programável.

    Este é um momento único para investir em uma empresa com escala e liderança em semicondutores avançados. Vamos trabalhar junto com Raghib para fortalecer o protagonismo tecnológico da Altera

    Kenneth Hao, presidente da Silver Lake

    A Silver Lake acredita que a nova fase da Altera permitirá avanços significativos na aplicação de FPGAs em setores como industrial, aeroespacial, telecomunicações e centros de dados, além de ampliar seu alcance em mercados emergentes.

    Resultados financeiros e expectativas de mercado

    Em 2024, a Altera registrou receita de US$ 1,54 bilhão. Os números ajustados (non-GAAP) mostram um lucro operacional de US$ 35 milhões, apesar de um prejuízo de US$ 615 milhões conforme os padrões contábeis GAAP.

    A margem bruta non-GAAP foi de US$ 769 milhões, evidenciando a eficiência operacional fora dos custos extraordinários de aquisição e reestruturação.A expectativa é de que a conclusão da transação aconteça na segunda metade de 2025, sujeita à aprovação regulatória.

    Após a finalização, os resultados financeiros da Altera deixarão de ser consolidados nos balanços da Intel.

    Reprodução/Intel

    Declarações dos executivos envolvem confiança e otimismo

    Lip-Bu Tan, CEO da Intel, destacou que a transação demonstra o compromisso da companhia com foco estratégico e fortalecimento financeiro:

    A liderança de Sandra deixou um legado importante, e estamos confiantes de que Raghib é o líder ideal para a nova fase da Altera. Com a expertise da Silver Lake, aceleraremos ainda mais a criação de valor

    Lip-Bu Tan, CEO da Intel

    Já Hussain, futuro CEO da Altera, demonstrou entusiasmo com os novos rumos: “Com o suporte da Silver Lake e foco total em FPGAs, estamos preparados para entregar soluções revolucionárias que moldarão o futuro da computação impulsionada por IA”.

    Leia também:

    Perspectivas para o futuro da Altera

    A separação da Altera do controle total da Intel sinaliza um novo ciclo de inovação em uma das áreas mais promissoras da tecnologia moderna. Como empresa independente e com o respaldo da Silver Lake, a Altera deve ganhar agilidade para investir em pesquisa, lançar produtos mais rapidamente e atender nichos em plena expansão, como automação industrial inteligente, defesa digital e sistemas embarcados de alto desempenho.

    A movimentação também reforça a tendência de reconfiguração do setor de semicondutores, onde parcerias estratégicas e independência operacional tornam-se chaves para a liderança tecnológica em um mundo cada vez mais orientado por inteligência artificial.

    Fonte: Intel

  • Intel agrees to sell controlling stake in Altera chip business

    Intel on Monday announced that it has entered into a definitive agreement to sell 51% of its Altera semiconductor business to Silver Lake, a private equity firm. The deal, which values Altera at $8.75 billion, will make Altera “operationally independent,” Intel said in a press release. Intel will retain 49% ownership in Altera, which will […]
  • Intel agrees to sell controlling stake in Altera chip business

    Intel on Monday announced that it has entered into a definitive agreement to sell 51% of its Altera semiconductor business to Silver Lake, a private equity firm. The deal, which values Altera at $8.75 billion, will make Altera “operationally independent,” Intel said in a press release. Intel will retain 49% ownership in Altera, which will […]
  • Ações da Intel atingem os níveis mais baixos dos últimos 16 anos

    Ações da Intel atingem os níveis mais baixos dos últimos 16 anos

    Na última terça-feira, as ações da Intel fecharam a US$ 18,13, uma queda de 7,36%, e o valor de mercado caiu para US$ 79,06 bilhões. Os números representam o valor mais baixo da empresa desde julho de 2009, refletindo a queda drástica na demanda por CPUs e produtos da empresa.

    O setor de tecnologia de ponta foi significativamente impactado pelas tarifas de importação introduzidas pela administração do presidente Trump. Com isso, a Intel sofreu uma queda histórica no valor de mercado e ações, atingindo o nível mais baixo em 16 anos.

    A baixa é parte de um movimento mais amplo, com empresas como AMD (-6,5%), Qorvo (-9,9%) e Micron (-4,1%) também enfrentando baixas históricas. Apple, Arm, Nvidia, Qualcomm e TSMC registraram perdas similares.

    Notícias Relacionadas:

    Desafios

    Créditos: Intel.

    As tarifas de importação podem afetar drasticamente empresas como AMD e Intel, mesmo com os chips ainda livres de taxas punitivas. Se os PCs ficarem 20% mais caros nos EUA, a demanda por esses produtos deve cair e os papeis das empresas irão desvalorizar ainda mais.

    A AMD e a NVIDIA possuem produção terceirizada em Taiwan, China e Malásia. A Intel tem 30% da sua produção terceirizada e necessita reduzir dependência de ferramentas de fabricação externas.

    Com as tarifas de importação, os custos ficam elevados num cenário onde há incertezas sobre a demanda por produtos da Intel. Além disso, a empresa precisa de um sucesso com o processador Panther Lake (tecnologia 18A) que será lançado no final do ano.

    Em resumo, os problemas da Intel não se resumem às novas tarifas da administração Trump, com a empresa já numa situação frágil.

    Crise antiga

    Créditos: Intel.

    A situação crítica da Intel não é de hoje, apesar de se agravar com as novas tarifas de importação anunciadas pelo governo Trump. Em agosto do ano passado, a empresa demitiu 15 mil funcionários, cortando R$ 60 bilhões em custos. No mesmo mês, a empresa já estava com o mesmo valor da Open AI.

    Outros números que indicam a situação precária são que, em março deste ano, os processadores Ryzen venderam três vezes mais do que seus concorrentes da Intel. Com isso, a AMD conquistou uma renda cinco vezes maior do que sua concorrente.

    Faz menos de um mês que Lip-Bu Tan assumiu como novo CEO da Intel. Ele foi bem recebido pelo mercado, traçando os planos da empresa para acelerar a reestruturação da gigante dos chips. Em sua primeira conferência, Lip-Bu Tan prometeu consertar “o que há de errado” com a empresa, mas ele poderá não ter tempo hábil para consertar tudo.

    Evidente que nem tudo está perdido. Em fevereiro, a Intel registrou o segundo maior crescimento em 2025 após prometer chips de IA feitos nos EUA. Porém, a empresa ainda está numa situação de risco.

    Fonte: SeekingAlpha.

  • UALink 1.0 é oficial: nova tecnologia aberta conecta até 1.024 GPUs e desafia domínio da NVIDIA

    UALink 1.0 é oficial: nova tecnologia aberta conecta até 1.024 GPUs e desafia domínio da NVIDIA

    O consórcio UALink oficializou a especificação final da tecnologia UALink 1.0, estabelecendo um novo padrão aberto de interconexão para aceleradores de inteligência artificial e computação de alto desempenho (HPC).

    Com suporte para até 1.024 GPUs ou outros aceleradores em um mesmo sistema, a iniciativa visa competir diretamente com o NVLink, tecnologia proprietária da NVIDIA amplamente usada em clusters como o Blackwell NVL72.

    Criado por gigantes como AMD, Intel, Google, Apple e Broadcom, o UALink quer democratizar a construção de superestruturas de IA ao eliminar a dependência de soluções exclusivas — e caras — da NVIDIA.

    Velocidade e eficiência em foco

    O UALink 1.0 oferece uma taxa de transferência bidirecional de até 200 GigaTransfers por segundo (GT/s) por faixa, com sinalização a 212,5 GT/s para acomodar correções de erro e codificação. As conexões podem ser configuradas em x1, x2 ou x4, atingindo até 800 GT/s por link nas versões de quatro faixas.

    Cada sistema baseado em UALink pode escalar horizontalmente com até 1.024 aceleradores conectados por switches, cada um com um identificador único de 10 bits para assegurar roteamento preciso e desempenho determinístico em até quatro racks.

    Reprodução/UALink

    Baixa latência, alta conectividade

    As conexões aqui foram otimizadas para cabos de até 4 metros, entregando latência de ida e volta inferior a 1 microssegundo, mesmo com cargas de 64B ou 640B. A pilha de protocolos é dividida em quatro camadas otimizadas para hardware: camada física, de enlace de dados, de transação e de protocolo.

    A camada física é baseada em padrões Ethernet (como 200GBASE-KR1/CR1), enquanto a camada de enlace agrega dados em unidades de 640 bytes, aplicando verificação de integridade (CRC) e lógica de repetição opcional.

    Transações diretas e operações entre memórias

    A camada de transação chama atenção por ter endereço comprimido e eficiência de até 95% no uso do protocolo durante cargas reais. Ela também suporta operações diretas entre memórias — leitura, escrita e transações atômicas — mantendo a ordem entre espaços de memória locais e remotos.

    Com esse nível de integração, o UALink se posiciona verdadeiramente como uma solução robusta para Data Centers que exigem escalabilidade, desempenho e interoperabilidade entre diferentes fabricantes.

    Reprodução/UALink

    Segurança embutida e suporte à computação confidencial

    O UALink também traz recursos avançados de segurança, como o UALinkSec, que implementa criptografia e autenticação diretamente no hardware. Isso garante proteção contra violação física e permite o uso de ambientes de execução confiáveis (TEE), como o AMD SEV, Arm CCA e Intel TDX — fundamentais para a chamada Computação Confidencial.

    Além disso, a arquitetura permite o conceito de “Virtual Pod Partitioning”, onde diferentes grupos de aceleradores operam de forma isolada dentro de um mesmo sistema físico, possibilitando cargas multi-tenant em infraestruturas compartilhadas.

    Gerenciamento moderno e integração via APIs

    A gestão dos Pods UALink será feita por meio de agentes de firmware e softwares de controle integrados a interfaces padrão como PCIe e Ethernet. O sistema traz suporte completo a APIs REST, telemetria, controle de cargas de trabalho e isolamento de falhas, atendendo aos requisitos de operações modernas em larga escala.

    Com a chegada da especificação UALink 1.0 de 200G, as empresas do consórcio estão construindo um ecossistema aberto para interconexão de aceleradores em escala. Estamos empolgados para ver as soluções que surgirão no mercado e como elas impulsionarão a próxima geração de aplicações em IA

    Peter Onufryk, presidente do consórcio UALink

    Leia também:

    A NVIDIA segue liderando o setor com soluções como o NVLink e os racks Blackwell NVL72, que conectam até 72 GPUs por rack e escalam para 576 GPUs em um pod. Em 2026, a empresa planeja lançar a plataforma Vera Rubin com suporte para até 144 GPUs por rack, enquanto o Rubin Ultra, previsto para 2027, aumentará essa capacidade para 576 GPUs por rack.

    O UALink, porém, representa uma mudança significativa ao permitir a construção de arquiteturas semelhantes usando componentes padronizados e acessíveis, o que pode impulsionar novos concorrentes e reduzir a dependência de uma única fornecedora.

    Fonte: UALink

  • Intel e TSMC estão formando uma joint venture para fabricação de chips

    Intel e TSMC estão formando uma joint venture para fabricação de chips

    A a INTEL e a TSMC teriam teriam chegado a um acordo provisório para criar uma joint venture que operará as instalações de fabricação de chips da Intel. As informações são do The Information e, conforme a reportagem, a TSMC teria uma participação de 20% no novo empreendimento.

    Da sua parte, em vez de financiar sua participação com capital, a TSMC compartilhará de suas práticas de fabricação de chips com os funcionários da Intel e os treinará. O investimento em contratação de pessoal, locais e materiais seria, então, da Intel.

    A notícia vem menos de um mês após o investidor e empresário Lip-Bu Tan ser nomeado CEO da Intel. Na época, foi relatado que Tan estava procurando fazer mudanças radicais na empresa e ele prometeu traçar planos para acelerar a reestruturação da gigante dos chips.

    Notícias Relacionadas:

    Sob nova direção

    Créditos: Intel.

    O novo CEO foi bem recebido pelo mercado, e as ações da Intel registraram a alta de até 12% no pregão estendido após o anúncio. Em sua primeira conferência, Lip-Bu Tan prometeu consertar “o que há de errado” com a empresa. Anteriormente, ele já tinha prometido o lançamento de Panther Lake em 2025 e Nova Lake em 2026.

    Nascido na Malásia, Lip-Bu Tan é de ascendência chinesa e fez sua carreira nos Estados Unidos. Antes de assumir a Intel, liderou a Cadence Design Systems entre 2009 e 2021, empresa especializada em software para design de semicondutores. Durante sua gestão, ele impulsionou a inovação, mais que dobrando a receita da empresa.

    Tan também é um investidor renomado, tendo fundado administrado a Walden Catalyst Ventures e presidido a Walden International, focada em capital de risco no setor tecnológico.

    Recuperando-se

    Créditos: Intel.

    A Intel anunciou aposentadoria de Pat Gelsinger, o ex-CEO, em dezembro do ano passado. Em março, ele virou chefe de tecnologia na Gloo, uma plataforma para IA com base em morais religiosas.

    Sob sua gestão de seu antecessor, a empresa tentou se reinventar investindo na fabricação de chips para terceiros, mas o alto custo da estratégia gerou preocupações entre investidores.

    Outro fator que influencia a decisão da Intel de fazer uma joint Venture com a TSMC teria sido a administração Trump, que deseja impulsionar os esforços de recuperação da empresa. Enquanto isso, os executivos estão preocupados com a possibilidade de demissões em massa.

    Em agosto, a Intel demitiu 15 mil funcionários, cortando R$ 60 bilhões em custos. No mesmo mês, com a baixa no valor dos papéis, a empresa estava com o mesmo valor da Open AI.

    Fonte: The Information.